"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vida após a vida, e não após a morte.

Vida após a vida, e não após a morte.

Para a sorte do azar a tendência é piorar. Não haverá mais idéia, nem pensamentos. Toda a imaginação se esvairá e, finalmente, a ilusão tomará conta do que lhe pertence. Assim cessa a vida de dúvidas e começa a outra vida, a vida de certezas que não têm razão de existir.

Certamente, existe mais de uma vida para cada ser. Isto não significa que é preciso morrer para se mudar de vida, é preciso sorte. E no sentido mais bem elaborado para a palavra, o sorteio é o que dita aquilo que está além de uma compreensão humana perfeita. Aquilo que só pode ser medido por probabilidade e que, portanto, terá sempre um cálculo inexato.

Então, o cálculo das probabilidades para a existência de um futuro melhor é feito levando-se em consideração as constantes dos erros humanos, lembrando-se que os acertos só ocorrem em situações espaciais específicas e que uma mente matemática prevê o resultado sempre considerando a margem de erro. E daí uma tendência a piora dos resultados, pois erros são cometidos em maior número dia após dia e constatados somente após o evento. Aqueles erros previstos não conseguem anular a manifesta vantagem dos não-previstos.

No entanto, o resultado final desta improvável medida de probabilidade é animador. Pois, na medida em que constata-se um maior número de erros surge a margem de erro. E com esta margem se tornando cada vez maior, há mais chances para alguns erros serem esquecidos. E é desta forma que funciona uma memória seletiva: deixando para outa linha de expressão aquilo que não se consegue resolver, ou simplesmente ignorando as variáveis, e as jogando para o resto. Assim consegue-se duas coisas: aumentar o problema, deixando-o mais confuso aparentemente, e progresso no cálculo.

Quer dizer, a vantagem do resultado é obtida apenas quando se percebe que certos valores variáveis talvez não possam ser constantes, e devem ser deixados para trás com uma certeza de que na próxima tentativa de resolução, pela experiência adquirida pela mente matemática, estes valores incertos talvez tenham sido anulados devido ao número de eventos de maior grau. Os incisivos acontecimentos insolúveis tornam-se incipientes numa expressão cada vez mais complexa.

Pulando-se mais um "parágrafo" na expressão matemática da vida, obtêm-se resultados novos. Estes, por sua vez, significam alguma coisa valorada. Então, evidencia-se que os valores são por si só psicológicos. E a evolução do cálculo permite à mente a própria evolução. Entretanto, a evolução parece não ter sentido se as novas certezas não são frutos da realidade absoluta.

Em outros termos, a realidade vira uma página em branco segundos após ter sido demonstrada por um cálculo errático. Nem supercomputadores são capazes de resolver a expressão da realidade construída, e cada mente ordena-se num sentido, deixando dimensões infinitas ignoradas. Porém, a sua mente positiva quer ver progresso. E, para tanto, apaga linhas de expressão para reconstruí-las.

Quando na reconstrução destas linhas injeta novos valores, aumenta a soma geral e reordena as probabilidades para um resultado cada vez menos esperado. Na sequência, é capturada pela ilusão de que o resultado final será encontrado na mesma vida. É aí, quando menos se espera, que surge a nova vida. Os novos valores, ainda mais (in)equívocos. Estes não tem seu sinal definido, ou não são sinalizáveis por uma mente ainda pouco desenvolvida.

Num repente, resurge a memória seletiva. Ela está apontando para uma vida gráfica, não vetorial. E, com isso, desmantela todo o argumento matemático de uma resposta em linhas retas, ou mesmo tortas. A infinitude de dimensões apercebidas torna a construção do gráfico da vida uma real impossibilidade, um desejo insólito. No instante tal é possível atravessar vários eixos bem como seguir apenas por um único. E exatamente neste momento você pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. E, justamente, a ilusão toma conta da realidade para fazer com que sua filha pródiga tente encontrar um rumo por si só (com o perdão da denotação ou redundância).

Ainda, mesmo se perdendo no caminho, a vida prossegue por outras vias, ou outras vidas. Neste sentido, a execução de uma vida pela outra é o contrário de um crime, é um bônus. Um presente dado pela Sorte, mãe (ou filha?) da Responsabilidade e da Prudência.

E o que parece se aproximar a cada linha desta expressão é a temida morte. O que pode ser pior do que a morte? O fim. A teimosia do fim. O fim quer nos conduzir diretamente à morte. Mas ele é perverso. Não percebe que somente ele pode aumentar as linhas de expressão na testa da vida. Somente ele é capaz de demonstrar sem provas quão exatos são os momentos e quão inexatos são os sentimentos. Somente o fim pode mensurar aquilo que não tem medida razoável. Só o fim pode explicitar o tangível sentido insensível: o cruel.

E o fim cru é mais gostoso. Por que? Porque é feito do resultado da mistura de uma expressão ilógica com o tempero do tempo inexistente. E não cozido pela ilusão, e salgado pela esperança, que morre no fim da acelerada fervura desta vida de panela de pressão, fechada.

Com um sentido menos parcial, mais arredondado, a vida consegue ter uma expressão que não pode acabar de forma melhor. A forma sem formato, sem fórmula, a qual só é montada a cada instante e modelada um pouco por cada elemento vindouro (d)nesta expressão. Uma expressão onde a abstração dos sentimentos é concreta, capaz de criar barreiras intransponíveis até que alguém chegue e dê um pouco de sua experiência de vida, auxiliando os elementos a se deslocarem. Ainda que tornem-se loucos.

E por outra dimensão, quem é capaz de enxergar para além da expressão da vida, para além do que é mais sensível, alcança um nível de consciência onde não importa mais as certezas ou as dúvidas desta vida ou da próxima, mas sim como fazer com que outros seres alcancem o mesmo... estado de espírito.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Alteração genética faz bactéria excretar petróleo

Voltando a a atualizações este ano com uma notícia nova , porém antiga.

Alteração genética faz bactéria excretar petróleo
17 de junho de 2008 • 17h37 • atualizado às 18h32

Cientistas descobriram uma alteração genética que faz bactérias minúsculas comerem restos agrícolas, como lascas de madeira e palha de trigo, e excretarem petróleo bruto. O "produto" das bactérias poderá mover um veículo, pela primeira vez, dentro de um mês, de acordo com Greg Pal, 33 anos, executivo do setor de softwares.

Segundo o jornal britânico The Times, Pal é diretor da LS9, uma das várias companhias da região do Vale do Silício que menosprezou as tradicionais atividades de alta tecnologia e embarcou numa corrida para tornar obsoletos os barris de petróleo da Arábia Saudita. "Todos nós aqui, cada um nesta empresa e nesta indústria, sabem da urgência disso", disse Pal.

Eles estão tentando fazer um produto que gere petróleo. A empresa afirma que este "Petróleo 2.0" não será só renovável, mas também produzirá pouco dióxido de carbono.

Segundo Pal, as bactérias da LS9 são organismos de uma única célula, do tamanho de uma bilionésima parte de uma formiga. Elas começam como levedura ou como um tipo não-patogênico da bactéria E. coli durante fermentação, mas são modificadas geneticamente.
"De cinco a sete anos atrás, o processo teria levado meses e custado centenas de milhares de dólares", disse Pal. "Agora isso pode levar semanas e custar talvez US$ 20 mil" (equivalente a cerca de R$ 32,2 mil).

Como a estrutura do petróleo bruto está próxima, em termos moleculares, dos ácidos graxos geralmente excretados pela levedura ou bactéria E. Coli durante a fermentação, não se leva muito trabalho até chegar no resultado desejado. O petróleo bruto pode ser refinado e virar petróleo ou combustível para aviões a jato.

Usar bactérias modificadas geneticamente para fermentação é essencialmente o mesmo que usar bactérias naturais para produzir etanol, embora o processo final de destilação, que utiliza muita energia, seja praticamente eliminado, uma vez que os insetos excretam uma substância quase pronta para ser consumida.

O mais próximo da produção em massa que a empresa chegou foi com a máquina de fermentação de mil litros, que parece uma jarra gigante de aço, próxima a um computador do tamanho de um guarda-roupas ligados por cabos e tubos.

A máquina pode produzir o equivalente a um barril por semana e ocupa 40 m² em sua base. Para subsituir o consumo semanal americano, de 143 milhões de barris de petróleo, o equipamento precisaria cobrir uma área aproximadamente do tamanho de Chicago.

fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2955333-EI300,00-Alteracao+genetica+faz+bacteria+excretar+petroleo.html

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.