"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

Arquivo do blog

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Palavra relevante

Palavras relevantes.
Palavras revelantes.
À revelia,
Revelou-me a fotografia.
Era colorida
Em preto e branco.
Nero e Bianca.
Nu e cru.
Nua a Lua,
Relevo horizontal,
Demos Oi e tchau
Em uma só palavra
Relevante.
Revelante.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Revoltas na América Latina

Estou em Buenos Aires para acompanhar como cientista político as eleições. Sigo cético. A vitória de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner não parece inspirar o povo. Há felicidade genuína nas ruas, mas também há evidente divisão no país.
Céticos estão agora votando: em branco.

Na Argentina, assim como no Brasil, as políticas neoliberais e o governo não exatamente mantenedor de suas promessas causam vertigem no povo. A esperança é depositada nos viés contrários. O estelionato eleitoral se faz presente. 

No entanto, resta saber se o presidente eleito, que se reunirá logo mais com o atual Maurício Macri, irá dar continuidade à austeridade ou seguirá marcha fúnebre chilena que prega a morte do governo irresponssível.

São 4 h da manhã e as ruas finalmente dormem. Daqui a pouco acordam para mais um dia comum de trabalho, desta vez com um novo presidente eleito, o qual promete uma vida mais amena ao aguerrido povo argentino. A vitória da desigualdade não pode permanecer.

A continuar.

Domingo para segunda, 27 para 28 de outubro de 2019. 4 para 5 h da manhã.  O ex-presidente Lula agradece a mensagem de aniversário do presidente-eleito da Argentina. E a mensagem do povo. Recebeu como presente de aniversário a eleição de Fernandez. Mas também fez aniversário a morte de Nestor Kirchner.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Religião


Religião Fata Morgana
Sou da mesma religião dos Golfinhos
Creio no sorriso e no canto
Gosto do mar e do ar
Acredito no nadar'e'm piruetas
Aprecio a lunar passagem
Admiro a náutica paisagem e a miragem
Desértica das ideias oceanas
Creio sim no poderoso trovão
Que faz Yamandú ou Zeus em vão:
Quando chove e as ondas vêm
mergulho no meu subterfúgio:
O mar infindo das coisas aquáticas;
A verdade funda das marés sem vermute.
Drummond é nosso deus-pai-mãe-filho
E tinha razão, não tem mais pois morto
Hipossuficientes, cremos na cidade escrita
Por ele, estava lá todo nosso mistério.
Que erro, que sério!
21/10/2019

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Jamais esquecerei o seu sorriso.

Jamais esquecerei o seu sorriso.

Esses erros são os três tempos gregos agindo
Como três tigres no trigo
Aiônico, errei-te
Kairótico, perdi-me
Cronolögico, contei contigo
Como quem conta a temperatura do mar gelado
Como meu coração se fez

Há tubarões, no entanto

Nas quentes águas de suas procelas, a tempestade perfeita
Jamais esquecerei a miragem
A paisagem, a passagem
E o seu sorriso
.


Enquanto víamos juntos aquele filme
Dos pecados sob o Equador, o Sol
Punha-se e a Lua nascia a sós
Como eu
e
O frio do vento sul
amansava nossos seres
 mais íntimos
E sem a plural passagem da estação sem flores
 acumulamos
o nada
 e o tudo
em espaços opacos

Reservados ao vácuo do tempo inconjunto,
Que tristeza, que momento vazio
De sentido , de esperança justa.
Pedi e perdi a fé doce
Como a faca

Mas renovei a vida ao te encontrar
Com todas as forças da natureza
Dos dentes maiores do que o mundo
Da contagiante beleza
À estonteante sabedoria
A confusão mental em mim
Se instaurou como lima em pedra dura
E o vírus amoroso se reinstalou
Com o bicho-do-pé-de-moça - que não re-movi.

Então firmamos um devir enigmático
De ser feliz pelo que der e vier
Agradeço a náutica passagem
A Lua flutuante e o seu sorriso que cativa
A-todos-no-instante.
Jamais esquecerei o seu sorriso!


Je suis fatigué

Cansa-me também.
Meus olhos também estão fatigados.
Sonho acordado e durmo sonhando.
Parece que quando estou respirando não estou
E estou não estando.
A propósito, não há um.
De propósito, fico sem rumo.
E proponho está caminhada.
Uno ao nada.
Múltiplo ao uno.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

I can t sleep

I cannot sleep anymore

I can't sleep anyway

I can not sleep more away

I can wait any and how


Since I've found you I can't sleep for six days
Since I've found me I can breath for 6 hours
Since I lost myself I can't sketch The O2
Since I can't sleep the dreams are the A3 reality.

What is free if not a doom?
What is a gift if not the sky?
What is the sky but the Earth.
What is sleep if not a fly?
What if you show me up your smile?
This is the real deal and why I can (' t)
Sleep for ever any and more.

225 people reading me since Italy, says the statistics.
Only 1 from Brasil watchs you, I can tell, you know.
The time below; the bellongs above and the feelings aside.
I can't forget your smile.

25/09/19

What is that

What is that? Drafts.

I don't remember my name. I guess she does. Does she? I would like to remember where. Where I came from. Then I remember that there is only one planet. Liveable. What else? This is our only planet. What us? Every-one. Why to pretend to have another and do not care about environment? Is this a kind of disease, sickness in humanity when we put the machines over us? The modern alienation is reverse: we are transforming ourselfies into machines.

To be honest, sometimes I feel like an alien thinking about the planet. But I am satisfied with the cosmonaut point of view. From the space and aiming Earth we can't see human (kind-ness) except by it('s) biggests works. Panama Canal, Artificial Islands of Qatar or The Great Wall of China et caterva. Lights at night, yes. But it could be thunders. Infinite electric thunders. Is this what we are preparing to be -c/ome' on? One is the awsner or the Q. The future
Be-long(s) to the kids or the odds? The old mindset is returning to power. And the beliefs of 15 th centuries are mandatory school elements. The Earth is now flat. In a few years probably the Sun will circunnavigate us. We are creating hair on egg's-ur-f 'ace. This is aproblem. And a human problem. The times are a hanging, Bob. Achange. Archangel s in search.

The solutions for the human-created problems are related only to humans? Not. If we ( or they) want to survive is necessary to rethink the way we see life and green. Ok, maybe you are doing enough, but are the big factories, companies, the governement? It is important to rethink the power: supply, demand and need. Do we need twenty four hours lights? We do need to work overnight. The World is yes a web. The past one hundred years have proofen that. If one (Air) planecrashes in South, the East can shake .  If one coin  is missvalued in Japan, the USA can buy a car. If ,if If. Enough.
Are you part of a group on whatsapp? Taking responsabilities on checking news? Or you simply aim your belly button and can't see the dusty air?

The next time you see someone in dispair, unfair, afraid, peril situation ask if it could be your future. Think like the cosmonaut: from the outter space you are nothing. From the closing Earth you are infinite. So divides your infinite with nothing to equate the only Earth rounded circle-cycle planet. You ll obtain one number. And the size-sign of this number will show you. 0 and 1. Sum. Up. Stars. The Sun can't wait for the light, expulses it.

 On the other side. Nobody is waiting for you. On the other side, music is playing outside. On the third margin of the river, the poetry meets itself with founded words. Fountain of mysteries, the Earth is a coincidence of willingness. The volition of the planet is to keep in touch with your energy. And what about your willings and wishes? The power seeks the light, the light escapes; The Earth retain, and you win the game. What game? Game over. Reset. Let's test the truthfull way, as the last time, but now with (standing) experience. What is life? A draft.

domingo, 22 de setembro de 2019

órama tópos omilías

Órama Tópos Omilías ( rascunho)

Pelo Fim da PM ( Polícia Militar, ao contrário).

palavras-chave e tralha por inserir: conhecimento, conhecer, visão, lugar de fala,
Falar, militar, estratégia, gnósis, xéro, órama tópos omilías, Milíste, Stratiotikó
stratigikí, dimiourgísete, criar, dimiourgía, criação, anaparagogí, duzentos e onze anos.



"Não acabou, (tem que acabar!) eu quero o fim da Polícia Militar!"

A Polícia Militar fazer segurança pública é uma contradição em termos. Uma contradição constitucional. É ilegal. E acontece oficialmente no Estado Brasileiro e no Estado do Rio de Janeiro há ao menos duzentos e onze (211) anos, ou desde a vinda da família real portuguesa para terras tupiniquins.

De acordo com a constituição, as forças armadas devem nos defender do inimigo estrangeiro, defender as fronteiras da nação. Garantir a ordem, sim, em casos extremados. MAs há um novo normal. E qual é o (novo) normal? A atuação ilegal e ilógica.

Portanto, é mais que chegada a hora da mudança da lógica da polícia no Brasil. Não estamos em guerra para nosso próprio povo matar nosso próprio povo. Isso não faz sentido algum. Se há guerra entre facções criminosas a Polícia não pode fazer parte disso, o Exército não pode fazer parte disso. Se alguém acha que pode é milico. E milico é oficioso. Ilegal.

Em verdade, a guerra entre facções dá-se sobretudo pelo crime organizado. Tem-se que combater tal crime com mudanças de lei, investimento em inteligência, e não transformando nossas cidades em campos de batalha, com armas de guerra: o traficante não produz as armas do Exército, então como elas chegam até ele? Quem são os senhores da guerra?

Claro está: erros acontecem, a jornada do policial está absurda, e o Estado e sua autorização - que também somos nós na urna -  não pode ser maquiavélico: senão a corrupção reina. No entanto, não podemos fazer este processo metonímico.

Agora , a questão é a autorização e o treinamento do Estado. O PM ali no risco, acordado por quarenta e oito (48) horas, pode sim já estar "ficando louco" com tudo isso e /ou cometer tal tipo de erro de disparo pelo despreparo e insegurança psicológicas. Ele é despersonalizado, não se reconhece, é alienado de si mesmo.

No entanto, ele é autorizado e se cria um novo normal. Sua robotização militar, ou alienação inversa em outros termos, faz com que ele não se reconheça no cidadão por ele alvejado. Mas ocorre que, por fatores culturais, instituições outras, como a igreja, também têm aí sua importância, preponderância sociológica. Enquanto houver crenças, haverá bem e o mal. E nesta batalha não finita, demiúrgica, maquineísta, suicida, darwinista-lombrosa-social não há lugar para a esperança e apenas para o aplainar: o novo normal.

Assim sendo, somente novas forças políticas podem mudar as leis e exigir a retratação do Estado. Em uma palavra, para as forças políticas serem efetivas é preciso a ação popular. Enquanto o povo estiver preocupado com a selfie mais do que com o other self viveremos sem saber até quando ainda estamos vivos, e de onde vem o tiro. A culpa da polícia e da violência é sim nossa, sociedade militarizada.

sábado, 21 de setembro de 2019

Querer sobrevem

"Todos os caminhos, nenhum caminho."
 Nenhum caminho, todos os caminhões.

 Atoleiro de concreto; pedras de cimento.
 Semente de passado. Listras no asfalto, amarelas.
 Passo ao estado de natureza-morta. Cartas à prova. Vista.
 Retorno à contigüidade, com trema.
 Estar-com; ser-em-si.
 Movimento impensado.
 Apensado ao jogo não jogado.
 Sigo no caminho do meio. Meio perdido. Meio achado.
 Acho que encontrei o que havia perdido.
 Percebo que perdi o que havia achado.
 Estou de lado,
                    caminhando qual
 siri.
 Malandra é a gata em si, de bigodes.
 Acertamos o pulo quando encontramos.
 Bate o relógio talhado.
 Subo no telhado, vejo a Lua.
 Desço pelo andaime, a gravidade.
 Longa gravitação universal.
 Universo desta folha de papel.
 À Moda antiga, telegrafa o instante digital.
 Querer sobrevém.
 E você? 

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Tempo de poesia

Tem um tempo de poesia
Nas suas colocações
A certeza absoluta
E o sabor mel

A vontade assegurada
E o querer bem
Mostram para mim seu ser
E meu bem saber

Saber até sabermos
Sentir até sentirmos
O infinito de Vinícius
Vamos?

Queremos!

Luz interna
Sempre tenra
Tempo quieto
Tempo quisto
Estar contigo agora
Vejo-te a toda hora
Em pensamentos
Na silhueta de outra pessoa
E em cada banca de jornal
Vislumbre-esperança

Vago ao lume
E recebo um alô!
Que bela vista!
Que bela dor!
A dor de ser querido
A querida dor.
Sem dor, amor, é vago.
O tempo de poesia cabe
Neste espaço.






sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Estátuas e cofres do Rio

Indo pro trabalho, passei por Tim Maia e...
Lembrei-me do azul da cor do mar!
Cheguei então à Copacaabana e fui ser-estar...
Com Drummond; e, agora, José!
Ao fim do dia encontrei Dory e Carolina.
Mas que Saudades da Bahia!
Lembrou-me então Clarice quem disse ser
Que a verdade está em alguma parte, mas é inútil pensar;
não a descobriremos e, no entanto, dela vivemos.

Assim, assim Cazuza me chamou para estar-ser com Renato
e sua legião do bem.
Ele ia pegar o voo para outro asfalto, mas no vlt perdeu o trem.
Juntei, com força, meus bluecaps
E encontramo-nos com / uma ideologia no Galeão!
O voo certo era mesmo pra Bahia, aduzi
Mas me deixaram no Santos Dumont!
Azul era a cor do mar, e da cia aérea.
Que mistério, que mistério!
O riso e o erro de ser sério.

30-08-19

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Fresh bread...

Fresh bread...
Carne fresca/ pão fresco.
Uma confusão linguístca
Bíblica, um erro
De tradução ou maiêutica
A carne é o pão
O pecado é a gula
Comer é perdoar
O sangue a derramar
A carne-pão não peca
O pensamento-sangue sim
Santo Agostinho já dizia:
"O pecado não está na carne, mas no pensamento."
O último nível de jejum islâmico concorda.
Carne fresca, pão fresco.

Marxismo de direita

Marxismo de direita?

Marx era totalitarista? Não. Acho que é essa confusão que estão fazendo no caso de chamarem o nazismo de esquerda ou de semelhante a comunismo. Não se prega a e
liminação simbólica das diferenças, mas sim a econômica. Isso que entendo do Marx e do marxismo mais ortodoxo. Marx mesmo fala (estou parafraseando!) que em um sociedade igualitária você pode ser pescador de dia, padeiro à tarde e jogar futebol à noite! Quer dizer, todas as contradições e desenvolvimentos políticos, sociais, culturais imbuídos no ser humano teriam espaço e seriam admissíveis, possibilitadas justamente pela "liberdade de" e "liberdade para". ... O totalitarismo é o oposto... a centralização estatal institui não apenas a igualdade social pela economia mas também pelo pensamento... daí podemos dar como exemplo o impedimento do pensamento diverso, da diferença, da falta de liberdade... logo, a inflexibilidade, o conservadorismo e o pensamento não crítico: a bitola.... alienação em larga escala!... Daí o risco também de Hitler e Mussolini decaírem em Maduro (Chavez) ou na Coreia do Norte... o perigo é confundir a censura à imprensa e a diversidade de pensamento e liberdade política com liberdades liberais não meramente econômicas... sem atomização e individualismo, no entanto.

17/08/2017.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Seus seis ou sete cosmos

Seus seis ou sete cosmos
Sinto
Saudades de seus poemas
De sua luz interna
Sempiterno
Sempre tenra
Saudades das noites de antemão
Sabidas
Subidas e descidas na vida
Do degrau da casa
de sua cidade natal
Saudades das férias aí
Contigo, sem ti
Éramos amigos, e partimos

Partilhávamos a praia, e parimos
Poesia, música e ritmo
Dedilhando o sabor rural
Decidimos não mais nos ver
Ouvir, ler ou quaisquer contatos

Íntimos, temíamos
Que seria tudo resultado da luta
Do feminismo que se-nos-aproxima
Ao nos distanciar
da conexão individual
Para o misticismo
Somos poeira interpretando
Cismos
somos tolos a simular o
Cosmos
Adeus, mundo achista!
À deusa, mundo machista!

Poemas sobre o suicídio
Do mundo enquanto truísmo
Apenas engodos, engordo
E recordo do coração corado
De vergonha pelo achado
À coincidência das vontades
Sucumbente,
O mundo latente atina
E se nos aproxima, nos distancia


Nós, distância nos nós
Tu te aproximas e eu tatuo
o eu no egoísmo do céu
Pois falta-me vós no infinitivo
D'ela, eles parecem ser
E são, os inimigos do cão

Santo Antão, me sentindo
Vazio , escapo qual a luz
E o buraco engulo perfiliado
Vácuo, no infinito do espaço
Tempo, rememorador de momento
Tendo a lhe pedir perdão
Por não, pelo sim e os entãos
Miseravelmente me enriqueci de mim
E não deixei nada a ti
Sorriso não há mais
Nem vontade de
Estou farto de mim

Amizade
A cores, ao vivo e à tela
Quero-te interna, inteira e íntegra

sábado, 22 de junho de 2019

Informações


Informe à forma
Que ela é
Informe
E conforme forma
Conforma amorfa
De modo informal
Formando o caos
Formata-se a ele
E formula ela
A fórmula formosa
De ser formada em prosa
Formando então uma receita
De forminhas inteiras
Sem nada
Com tudo
Sem tudo
com nada
E em forma
Caminha a formular
Pensamentos novos
Metamorfosos. 

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Sabe o que eu queria

Sabe o que eu queria?
Cada dia
Fazer-te uma poesia
Com um diferente bom dia!
Cumprimentaria os astros;
Saudaria a cumplicidade;
Nomearia os pronomes
Procurando por ti.
Ei-lo
Pronto,
posto aqui.

Bom dia, Sol
Bom dia, querida
Bom dia, céu
Bom dia, vida
Bom dia, flor, amor, clichês...
Bom dia, rosa, margarida, Rima?
Bom dia, melão!
Por quê não?! Adoro melão!
Bom dia, cor
Bom dia, cinza
Bom dia, gata
Bom dia, aguerrida
Bom dia, coração
Bom dia, amiga
Bom dia, mão 
Bom dia, linda
Bom dia, felicidade
Razão de
Minha lida
Bom dia, manhã 
Quero-te ver em seguida
Seguidos dias
Segundos inteiros
De segunda-feira
À segunda-feira
E quando cansares dos meus Bons dias
Te darei boas noites
Todos os dias!
Pois a noite é o finito do dia.

domingo, 16 de junho de 2019

Nada a declarar

Apenas imposto de renda.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Aman ty kyr

"Mantiqueira que Chora"


Conta a lenda que vivia uma Princesa Encantada da Brava Tribo Guerreira do Povo Tupi. Seu nome, o tempo esqueceu; seu rosto, a lembrança perdeu. Só se sabe que era linda. E era tão linda que todos a queriam, mas ela não queria ninguém. Vira homens se matarem por vê-la. Tacapes velozes triturando ossos, setas certeiras cortando as carnes. Como poderiam amá-la se não amavam a si próprios?


A bela princesa se apaixonou pelo Sol, o guerreiro de cocar de fogo e carcás de ouro que vivia lá em cima, no céu, caçando para Tupã. Mas o Sol, ao contrário de tantos príncipes, não queria saber dela. Não via sua beleza, não escutava suas palavras nem detinha para tê-la.

Mal passava, cálido, por sua pele morena, sua tez cheirando a flor, mal acariciava seus pelos negros, suas pernas esguias e, fugaz, seguia impávido a senda das horas e das sombras. Mas ela era tão bonita que senti-la nua, seus pequenos túrgidos seios, seus lábios de mel e seiva, sua virginal lascívia, acabaram também encantando o Sol. E o Guerreiro de Cocar de Fogo fazia horas de meio-dia sobre o Itaguaré...

A Lua, mal surgia sobre a serra, já sumia acolá. Logo, não havia noite. O Sol não se punha mais e não havia sono, e não havia sonho e, tão perto o Sol vinha beijar a amada, que os pastos se incendiavam, a capoeira secava e ferviam os lamaçais...

De tênues penugens de prata, plumas alvas de cegonhaçu, a Lua viu que estava ameaçada por uma simples mulher. O Sol, que na Oca do Infinito já lhe dera tantas madrugadas de prazer, tantas auroras de puro gosto, se apaixonara por uma mulher...

E tanto, de tanto que Tupã quis saber o que era, que a Lua, cheia de ódio, crescente de ciúme, minguante de dor, se fez um novo ser de noites-sem-lua e foi contar tudo para Tupã. Como uma simples mulher ousou amar o Sol? Como o Sol ousou deter o tempo para amar alguém? Que ele nunca mais a visse! Mas o Sol tudo vê!... 

Tupã ergueu a maior montanha que existia e lá dentro encerrou a Princesa Encantada da Brava Tribo Guerreira do Povo Tupi. O Sol, de dor, sangrou poentes e quis se afogar no mar. A Lua, com a dor de seu amado, chorou miríades de estrelas, constelados de prantos de luz. Mas nenhum choro foi tão chorado como o da Princesinha, tão bela, que nunca mais pode ver o dia, que nunca mais sentiria o Sol... 

Ela chorou rios de lágrimas, Rio Verde, Rio Passa Quatro, Rio Quilombo, Rios de águas límpidas, minas, fontes, grotas, ribeiras, enchentes, corredeiras, bicas, mananciais. Seu povo esqueceu seu nome, mas chamou de Amantigir, a “Serra que Chora”, Mantiqueira, a montanha que a cobriu.
Conta a lenda que foi assim...



( Trecho da peça “A Fantástica Lenda de Algures”)



retirado de outro blogue http://encantosprair.blogspot.com/2015/01/serra-da-mantiqueira-serra-que-chora.html

domingo, 27 de janeiro de 2019

deuszeusdia

"Deus" siginifica "Brilho" ou "Dia".
Apenas.

obs.: este texto é uma pesquisa em andamento sobre a origem do termo. Etimologia SZ...

Deus, Zeus, Jove, Dyeu, Dyeu-peter (vocativo), Júpiter, Juppiter, Zeus Pater, Deus Pai, Pai leva o sentido de "Peter"(Petrus, Pedro, Pedra, Rocha), "Mantenedor da Casa", Tuesday, Tiwaz até Saturday, ou seja, Dia de Saturno. Ou dia claro, brilho, dia.

Deus (português),

Zeus (grego),

Jove ( jovis ou iovis em latim)  genitivo do grego. Significa brilho, brilhar, brilho do dia-, ou o céu claro e em derivativo, céu. Como em inglês heaven e god. Ou seja, céu com sentido de paraíso e deus (genericamente).

 Dyeu

 (brilhar em proto-indo-europeu. Talvez do Sânscrito deus Deva, na tradução siginifica "o que brilha" e Diva, do dia, Avestano dava: espírito, demônio"; grego delos "claro"; do latim dies, dia e deus, que significa deus também em português, Gaélico Diw, Bretão deiz, ou seja dia; armeniano Tiw, que se traduz por "dia"; Lituniano dievas, "deus", e diena, "dia"; igreja eslava[onica] arcaico dini, polonês dzién, russo den "dia", norueguês arcaico tivar, "deuses", inglês arcaico Tig, com o genitivo Tiwes, nome de um deus),

Júpiter

( a ver os parênteses a frente, por hora só em inglês:

also Juppiter, c. 1200, "supreme deity of the ancient Romans," from Latin Iupeter, Iupiter, Iuppiter, "Jove, god of the sky and chief of the gods," from PIE *dyeu-peter- "god-father" (originally vocative, "the name naturally occurring most frequently in invocations" [Tucker]), from *deiw-os "god" (from root *dyeu- "to shine," in derivatives "sky, heaven, god") + peter "father" in the sense of "male head of a household" (see father (n.)).

The Latin forms Diespiter, Dispiter ... together with the word dies 'day' point to the generalization of a stem *dije-, whereas Iupiter, Iovis reflect [Proto-Italic] *djow~. These can be derived from a single PIE paradigm for '(god of the) sky, day-light', which phonetically split in two in [Proto-Italic] and yielded two new stems with semantic specialization. [de Vaan]

Compare Greek Zeu pater, vocative of Zeus pater "Father Zeus;" Sanskrit Dyaus pitar "heavenly father." As the name of the brightest of the superior planets from late 13c. in English, from Latin (Iovis stella). The Latin word also meant "heaven, sky, air," hence sub Iove "in the open air." As god of the sky he was considered to be the originator of weather, hence Jupiter Pluvius "Jupiter as dispenser of rain" !704), used jocularly from mid-19c.);

Tuesday

(Inglês arcaico tiwesdæg; Proto-germânico Tiwaz "god of the sky,"deus do céu, identificado na tradução do dia da semana com o germânico Tiw, que é na correlação deítica românica o deus da guerra Marte, Mardi em francês, no italiano martedi, no latim die Martis, no grego Aros hemera[ Hemera (em grego: ?µ??a, "Dia"), na mitologia grega, era filha de Nix (a noite) com Érebo (as trevas), uma divindade primordial e a personificação da luz do dia e do ciclo da manhã. Segundo o poeta romano Higino, teve um romance com seu irmão Éter e com ele teve três filhos, Terra (Gaia), Coelum (Urano) e Mare (Tálassa). Nasceu junto de Éter e das Hespérides. Também era chamada de Amara (?µa?a, "Dia").

Os romanos a chamavam de Dies]; e segue...

Dienstag em alemão e em holandês dinsdag é uma tradução de um termo em latim para "deus da guerra", Thinxus, que chega a nós pela tradição greco-latina na correlação deítica mitológica, mas Tiw se correlaciona com Zeus, ou seja o deus do céu, o pai dos deuses ou deus pai: zeus pater, ou iupitter ou Júpiter, filho de Saturno e pai de Marte,

 Wednesday [wodans day, dia de mercúrio e dia do meio ],

Thursday[ dia de Thor, o Trovão, também tradução emprestada do pelo Latim para o Jovis dies, ou dia de Júpiter, que era o deus latino identidicado com o Germânico Thor, do italiano giovedi, francês antigo juesdi e espanhol jueves, também tradução emprestada do grego dios hemera, ou o dia de Zeus. Importante que esse brilho do trovão Thor também é a tradução para Dyes, dia, Deus... Zeus... todos temos a imagem de Zeus com o trovão na mente, certo?]... Os dias da semana também nos explicam essa matemática poética mitológica...

Martes[ terça], Miercules... Jueves [quinta]...), quinta lembra quintilis, o quinto mês do calendário em que nasceu Júlio César, na época em que ele nasceu o ano começava em Março, no entanto! E ele realizou reforma no calendário e em  homenagem ao deus Janus o calendário foi mudado, mais meses foram criados e o ano passou a  começar em janeiro (Janus, o deus do início, das mudanças, com as faces viradas... e após sua morte o senado Romano colocou o mês de Júlio em sua homenagem...mas aí tô fugindo um pouco do escopo,... se bem que não porque o nome do Júlio César Era Gaius Julius Caesar;... ou Caio... Gaius lembra Gaia...

e

Saturday

 (Sábado em inglês e dia de Saturno. Saturno é um deus romano do tempo equivalente ao grego Cronos. É um dos Titãs e filho do Céu [Urano] e da Terra [Gaia] ; Saturno é o pai de Júpiter),

Iupitter em latim, Zeu Pater, Dis Pater e deus pater em grego, Dyàu?píta? em sânscrito ;

 Saturno é o deus romano do dia, comumente identificado com Cronos na mitologia grega. Aqui Zeus é filho de Cronos [o tempo, o Titã mais jovem] e Reia [também uma das 12 Titãs.] -Curioso o número 12 hein!




 Aliás, vamos de wikipedia para a história dos e das Titãs : Segundo Hesíodo, no princípio surge o Caos (o vazio) e dele nascem Gaia [Gaia, Geia ou Gé (em grego:  Γαία transl.: Gaía, Terra...daí geo, geografia, geóide e etc], Tártaro (o abismo), Eros (o amor), Érebo (as trevas) e Nix (a noite).[1]

Gaia gerou sozinha Urano (o Céu), Ponto (o mar) e as Óreas (as montanhas).[1] Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados".[1]

Com Ponto, Gaia gerou Nereu: É um deus marinho primitivo, representado como um idoso o velho do mar. Além de Fórcis, Ceto, Euríbia e Taumas.

Com Urano, Gaia gerou os doze titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe e a amada Tétis; por fim nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.


e ainda!!!

Período após haverem concebido os titãs, Urano e Gaia geraram os três ciclopes e os três hecatônquiros.

Como fosse Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder desses filhos, quais tornar-se-iam poderosos, e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, clamou pelo favor de seus filhos titãs e pediu auxílio para libertarem os irmãos e vingarem-se do pai. Dos doze irmãos, porém, somente Cronos aceitou a conspiração.

Gaia então retirou do peito o aço e com o auxílio de Nix, dele fez a foice dentada. Concedeu-a a Cronos e o escondeu, para que, quando viesse o pai durante a noite, não percebesse sua presença. Ao descer Urano para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra.

Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os gigantes, as erínias as melíades.

Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou nova vingança.

Já havendo assumido regência do universo e se casado com Reia, Cronos foi por Urano advertido de que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém-nascido tal qual o fizera o pai. Contudo, Gaia ajudou Reia a salvar o filho que viria a ser Zeus, escondendo-o em caverna dum monte em Creta, onde seria amamentado pela cabra Aix da ninfa Amalteia. Reia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorá-lo, entregou-lhe uma pedra.  !!!



e MAIS!!!

Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais titãs com suporte de Gaia. Durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três ciclopes e os três hecatônquiros. Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Zeus realizou um acordo com os hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.

Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a intenção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. (Daí a cara-metade grega! a falta, a face de Janus e etc, cara ou coroa e as moedas! comentário meu, Yuri). Assim feito, Zeus venceu.

Noutra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Ao saber disso, Zeus ordenou que Hélio, Selene, Eos e as estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os gigantes a empilharem as montanhas na intenção de escalar o céu e invadir o Olimpo. Zeus e os outros deuses permaneceram invictos, entretanto.

Como última alternativa, Gaia enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão, para dar cabo dos deuses e seus aliados. Os deuses se uniram contra a terrível criatura e depois duma terrível e sangrenta batalha, lograram triunfar sobre a última intentona e prole de Gaia.

Enfim, Gaia cedeu e concordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma foi ela recebida como uma titã olímpica.

FIM.


Ah, lembrando que GAia também se casou com Éter!!!
Éter (em grego: Αἰθήρ , transl.: Aíther, do verbo αἵθω , aíthô, "queimar"), na mitologia grega, é a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites", diferente de Urano.


 Dyeu  + Peter [pater, father em inglês] é "pai" no sentido do homem cabeça (head) de uma casa (household), mantenedor da casa. Peter é Pedra, rocha, fundação, fundamento. Aquele que "segura" a casa, portanto, a mantém de pé. 

sábado, 12 de janeiro de 2019

Zeus mortum est ipso facto

Zeus mortum est ipso facto.

atualizado link 17/09/2019


Não erramos na aritmética, para mim, é óbvio: nosso modelo de Previdência é o de não- capitalização e o de que quem está trabalhando agora contribui para sustentar quem já parou, o que é à prova de crises. Lembram do Bamerindus?! "O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa..." Faliu, e aí?! O  HSBC Brasil comprou a massa falida e faliu... e foi absorvido pelo Unibanco que ...foi comprado pelo Itaú... o dinheiro seguro e tranquilo do comercial do falido foi-se martelado pro espaço.

O balanço da questão da previdência, a meu ver, realmente poderia ser compensado com bom uso da D.R.U. (Desvinculação de Receitas da União) e é imperativo mexer no custeio de militares. Até para a própria Segurança Nacional.

Leia-se, não é possível mais da metade do pífio orçamento militar ser para vencimentos, proventos, pensões et cetera enquanto um único porta-avião dos EUA (Estados Unidos da América) ter valor nominal maior de que todo nosso orçamento militar anual. (Quando a questão Venezuela vier e o plano Collor3-bolsonaro entrar em ação será "engraçado" ver o confisco das poupanças de capitalização para sustentar a guerra! Risos! Mas de nervoso! )

E o mais curioso: um imposto inteligente como uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), que ajudaria a vigiar movimentos financeiros Queirozianos, e pudesse com alguns centavos sanar esse "déficit" da previdência, ser tido como antiliberal.

 No limite, o que o eleitor médio do Bolso-na-ro-da pensa é que em se pagando menos impostos e perdendo-se menos dinheiro para a "corrupção" sobraria dinheiro para o país: na prática, a sonegação rola solta, Miami é logo ali, o Bank of America vem aí, os banqueiros agradecem, e o PIB (Produto Interno Bruto)  retraiu.

Quer dizer, por que o lucro dos bancos privados pode ser exorbitante, sem nenhuma obrigação para com o social e o dos públicos "não é bem assim" ? Apenas com bancos públicos, aliás, penso que daria para resolver o problema da Previdência. Quer capitalização? Que ela seja revertida para investir no país. Não para sustentar 26% do lucro global do Banco Santander, ou da FIAT, por exemplo.

 Sem xenofobia financeira, mas o que me parece é isso: o brasileiro médio eleitor-de-bolso (não mexa no meu!) não confia no brasileiro médio comum (redundante de propósito) para gerir, gerenciar e gerar o próprio PIB e quer que o estrangeiro o faça.  Amazon é de todos e meu quinhão para cá! Qual foi meu trabalho? Arrecadar seu dinheiro. Qual a minha obrigação? Férias em Miami. Ou Abu Dhabi.

Se o capitalismo venceu, continuemos a pagar 1000 no que vale 100 e sejamos todos deficitários para a sorte dos bancos. O "próximo" está aí, nu.

Portanto, não nos arrependamos quando descobrirmos que nosso modelo capitalizado de sistema e previdência financia o poderio militar chinês, russo ou americano: se as empresas destes países nos compram a preço de banana in loco, administram nossas economias indiretamente, comendo nossa terra, e multiplicam nosso dinheiro na bolsa com especulação - variando o preço de commodities - não poderemos nos surpreender quando constatarmos que o IR ( Imposto de Renda) e lucros remetidos "não" esteja contribuindo para a "ameaça chinesa" ou as "loucuras de Putin", guerras desproporcionais no Oriente Médio ou a crise dos estados brasileiros. O derradeiro não em itálico e entre aspas é irônico.

 É bem simples: eu faço (você faz) minha (sua) aposentadoria privada num banco americano, há remessa do lucro do banco para os EUA, uma guerra começa na Venezuela ou no Oriente Médio e a Rússia faz apoio contra os EUA e Brasil, quem paga a guerra? Nós mesmos! Com o referido plano Collor-Bolsonaro 3.0, a China só observa e ri em silêncio. Daí eu (você) que sou (que é) militar vou (vá tu) pra guerra e morro (vade retro), e você (eu) que é civil perde a aposentadoria e sobram as viúvas. A conta não fecha. Os parênteses invertem o eu-lírico.

No "melhor " (pior) exemplo do Rio, salários estatais vinculados à variação no preço do petróleo levaram o estado à quebra parcial. Como os governadores (presos, diga-se) tentaram resolver o problema? Deixando de pagar salários, atrasando para fazer um "overnight" escondido em uma espécie de pedalada ao contrário, obtendo lucro com o atraso no pagamento de juros!, e contando com o aporte do Santander ( que administra os salários dos servidores municipais e após a renovação do contrato de administração repassou circa 1 bilhão de reais ao Estado do Rio e este usou tal quantia para pagar o próprio pessoal ! Que estava a 3 (três), 4 (quatro) meses sem receber salários!), subjuga a população. Esta vota, lembremos. O poder vem do povo, numa democracia. (Não do pó. Apesar de que também... E haja pó!...).

Moral da história: se o preço do petróleo estiver alto, não teremos problemas para receber, em compensação não conseguiremos abastecer o carro com gasolina. Se estiver baixo, não teremos aposentadoria ou salários! Mas a gasolina cai de preço e não há inflação (porque não há demanda!). Logo, há desemprego, ausência de crescimento e de investimentos. Logo mais, recessão. Essa foi a fórmula petista ligada ao (P)MDB, numa tabelinha Dilmo-Temerosa. Se o eleitor do Bolso-no-ar-o acha que deu certo, ótimo, porque parece que não deu!

 E aí, como o Estado sem dinheiro investe em educação? Não investe. Como crescer e desenvolver sem educação? Impossível. Solução é a educação privada sem direitos trabalhistas? Fazer como a Estácio fez, (e faz e fará) e demitir por semestre 1500 (mil e quinhentos) professores para um semestre depois os recontratar pagando-se menos e com menos direitos? Educação é mercadoria?

E todo esse atrelamento que não é fogo grego, não é à prova d`uma crise de afogamento por água de ignorância. A força do Estado Americano, Chinês ou Russo não deve ser desconsiderada, correto? Porque o nosso Estado deve ser?

A solução é a recolonização de Portugal e o retorno chinês às avessas (1498 d.E.C.)? Ou é cortar parcerias comerciais sino(idais)-brasileiras, (com a China)? O Japão e/ou a Alemanha são ricos hoje sem muitas riquezas minerais globais por que não investiram na educação e por que seus Estados são fracos? O capitalismo venceu lá? Não pagam impostos? Ou será que a educação vem em primeiro lugar somando com bom uso da Máquina Pública? - Haja Deleuze para tanta máquina; haja público para  tanta inação -  Daí, da Educação, se formam bons costumes, administradores, empreendedores, pessoas éticas e probas.

Com o investimento na educação, em resumo, se resolve o problema da corrupção ( para aprender ética é preciso aprender filosofia e sociologia na escola), da Previdência ( pessoas com educação financeira não passam aperto e ainda investem no futuro) e político ( somente com aprendizagem de História não se repete os erros do passado ou da história contemporânea). O que temos? Um astronauta que vende travesseiros motivacionais. Difícil...

 O problema da Previdência no Brasil é o problema global ansiolítico: a ansiedade econômica (do Bolso) do Brasileiro o leva a remédios de desespero: fogo, fé e fruição. Logo, idade média, trevas e bruxaria. Em breve a peste retorna. Ops, já retornou!

Quando Nietzsche cita a morte de Deus pelo homem é disso do que se trata: o querer-poder leva à ausência de fruição. A potência do ser advém de sua impotência presumida. Quando se vê incapaz de agir, crê num mito salvífico. E para escorá-lo, supiná-lo e ancorá-lo elege-se um inimigo... Temos um voilá! Um touchè! Uma solução de Bolso!

.( Voilà ! Touche-à-tout les enfant de la patrie car et pourquoi les enemies est arrivé avec t'ont souvenir a venir. Lula c'est ne pas désormais président aujourd'hui mas serais dans la prochaine April jugé çà cas nouveau-l(a)ment. Je pense que bien-sûr le tribunel cest excepcional deixa pra lá, essa versão da marselhesa brasileira não deu certo;)...

 O problema "brésilien-resilient" é a falta de educação do nosso próprio povo. Resiliência sendo sinônimo de leniência não compensa. Resiliência é superação. Quer resolver o déficit da previdência? Taxe as igrejas, sobretaxe os medicamentos via grandes farmacêuticas, cobrando na remessa de lucro e nada para os doentes de fé e fogo: não dê armas à population but put a book on the table. O funk-samba carioca já nos ensina tudo isso faz tempo. "Tenha fé, Deus dará. Mas se não D'er, vou me endividar." E aí o calote. Cacilds, Mussum tinha razão. O Brasil nos obriga a beber. Com esse calor... Vou mandar um zap pro Tio Lemann...






















sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Palavras Difíceis

Palavras difíceis
Não me dizem
Não te dizem
Não nos dizem.
Mas dizem-nos nós
no caminho.
Amo-te!
É simples.
E extremamente difícil.

Amar é de graça.
Amor não-é cobrança.
Amar é doação.
Amor é colaboração.
Amar é simples.
Amor é-difícil.
Amar é instantâneo.
Amor é (des-)construção .
É difícil pois dói erguer. 

Mesmo o prazer dói des-cer.
E o que mais dói é sofrer-ser.
Sofrer por amor-ser.
Por amar-ser .
Por ser difícil existir.
Por ser difícil ser-amor.
Ser alguém sozinho sem você.
Amar amor amo.
Narciso, ego , altere.

Amar, amor, te amo.
É muito simples saber.
É muito difícil viver
Enquanto amo e não posso nada fazer.
Ignor-ante - seria - feliz.
Amar amor é .
Amor amar está.
Amor ser-parecer.
Amar estar-transparecer.

Amar é verbo transformador.
Amor é substantivo próprio.
E impróprio.
Outrem.
Amor é verbo transladado.
Retiro o que disse sobre ser próprio e impróprio.
O amor- próprio é narciso.
Pode ser esquecido. Abolido.

O amor impróprio é paixão.
Pode passar no verão.
Mas o amor verde e vermelho...
Este é folha e duração.
Vida e coração.
Coração e vida.
Enquanto dura, mantém vivo.
Enquanto vive, amadurece.
E não endurece. 
Pois se perder a ternura, padece de ser e passa a ser erro.

Transformar a dor do desejo
Em mais que desejo é preciso : em cotidiano beijo se verifica o amor amado.
Beija o dia e a noite:
À tarde e à manhã.
O amanhã e o ontem.
O presente.
é o mistério
d o ser sério.
Amor é mistério e desejo.
É tudo que vejo e o que não vejo.

Sabedoria paciente.
Amar é inscrever na pele
O que se deve e não
O que não se é e é.
E o tempo quente e verde.
Cru e maduro.
Cozido e saboreado.
Amar o amor.
Amor ao amar.
Amar é ser
Amado.

Amarelar.
Amar- casa.
Amor -caso.
O ocaso do amor é acaso.
E ao acaso o amar acasala
Formando um casal
Emandala num sonho mistério o risco de ser sério
Quando o riso pede passagem.
E quando a tristeza invade
o erro do amor faz cócegas
e errante acerta
em cheio a flecha

                              Que-de lá-da Lua m'atinge.
Esfacela e confringe.
                                 Estatela e abrange.
Estima e decide.

Das luas de maio a outubro
O amor estrela guia Maria
Pirâmide de Órion à origem
lã do carneiro-esfinge
O deus Horus -e -Ísis
Finge que é
pelo caminho
do meio
budista
não-o-são
no entanto é o anti-desejo
Mistério  da luz.

Por tudo isso, não é vedado.
A luz entra pelas frestas.
A que de longe me flecha
É o cupido.
A que de perto me erra
é o caminho.
O caminho do meio
É além do equilíbrio .
O vão para a luz.
A fresta por onde passa a flecha com a fagulha do amor.
Quando vir o pote hermético, esforce-se para abri-lo, portanto. 

A esperança, pois,
não m'escapará,
mas irá transbordar e cingir
novas frestas
qual o amor
e as frechas.
Lembre-se sempre que a luz entra pelas frestas.
E o amor...
As flechas !


11 8/1 17/19  6:01 a.m. ( obs.:repost)

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.