"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

If I want to talk to God

If I want to talk to God ( Se eu quiser falar com Deus - Gilberto Gil; versão inglês beta por Yuri Cavour Oliveira. Y.C.O.)

If I want to talk to God, I have to stand alone;
I have to turn of the light
I have to silence the voice
I have to find the peace
I have to loose the knots
Of the shoes, and of the ties,
Of desires and afraids

I have to forget the date
I have to lose the sight
I have to have empty hands
And to bare the soul and the body

If I want to talk to God, I have to accept the pain;
I have to eat the bread
That the devil kneaded
I have to turn myself into a dog
I have to lick the floor
Of the palaces, castles,
Sumptuous of my own dream

I have to see myself... blue...
I have to feel the fear
And despite an abysmal evil
I have to delight my heart

If I want to talk to God,
I have to venture myself
I have to go to heaven(s)
Without strings to hold on
I have to say goodbye
Turn my back on, to walk
Rightly, to the way
That in the end will come to nothing
nothing, nothing, nothing, nothing,
nothing, nothing, nothing, nothing,
That I tought that I was looking for...

Uns contos de um mendigo feliz.

  Uns Contos de um mendigo feliz.

  Uma amiga estava numa ocupação comigo e outros amigos. De repente, fomos para o bar descontrair.   Lá pelas tantas, um engradado depois, aparece um homem aparentemente em situação de rua e disserta calmamente:
  -Senhores, estou morando na rua e preciso comer. Me arranja aí uns dez centavos ou qualquer coisa...cinco centavos... dois centavos!...
(Minha sobrancelha esquerda se levantou automaticamente quando ele pediu dois centavos! - Eu não tinha.)
   Então, minha amiga de ocupação replica rapidamente:
  -Amigo, estou na rua também e sem grana para comer; a bebida aqui é por conta dos boehmios da mesa, estou só de arroz, acompanhando. Eu também preciso de 10 centavos.
  Para nossa alegria, o cidadão em situação de rua condescedeu e catou entre seu cunho de moedas, o vil metal, um valor aleatório que julgava justo e, benevolentemente, doou 10 centavos a minha amiga.
  Ela e ele saíram super felizes. Ele por ser generoso; ela por saber que na humanidade persiste a solidariedade. Já eu pensei que o jejum do mendigo fora superado pela 'aquela felicidade mofina e, sobriamente, filosofei patafisicamente: se jejum faz bem ao espírito, os mendigos devem ser os maiores sábios.
  Realmente, onde estão os amigos está a felicidade, ou riqueza. Os velhíssimos e antiquíssimos gregos estavam certos: O amor é filho da riqueza e da pobreza: da pobreza porque constantemente se pede, e da riqueza porque constantemente se dá, recorda-me Platão; Claro está que minha citação aleatória é deslumbrante? Um mendicante Drummond responde em átimo: "O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza."



sábado, 26 de outubro de 2013

Omnibus; Para a Educação; Para Todos

26/10/2013
Omnibus; Para a Educação; Para Todos

(repost de 2011 e 2012, atualizado/modificado)

          Teorias econômicas são importantes (afinal, não se vive sem dinheiro, diria o apedeuta), e teorias políticas também. Pois bem, este artigo rememora trechos de teorias políticas que nos auxiliam a pensar um projeto de Governo e dá base, fundamenta teoricamente os nossos pensamentos do projeto para a Educação.
      Como se sabe, para Políbio, historiador grego do século II a. C., todos Estados passariam necessariamente por uma physis (um ciclo natural de nascimento, crescimento e morte), por um anakul sis politei n em grego, ou em português, um ciclo de constituições. Isto é, todas as formas de governo assinaladas por Aristóteles (IV a.C.), a quem se refere como O Filósofo, estão neste ciclo, seja a forma Democrática, a Aristocrática ou a Monárquica de governo; ou suas deturpações em Oclocracia (ou Anarquia), Oligarquia e Tirania, respectivamente.
             Em verdade, este ciclo é necessário, mas não natural; é algo episódico, repetitivo, é, portanto, um fato observável (e também um fato não desejável, ou mesmo maligno). Com este ciclo, necessariamente, da tirania se passaria à monarquia, até haver o ordenamento no Estado com um sistema melhor de governo, como uma Democracia, ou ainda melhor com uma Politeia. De fato, o único sistema de Estado estável seria àquele que escapa desse ciclo. Seria a Politeia, para Aristóteles, que assimilaria o melhor da Democracia, da Aristocracia e da Monarquia (formas viáveis, definidas de Governo, segundo Aristóteles).
         Por outro lado, a palavra Politeia pode ser traduzida por Constituição, significando a distribuição formal de autoridade para tomar decisões com um processo de tomadas de decisões universal, no qual todos os cidadãos participam.
           Acontece que cada forma de Governo, de sistema de ordenamento do Estado, tem suas virtudes, e somente a deturpação destas virtudes acarretaria o decaimento do Estado, a sua degeneração. E esta ideia tem a ver com a corrupção dos fatos que garantem a estabilidade de um governo; tem a ver com a própria corrupção dos agentes do governo.
           Textualmente, pode-se lembrar de que nessa ideia da corrupção de um bom agente pelo excesso,  sobrevalorização de seus bens individuais sobre os bens comuns, e suas pretensas qualidades individuais, há algo da chamada hubris da Tragédia Grega. E esta hubris nos remete ao conceito de Aristóteles de que a ditadura de um bom (agente de governo) sobre outros era crucial tanto para fazer o bem prevalecer quanto para arruiná-lo; de fato, a sobreposição de um bem individual sobre um bem coletivo seria fatal tanto para aquele que governa quanto para quem é governado.
       O que estamos falando é que isso pode arruinar o governo quando isso se chama corrupção no governo; isto é, querer obter o melhor para si apenas, e ainda tirando do todo, dos outros.
 Pois, em qualquer forma de governo no qual um bem particular de um grupo é tratado de forma idêntica ao bem do todo, há algo de um governo despótico. Em outra análise, isto se aproxima de um pensamento utilitarista.           
          É preciso explicar que a hubris grega seria, em resumo, um embate com as forças do espírito humano, por assim dizer. Porque a tentação, a oportunidade, a boa índole, a corrupção estão sempre presentes; e algumas destas forças estão tentando confundir o bom espírito, o espírito verdadeiramente humano. Outras dessas forças querem indicar o bom caminho, a tomada de decisões acertadas, justas.
              Mas os gregos não são unânimes, e tampouco estão sozinhos nesta discussão. Por exemplo, para os Romanos do medievo esta separação entre a Fortuna e a Virtus seria normal, natural. (Com Fortuna estamos nos referindo ao sentido de sorte ou azar, chance-em inglês-, ou oportunidade, que pode decair em mau oportunismo; em verdade, o conceito de Fortuna torna-se mais claro com a leitura de Maquiavel [1469-1527]; e Virtus é referência ao conceito também medieval que degenera atualmente na palavra "virtude").
            Ademais, a Fortuna seria a adversária onipresente, em qualquer sociedade, da Virtus. Assim, somente o embate das virtutes (ou virtudes) de uns com as virtudes de outros, somando assim as virtudes de todos e achando um equilíbrio, poderia vencer, ser gloriosa, impor a ordem sobre a fortuna, sobre o oportunismo indelével, degenerado, corruptor.
              Acontece que cada virtude, para não degenerar, tem de estar correlacionada com o todo, não pode pensar apenas no individual. E
la tem de subsistir de forma autorreflexiva e com reflexividade extensiva: ela tem de existir pensando-se em relação, de forma relacional, com o(s) outro(s). Repito, ela tem de existir pensando-se em-relação-com os outros. E é isto o que a vida política deve proporcionar: pensar com muitas pessoas, ouvir, debater, afirmar, questionar; propor. Isto tudo para, enfim, lutar para melhorar o que não está bom, manter o que funciona, e almejar novos horizontes...
            Com isso, se percebe: a degeneração das virtudes é um problema moral: se o indivíduo pensa apenas em obter o melhor somente para si, sua ética é pouco universalista; ela é individualista. Sua moral será individualista; este indivíduo, esta pessoa será, no limite, egoísta.
            Por isso, ao se pensar o processo político, e um problema político, as questões imediatistas e individualistas devem ser deixadas para segundo plano. Já as questões que garantirão o sucesso e as estabilidades futuras, tanto econômicas quanto sociais e políticas do todo, devem ser pensadas em prioridade. 
              E assim, bom é um projeto para a Educação que não está escrito no tempo da physis aqui citada, que tem um ciclo de vida; mas um projeto que pensa no universal, no acesso ao conhecimento por todos, na garantia da qualidade para todos, em todos os lugares, em todas as épocas. NÃO  um projeto eleitoreiro (com "eleitoreiro" entende-se algo inventado para um candidato se eleger e depois de eleito o projeto é descontinuado). E sim um projeto de Governo, mais ainda, de Estado. 


Yuri Cavour. 




An asking


-->
An asking


So many things,
So many thoughts,
So many lines;
No much time.

Less space and
Less capacity? No!
More abstract,
more attention!

Just a little bird,
trying!...
To find the way:
Sky!

The(a)n I know you,
just
Alone and beatiful,
great!

My ideas ca(o)me
and Change...
My mind turn:
Upside down!



Now I can see
Strangers
Like my favorite
Friends!

And you, cannot, I
Can't... to understand
The reason why,
The way, for whatthat...

But, at least, give me
A little voice, then
I can tell you the mines!...
The bomb is on, and,
And you can be my(ine)
girlfriend, of France!
Just give me the Chance!...
I want to tell you the secret,
I need to speak you the size
Of my mind, isn't freaking,
And is just fine to thinking...

Let's go look the sea,
Than see the thing above!...
The lights can be there
Illuminating the sphere
Of the good ideas, together,
We could even be... masters!


Even more, I don't want to see
You
To staying here
Happy
And when you go
Back
Lose the said, not sad,
Feeling

And because of that
I want to ask:
You, please, go
In slow Thinking:
The time is your friend,
only,
If you can understand
it...
Yuri Cavour

domingo, 20 de outubro de 2013

O que está acontecendo

Para quem chegou agora no Rio ou no Brasil e não está entendendo nada do que está acontecendo, um breve resumo.  As coisas estão num vaivém. Cabral, Paes (no Rio) e Dilma estão perdendo muito apoio popular. Porteiros, garis, donos de mercearias, advogados, pessoas aleatórias nos ônibus e em todo lugar falam que não votarão mais neles...Até no Nordeste a Dilma e o Lula estão em descrédito, pude sentir em uma viagem que fiz recentemente ao NE, passando por 6 estados. E as pesquisas recentes mostram que a população apoia as atitudes black bloc. O povo realmente acordou e isso é ótimo porque um sinal de fortalecimento democrático: somente numa democracia se amadurecendo se tem manifestações públicas, violentas ou não, em grande escala. O bom disso tudo é que a política se dá nessas interações cotidianas: grupos se formam, pessoas se comunicam, se informam, se identificam, se descobrem, conhecem pessoas e situações, direitos e possibilidades... debatem, em suma. O que só contribui para aperfeiçoar a democracia. Finalmente, as pessoas estão entendendo que o mais importante da democracia é a liberdade para(do individuo e de grupos políticos). Sim, liberdade para: se discutir, se informar(com mídias livres), se fazer ouvir, se empoderar, resumidamente. E é preciso lembrar o papel do lulismo nisso tudo: com a inclusão de pessoas a bens e serviços, a estudo, com o FIES p.ex., e direitos progressistas, aquela parcela da população historicamente anônima, excluída, passa a aparecer para reclamar, pois reconhece a falta de respeito para com bens e direitos em momento de governos tido como populares e de esquerda mas que vinham(e vêm) a se perpetuar no poder com as mesmas práticas esquizofrênicas(no jargão político) de antes. A população recém-incluída fareja que algo no sistema está em desequilíbrio. Daí, soma-se isso tudo ao acesso à informação, com a tecnologia das mídias sociais também (o Brasil tem mais de 200 milhões de linhas ativas de celular e um percentual razoável desses com acesso à internet), e temos um voilà!, uma onda ou explosão de manifestações. Melhor momento político no Brasil, impossível. Resta tais governos fazerem a autocrítica e entenderem que o mais importante da democracia é, para eles, a responsividade: a capacidade de ouvir e atender à população, pois, caso contrário, esta onda pode nunca passar sem arrepiar, escombrando o caminho.

sábado, 12 de outubro de 2013

Eternas palavras

Eternas palavras

Ser
desejo do ser
Ter
desejo do estar
Permanecer
desejo do ficar
Estar
desejo do ser
Ser
desejo do permanecer
Terno
desejo do ser
Estar-Viver
desejo do esquecer
Ser
A vida é um eterno esquecer
Desejar.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sou, sou feliz.

Sou,sou feliz.

Sou feliz.
Sou feliz porque vivo num sonho real.
Sou feliz mas não posso sorrir:
Meu sorriso fora podado.
Podado pelo tempo abreviado.
O tempo do longe necessário.
Perto de ti não estou,
não posso sorrir e sou
Podado pelo tempo.
-Não há tempo de nós,
Sorrio em abrevio, ao ver o Rio,
a ver navios, sorrio;
Longe de ti, longe de mim-
E mesmo assim sou, de longe, feliz.
Sou, de perto, feliz,sou.
Sou feliz mas não posso sorrir.
Sou feliz perto de ti.
Sou feliz desperto.
Sou, sou feliz se soou de ti
Sou feliz.

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.