"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quarta-feira, 30 de abril de 2008

As velhas formas da opinião

Comentário próprio: A idéia é ironizar pessoas que comentam em certos sites sem ter um conhecimento prévio sobre o assunto. Incluo aquelas simplistas e aquelas que enrolam e não dizem nada realmente claro, definitivo. Por isso este texto é neste formato metalinguistico acerca do assunto "comentários em sites".
Comentário técnico: Enquanto não descubro como formatar direito o texto, enumerarei os parágrafos.//-//


As velhas formas da opinião

1.Discorrer acerca de um tema específico exige alto grau de conhecimento específico - e geral também -, para o embasamento lógico necessário, e algum de retórica, para um argumento convincente e suficiente per si. Sem querer generalizar já generalizando, a maioria das pessoas confunde a sua opinião pessoal com seu julgamento inverídico e inoportúnuo , e tece comentários um tanto quanto infundados, incoerentes, ou inconsistentes, em páginas da rede mundial de computadores. As próprias opiniões, ou opiniões próprias, soam controversas e a maioria dos,"possíveis", argumentos podem ser facilmente desmantelados com algum grau de especialidade nos mais diversos assuntos debatidos.

2.Portanto, acredito que antes de expressar para todo um público ávido por saber o posicionamento com relação ao assunto polêmi-co("-quizado") , das outras "pessoas comuns", é preciso ser mais responsável, medir o tom das palavras e não se deixar levar pelo sentimentalismo puro porém inconstante. Porque, desta forma, uma ignorância abundante plaina solene no ar contextual, e a necessidade de demonstrar repudia para este ou aquele fato distorce-se em necessidade de demonstrar uma falsa opinião, uma opinião infundada, insuficiente, inverossímel, inexistente ou circustanciosa.

3.Falar, divagar, dar voltas e seguir a seita dos sofistas não adianta (de/para) nada, não convence quem percebe o real; pior, demonstra-se o não perceber do real, do fato em si. Posso estar sendo coerente e estar alucinando, mas minhas verdades (opiniões) seriam/estariam controversas/controvertidas. Talvez e provavelmente, posteriormente, nem mesmo eu concordaria com aquilo que estava tentando dizer (ou dizendo de fato) anteriormente . Mas isso é ilógico, indesejável para pessoas conscientes e coerentes.

4. Em suma, para não enrolar-se no próprio papel com texto discorrido, evite ser radical demais e demasiado exagerado, procure evitar as hipérboles e os exageiros de linguagem ( e as redundâncias, então, nem preciso dizer!...), pois estes podem desmostrar ou uma fraqueza intelectual -no melhor sentido da palavra- ou uma argumentação ''fals'óbvia''(falsa+óbvia), quiçá irônica sem-querer-ser. Quem sabe um desvio de posicionamento*, ou um posicionamento tendencioso ao que a voga diz estar nela mesma.

*obs:O posicionamento poderia e deveria ser sinônimo de personalidade nesta última frase, porém eu estaria sendo radical, coisa que sou totalmente contra! Com o perdão das ironias! Ainda que elas sejam im-per-doáveis, até porque não as doo. Eu dou-as, incentivo-as, as pratico. Mas sendo coerente. Porque só para explicar a complexidade da linguagem exigida pelos textos complexos utilizo recursos de linguagem autocríticometalinguísticos, para finalizar meu argumento comprovando a última vírgula com um neologismo ao estilo alemão.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Escolha a sua bolha

Comentário Técnico: Como ainda não tenho certeza de como formatar o texto, enumerarei os inícios do parágrafos.--//--

1. Mais um corpo estirado no chão. Coisas da cidade. Coisas que acontecem. Coisas que não têm razão. Coisas que se esquece. Coisas que são chamadas como coisas. Não são coisas, são bolhas. Para não haver mais coisas, que se escreva, se conteste, se indigne, se concorde, se alie, se conecte. Ajude as coisas que pedem por suas coisas. Alimente-as desperdiçando outras coisas.
Continue consumindo muito porcamente tolas coisas. Gaste seu suor aumentando a bolha.

2. Sim, há uma bolha. Bolha protetora e frágil em simultâneo. Separa as impurezas e se alimenta das mesmas. Cresce a cada dia, com o passar da fome sobre a mesa e com o comprar da loja sobre a outra. A fragilidade não está visível pois é transparente para quem está dentro. O sistema, se quiser, pode mudar o destino a qualquer momento, basta um desvio de foco, um reflexo da bolha. A bolha deve aprender a refletir em suas próprias impurezas. Quando a bolha medir a sua espessura então, terá medo, lhe faltará certeza.

3. A propósito, a bolha não tem culpa. Não tem orientação. Não mede esforço para crescer. Sofre com o próprio desconhecimento. Não se olha no espelho. Não usa a partícula reflexiva a não ser para tentar melhorar a si. Mas a miséria está cercando a bolha. À medida em que ela se expande, toca em mais feridas. À proporção que se encaminha para longe, conhece mais ataduras em outras bolhas. Um dia a bolha irá implodir, se não for explodida por outra. Mas o tempo da bolha não deve ser dedicado cem porcento ao descaso. A bolha precisa se divertir; sendo consciente. A bolha precisa se constituir; sem ser excludente. A bolha precisa emergir; pois começa irrisória.

4. A vida é como a bolha de oxigênio no fundo do oceano. À medida que o tempo passa, desenvolve-se, une-se a outras bolhas, reproduz outras bolhas, em uma escala cada vez mais próxima da superfície. As primeiras bolhas tinham menos luz, mas viviam mais intensamente. As bolhas do meio não se queimavam muito com a luz solar, e viviam soberbamente. As últimas bolhas, as mais próximas da superfície, parecem incontroláveis. Não pretendem crescer para subir; pretendem retrosceder, imergir. Pretendem afundar para entender melhor a lógica de uma duração proveitosa.

5. Porém, as últimas bolhas não sabem o que lhe esperam. A superfície está mais próxima do que nunca, e elas logo, logo irão explodir. O tempo para elas corre mais depressa. É preciso aproveitar cada segundo como se fosse um século. Descansar é uma palavra fora de tempo, não está no moderno dicionário da nova bolha. A bolha teme explodir ou ser explodida pelos seus homônimos. Todos estão num campo de batalha cada vez mais apertado; Até que a bolha é interrompida, sem ser estourada. Ganha uma camada extra de proteção. A bolha se reestrutura.

6.Agora a bolha está envelhecida, não quer mais que seus voos sejam alçados e aterrisados rapidamente. A bolha quer agora sentir o que não mais sente. Mas o tempo é um vilão muito, muito cruel. Quando a bolha parecia emergida em mel, lenta e doce, o tempo, odioso tempo, a desintegra. A ajuda do tempo não é modesta, é séria. No momento, a bolha só encontra uma palavra final para as outras bolhas: Não pense estar emergindo, imergindo ou estabilizando-se, isso não existe. O corredor de bolhas expreme todas elas em um só tempo: o tempo do mistério.

7. A qualquer momento pode chegar o líquido odiento que faz emergir para sempre a bolha dissidente; e a qualquer movimento, repetitivo, pode nascer um novo princípio para uma nova formação "bolhear".

sábado, 5 de abril de 2008

Lógica poderosa

Todos os textos tentam exprimir, alguns conseguem, alguns imprimem; alguns são lidos, alguns não o são. Por que tentar exprimir por símbolos coisas que podem ser expressas com atos? As respostas retas são falhas, e as falhas delas são tentos. O objetivo é alcançado no mesmo momento em que é almejado. A idéia da ação e da intenção podem valer muito mais do que o descaso, despropósito e desconhecimento por alienação voluntária.
Entretanto, sofrer com o controle propagandístico é viver no século da poluição da publicidade. É impossível não ser afetado, de uma forma ou de outra, estando vivendo em metrópolis, cidades e mesmo no campo; basta um aparelho eletrônico conectado ao resto do mundo por um fio.
Porém, o propósito desse questionamento em forma de artigo é descobrir a verdadeira intenção das mentes poderosas, das cabeças pensantes manipuladoras, dos seres donos das vantagens sobre as próprias situações por ele criadas. Existe alguma lógica sentir-se em um nível acima dos demais - mesmo sabendo que tudo não passa de uma mera ilusão- ? É possível tirar proveito de algo sem estar prejudicando alguém? As respostas são únicas: não. Não há lógica e não é possível. Mas essa resposta restrita nos leva a uma outra pergunta enorme: Para que serve então o esforço inenarrável para conquistar algo inexistente e obter vantagem invisível sobre os adversários que não se consideram como tais e jogam em seu próprio time?
Solução não há. Então aqui está lançado o dado com valores neutros e lados paralelos; os resultados não irão ser encontrados se os planos não forem unidos. Se não há lógica à vista num horizonte próximo, com certeza não haverá porquês coerentes numa estrada longínqua. Pode ser que haja uma sensação de menosprezo flutuando no ar, ao redor, impedindo a captação da frequência das ondas dos sentimentos; pode ser que os sentimentos estejam se escondendo propositalmente, querendo ser encontrados apenas por quem sabe o que quer, o que procura.
Concluo finalmente: nenhum gesto é sem intenção. Alguns machucam e marcam; outros não. Há aqueles reflexivos e também os de puro reflexo. No entanto, o mover-se em direção contrária, ou a favor, do vento já demonstra uma razão ou um sentimento; Talvez exista emoção, talvez seja um invento. Emoção... Um ser genioso a criou com apenas uma coisa em mente: dar vazão ao vácuo e tirar a lição do momento. Logo, uma só coisa pode ser ambígua em seu existir: a própria noção do morrer em um ser.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Banho Sujo

Banho sujo

De tanto brincar com fogo
o menino tomou gosto
Virou artista e apresenta espetáculos
A Vaga platéia não se anima
O troco é pago sem consenso
Mas ao menos é uma fonte de renda
Aos poucos a brincadeira vira rotina
O trabalho é agora o nome
Todo dia de sol e de chuva em cada esquina

Por pouco... Estudar com vontade.
A vida seria melhor...
Tentou sozinho e alcançou finalmentes
Os outros não se importam se alimentam
O encosto à sombra sem vida
Ainda sustenta o resto da casa de ponte
E uma percepção é melhor desviada
Não mover-se é escolher nada
A intenção boa pode valer em cada rua

De tanto sofrer com todos
o menino jogou fora
Virou-se de costas e apresenta-se em pó
A vaga platéia continua ali
O troco é o custo sem sentido
Mas ao menos é uma prova de verdade
Aos poucos a realidade vira brinquedo
O trabalho é de renome
Todo dia de sol o ar fica mais fraco na esquina

Por pouco... Estudar sem direitos.
A vida prega peças...
Tentar sozinho é o Quase infinito
Os outros são restos e nem enxergam
O encosto é sinal de folga
Ainda debaixo da rota dos carros roncando
É uma ausência de perspectiva privada
Não mover-se pode, pois morte
A intensa que chega, sempre, em cada rua

Onde falta ao abrigo do sol
Onde anda ao pé do calçado
Onde pede ao nu de vergonha
Onde tenta ao menos comer
Onde volta ao início errante
Onde lembra ao bem-sucedido
Onde está onde foje onde briga
Sofre onde, o sol não é abrigo da vida
Manca onde, o sapato não tem solo sequer
Onde está perdido!
Toma banho onde a nudez é castigada
Passa fome onde a comida soberba é dejeto
Espera um dia voltar ao passado onde havia
A esperança de um choro alto em uma vida
Diminuta insígnea mas ao menos justa e digna

A esperança que se torre não se colhe mais
Se a culpa soubesse de si desistiria certeira
A semelhança estende-se sem coibir as más
Sem a dupla dos deméritos, mentiria fileiras
De vezes quanto necessário, inocência e impotência
As preces tanto evidenciaram, mas apenas sozinhas,
sem ação e ajuda, sem parceiros e sem companhia
Assolam o alarmado atolado no deserto quente e vago.
Enquanto deliciam o gelado importado com novo frasco,
Os odores não se misturam e o cheiro não perpassa.
Há uma dezena de camadas de algo ou de água
sob a superfície o entorno e a ribanceira
ou é pena de todos ou puro eZagero contado
pôe-se culpa em poucos esquecendo a besteira
afinal a validade tem prazo curto no sistema:
quanto mais rápido apodrece, mais se consome.
Mais mistura, se inventa; menos cultura, se corrompe.
Mais dinheiro, se bebe; menos papel, se come.
Mais pujância, se dorme; menos sono, se morre.


02/04/2008. 07:54.

Textos zinhos

Vento de tempo

O tempo é uma forma de vento
Um vento em formato redondo
Em nada se assemelha a um tornado
Inda'ssim pode transtornar ou causar grande estrago

Diferentemente do observador do tempo
O que assimila o vento não é distinto
Já que em dado momento o que vê sem ermo
Não corre o risco do mesmo que o analisa

Friamente o faz por medo de emanar um fugaz
E doloroso sentimento da ruptura do tempo
Este que não cabe no seio por ensejar em seu nervo
Um distúrbio oculto para um belo passeio
Que demonstra sem muros e máscaras
Se na face se estampa e se lasca
Todas breves canastras impurezas nefastas
As quais só escoam por vias onde escondem sombrias
E por de trás de cortinas impessoais e repentinas
Não tem um formato conhecido a maioria
Mas, se enaltecido, se assemelharia
A uma flor sem espinhos
Há beleza incessante; mas, em mares horrendos,
Há também contravias

Se o formato do vento é o que predomina
O tamanho da onda só nos causa aversão
Se de uma hora pra outra libera adrenalina
E nos faz perceber quão inertes ao meio
Estão todos os seres que se isentam alheios
Aos medos que os assombram sem por um devaneio
Causar grande dano nos mais simples e fracos
Todos têm em seu tato noção d’aventura

Se o tempo é fraco o vento é obscuro;
Se o vento é fraco o tempo o cura



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A dor hipérbata


Sinto se movendo algo de novo.
Está machucando quase seu movimento.
E, assim ainda, toca por pouco
Na ferida sem casca e nova.
Uma pouco verdadeira espécie
De tipo de mentira de dor.
Mas a sem suplícios interroga-me,
Sendo enfática, não exclama baixo
E, agindo sempre, vento o contra
Força a ira e a força foje.
O limite até a chamo,
Mas não busco se não encontro.
Com a definida assídua foi-se.
Necessária também foi ela:
A ação, do tamanho era do mundo.
Mas, a resposta, a reação, era pequena,
E, não força havia igual aquela,
Capaz de a possível desvençilhar ira
E transformá-la em traíra dela.
Era objetivo o primordial,
Bem ainda alcançado que não fora
Senão pudera ser fatal.

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Saber é humano

A escrita dos sentimento não realça o seu existir em si.
Palavras falam sozinhas, sem precisar de companhias.
A vida é eterna, para que justificar a morte?
A verdadeira vontade é ainda mais forte.
Quer encontrar um verdadeiro amor ou um amor verdadeiro?
Escolhas são difíceis se, ao serem tomadas, muito pensadas.
A dor não tem escrutínios e as lágrimas molham sempre.
A alma não se fere até que o machado do amor compenetre,
Atingindo os insumos básicos da sobrevida da sobrevivência,
Repete-se a sentença exageradas vezes e mais vezes, vezes vezes.
Encontrar a pontuação final não é determinante.
Terminar a pausa é um desastre.
Não se referir a si é quase impossível.
Tudo depende e se refere a algo em que se baseia.
Não há comparação na hora de ser igual a tudo na vida.
Grandes somas mentidas fazem falta nos cofres da sanidade.
Mas mais irremediáveis são as moléstias das fendas dos sonsos.
É definitivo e não há mais como ponderar.
Depois de uma explicação longa não há mais dúvidas,
Só mais perguntas pertinentes e oriundas da verdade.
Será que é certo tentar iludir para o bem?
O único afirmado é o consenssual.
Não é preciso atribuir características aos pesos pesados.
O sofredor sofre. O lutador luta. O destemido insiste. E o resto se sente,
[apenas e suficientemente.
O frio é frio e se sente. O medo é medo e se sente. O bom é bom e se sente.
O gordo é gordo e se sente. O belo é belo e se sente. E o que não sente ou está sendo ou está dormente.
Mas sonha, e se sonha. Se não for possível sentir, se imagina. A mente é capaz.
O resto é parte de um todo, então é um todo. O nada faz parte de algo, então é um algo.
O que não existe, existe, então existe. O certo é que nada se afirma sem margens.
As margens que causam as extremidades e as extremas: Dor, agonia; Amor, alegria.
Querer, poder;Tentar, insistir. Ajudar, completar; Pedir, contribuir; Dar e doar, Ganhar e receber;
Ter, deixar. Ir, fugir; Chegar, partir. Acender, ruir; Apagar, construir.
Falar, ser; Pensar, ler.
Nas entrelinhas, alguns significam outras dão significado.
Com compromisso, poucos se identificam, muitos se esbarram.

Yuri Cavour
Sem pausa

Melhor viver na incerteza do que na absoluta
de que vivemos na plena não na consumida
sociedade egoísta que se trata como quanto
custa e vale a pena também sendo o pranto
de um outrem o mesmo canto redundante sem
saída para o espanto do verdadeiro refém
santo mesmo esperando a recompensa que se vem
não vale o intento de voltar para o bem bastante
sujo e marcado pela onda de horror que teme a si
escondida no suor que treme se
pára no vermelho bem escuro da Cidadão(cidade grande)
aflingida ao redor seu vasto terreno
cai em gotas de veneno simples atenuante
recipiente do insistente terminal
facultativo e banal complacente e claro
sabe que se esmera em pequenos vasos
barroso é também porque desdém e sente
medo do fugaz e recorrente necessário por
viver soberano esperando seu amor,
amado vício rebuscado germinante.

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Sempre verse nunca vice

Lute, não páre! Todos contam contigo, Sempre!
Sempre que você estiver ganhando é bom
Sempre que você oscilar é temeroso
Sempre que você vacilar não é você.
Você é a representação de Todos
Todos acham que são como Você
Todos esperam que Você os orgulhe
Todos sabem que são melhores.
Ele Nunca foi quem nós esperávamos Mesmo
Mesmo estando no topo do mundo um ano
Mesmo angariando os adversários perfeitos
Mesmo aturando os piores desejos
Nós tinhamos espernça apenas por Sorte.
Sorte que os outros te deram a chance
Sorte a sua chegar tão distante
Sorte Ninguém pegar o troféu antes
Eu acredito que é melhor quem Prova.
Prova ao mundo diante dos melhores
Prova o gosto amargo e adoçante
Prova e testa um pouco o notar
e note Você que é fácil Chegar.
Chegar primeiro não é o bastante
Chegar por último é decepcionante
Chegar nem sempre é ser constante
contanto que Chegue Sempre, Mesmo sem Sorte.
Lute por Ele, Nós, Eu e Você.
a prova viva é que comprova Você ser
e não compra Você por ser o que nós
esperamos dele para que Eu seja
o que Ninguém Sempre espera: que Nunca seja tarde.

*se Ninguém e Nunca são os personagens pricipais dessa história...

__//__

Ao longe

Ser contr(a)overso
Não é contraditório ser repetitivo
é exatamente para isso que sirvo
Exclamar na lata a mentira justíssima
Reclamar no ato todo o desperdício
O tempo e a cura não são amigos
separam-se a cada momento, ambíguos
são, se a parcela que os separa
também outrora os tornara parte,
um conjunto de um todo e um nada.

__//__

Paradoxo da vida

Do nada veio o tudo, são opostos porém:
o tudo resultará em nada, no entanto.
a vida não é nada, mas é tudo;
o nada não é tudo, mas é a vida.
os opostos se atraem para se degladearem.
os negativos e os positivos se aturam.
Pois, unidos, perduram e se neutralizam.
As diferenças, quando juntas, somem,
As semelhanças, lado-a-lado, idem.
Grandes distâncias são espaços vácuos,
Grandes vácuos são distâncias juntas.
A proximidade que os separa
também, em termos, os iguala.

Aglomerados se afastam e aproximam-se
Dos constelados e dos semi-invisíveis,
De claras estrelas e escuros buracos.
Surgindo e engolindo participam
do simples complexo inexplicável
em um contexto incoercível.
E nada sendo simples, e tudo complexo
nada pode ser mais complexo que tudo
e tudo pode ser mais simples que nada.

Mas, nada e tudo sendo a vida,
Não é possível ser simples e explicar tudo
e é possível ser complexo e não explicar nada.
Quando nada é igual a tudo,
de tudo não sobra nada
e de nada sobra tudo.
A vida, contudo, sobra;
E a morte, de nada, vinga.
A morte é o paradoxo da vida,
a vida a antítese da morte.
A vida, enquanto foge da morte, se aproxima dela;
A morte, temendo perder o gosto da vida,
colabora para que sempre haja ela...
a vida...

A vida vencendo a morte,
a morte convencendo a vida.

__//__

E se?

Neste aqui eu me inspirei...



Eu não consigo acreditar, mas e se for verdade? E se todas as injustiças forem justas? E se todas as surrealidades forem fantasiosas? E se todas as tragédias forem inventadas? E se todos pudessem mudar o mundo? E se ouvíssemos uns aos outros? E se as soluções fossem pensadas? E se a consciência se materializasse? E se os ventos parassem de soprar contra? E se as marés não encherem mais? E se a gravidade se perder? E se os fênomenos fossem normais? E se os exageros fossem comedidos? E se a violência fosse superada? E se a paz fosse superada? E se o humor ganhasse do máu? E se o ma(l) não existir? E se a existência for inútil? E se a utilidade fosse questionável? E se as questões fossem mais importantes? E se fosse dada importância na medida certa? E se a certeza contemplasse os valores? E se os valores fossem repassados? E se as mentiras fossem extintas? E se a extinção fosse natural? E se a natureza determinasse o fim? E se o fim fosse uma mentira? E se o mundo inteiro estivesse condenado? E se o frio e o fogo fossem amigos? E se os lobos crescessem sozinhos? E se os alimentos fossem infinitos? E se a fome fosse infinita? E se os pecados fossem respeitados? E se deus fosse o diabo? E se o diabo fosse deus? E se a heresia fosse um sacrilégio? E se o rei fosse o plebeu? E se a dor fosse a cura? E se a alegria existisse? E se a tristeza existisse? E se o tempo não passasse? E se o óbvio fosse ululante? E se a lógica fosse coerente? E se a cor fosse apagada? E se os erros não fossem cometidos? E se a morte fosse embora? E se os pontos significassem algo? E se as marcas fossem descabidas? E se as palavras fizessem sentido? E se a percepção fosse aferida? E se a interrogação fosse eliminada? E se continuasse a perguntar a ela? E se ela soubesse responder? E se a resposta fosse negativa? E se a negação fizesse acontecer? E se o acontecimento fosse necessário? E se a necessidade fosse obedecida? E se a dúvida permanecer? E se não houver repetição? E se tudo fosse nada? E se nada significasse tudo? E se a liberdade estiver presa? E se a sensação fosse anotada? E se você compreendesse? E se eu compreendesse? Haveria vida.

Y.Cavour

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.