"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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sábado, 22 de novembro de 2008

Mães filhos

Mães filhos

A beleza de Ser!
Mãe, só, não é...
Maior que é? ... :
a beleza de ser filho!?
Principalmente, quando o filho é a mãe
E, honestamente, quando a mãe é o filho.

Tudo parece invertido...?
Retire os pontos e acentos:
Torne-se um moderno.

Filhos são melhores.
Por quê?
somos todos filhos.

Yuri Cavour
Novembro 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Você já sonhou que estava com fome?

Você já sonhou que estava com fome?

A fome é mesmo uma miséria. A fome não deveria existir. A fome só existe para provar toda a pornografia do ser humano. Você já sentiu fome? Sabe o que é passar fome? Imagina-se morrendo de fome? Não?! Passe a fazê-lo! Passe a questionar-se sobre a fome. Passe fome por um dia, de propósito! Você acha que consegue? Ok. Agora imagine quem não tem essa belíssima escolha a fazer : passar fome apenas por diversão.

Exata, a diversão do nonsense ao cúmulo da potência máxima, não faz sentido. Exata, a imcompreensão do egoísmo da fome parece não fazer sentido. Mas eu explico o que lhe parece e porque lhe parece, não se preocupe. Não, você não vai gostar, mas é para isso que você está lendo este texto, lembe-se. A fome só existe porque você deixa ela existir. A fome só existe porque você acha necessário que ela exista. A fome só existe porque seu sentimento instintivo comanda a você. A fome só existe por isso: porque o ser humano é egoísta.

Sim, extremamente. Esse seu sentimento não é passível de culpa. Não há culpabilidade a não ser que você já tenha lido esse texto, ou algo com argumento semelhante. A culpa não é um problema, ela é uma solução. Se você está se sentindo culpado, faz algo para perder esse sentimento; se você não está se sentindo culpado, me perdoe, mas você está correto. Isso é, está correto com seu sentimento egoístico instintivo natural e inconsciente. Está correto em deixar prevalecer sobre a sua índole a sua índole. É a índole do instinto versus a índole da razão que estão a confrontar-se.

O texto poderia ter um argumento final arrebatador se ele pretendesse algo mais, mas este algo mais é você quem cria dentro de um texto. O texto em si e de per si, coitado, só serve para refletir. Se você conhece o texto, reflita: você acha o desperdício de comida algo justo? Então... por que comete tal atrocidade? Não disperdície nem desperdice, doe. Seu sangue vale mais do que você imagina, e sua doação vale mais ainda.

Mas saiba que a fome a qual o supracitado texto se refere é a fome perversa, do ser humano: é a fome socialmente construída.E o sangue também tem valor semântico carregado de metáfora, mas isso é óbvio. Apontar o óbvio às vezes faz-se necessário, pois, ironias nem sempre são entendidas, figuras outras de linguagem, idem.

Quem nunca sonhou que estava com fome, nunca passou fome de verdade. Mas isso não é um sonho a se realizar, é um pesadelo!

Tenha bons pesadelos esta noite. Ou, melhor, sonhos.


Outubro- 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

Pibs

Será que a base de conta do PIB de todos os países do mundo é igual?

Há métodos de equivalência? Isso é um dos maiores e controversos e paradoxais e emblemáticos e esquece todas essas palavras porque nenhuma delas expressa o que eu quero realmente dizer,a palavra certa é: importante. Recomeçando: Isso é um dos mais importantes quesitos a se analisar. Ou é uma conspiração-não-pensada, que acaba por se tornar real pela falta de conhecimento básico sobre o assunto de alguns, ditos, analistas.

Quando uma pessoa fala que o crescimento do país em relação aos outros está pequeno, comparando os números, ela não está demonstrando nenhuma forma de conhecimento superior. Pois, saber que crescer 2,5% é mais do que crescer 2,2% é fácil, o difícil é analisar se os métodos e bases de cálculo são os mesmos nos comparados países.

Se um país não conta na base de cáculo de seu PIB o imposto de renda das empresas, pode ser que comparado a um outro país, que conte em sua base de cáculo o IR das empresas, o resultado não seja proporcional. E não será mesmo. A forma de equalizar o crescimento médio relativo desses países é, só, comparar o crescimento do PIB com uma mesma base de cálculo, uma base comum que compare exatamente os mesmos termos, como: se o país inclui ou não a arrecadação do IR das empresas nas contas do PIB; se as despesas de instituições sem fins lucrativos contam; se pesquisas anuais de Indústria, Comércio, Serviços, Construção Civil e pesquisas domiciliares entram nas contas, se os serviços financeiros incorporam os fundos de investimentos; se o terceiro setor (ONGs, igrejas e clubes) passa a contar na área de consumo (ao lado de consumo das famílias, por exemplo ou não), e ponto.

Quer dizer, se não for desta forma, não se pode afirmar que o crescimento espetacular de 10,7% do PIB da China é muito superior ao pífio crescimento de 2,9% do Brasil. Portanto, para podermos afirmar isso, temos que verificar se a base de cálculo são as mesmas.

Exemplificando: se o PIB da China crescer 10 % e o do Brasil 3% , insinuando que no ano anterior o PIB tihna sido igual a 1 trilhão de reais em ambos os países, o ganho real seria de 70 bilhões de reais da China sobre o Brasil. Isso é muita coisa? Depende. Se analisarmos que a população da China é mais de 7 (sete) vezes a do Brasil em quantidade de pessoas registradas, que estes 70 bilhões tem de ser distribuídos em 7 (sete) vezes mais pessoas (para poder igualar a equação chamada 'pib per capita') e que o dinheiro (70 bi. a mais) será utilizado em investimentos diversos e mais rentáveis ou mais bem equidistrbuídos em áreas de maior prioridade, temos aí um empate de contas. É isso que os "entendidos" do assunto não conseguem perceber, assim mesmo que 2 e 2 são 5. Então, para a desigualdade exemplificada 10 > 3 E, ser realmente verdadeira, o PIB da China deveria ser superior ao do Brasil em mais de 7 vezes ou a população deveria ser inversa-igualmente inferior em números ordinários.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ar força vital

Ar força vital

Agora é a hora de agir,
E de pensar no fazer
e ser bom, conseguir!
Passos lentos enganam,
Não deixe-os, ultrapasse-os.
Persiga a frente e seu tempo;
Prossiga sendo invencível;
Repita fazendo impossível
Ser verdade, e algo bom, duro.
Em fato, erguer o sólido
é mais fácil que derrubá-lo,
parece mais ainda que roubá-lo.
Mas não o faça, é incoerente.
É contra tudo aquilo que sente,
vai de encontro ao consciente,
e a sã consciência não perdoa.
Só deixa vago o caminho,
a perda é algo impreciso
mas logo se acha a saída.

Logo quando não há retorno,
bem quando é o desistir
que refaz o precipício.
A escalada é íngreme,
mas vontade vence valores
e a volta por cima é possível.
E surgir das trevas existe:
Algo ainda está vivo!
Você pode porque merece!
o seu labor não é inútil!
querer melhor é muito
apenas se o infinito
foi encontrado, nu.

Num labirinto cru,
sem mais mistérios, se revela
e, sem duas velas, não se enxerga.
Olhe sempre em volta e repense:
seus atos valem mais, e, parece,
que ser você não é suficiente;
Porém, só assim é que se vence
e, deste modo, se conquista:
É a vitória, é saborosa!
Bem como a doce fruta
derrete a boca e a enxuga
das lágrimas postas sob lábios
antes salgados, agora sábios,
sentem sentidos mais palpáveis
e provam do doce salutar
e se deliciam ao delatar:
É mesmo forte o flavor!

Mas o cuidado não engana.
Tomara seja verdadeiro,
e, se não fosse encontrado
a tempo e, o tempo nublado
fechasse o céu e a clareza,
e celasse a certeza plena,
que monta sob toda nobre
sensata, e grata, por ser ela,
"real"mente, a que recobre
o brilho do ouro que reluz,
e a luz da vida que conduz?

Haveria mil fins remotos
e um confim composto.
Paga-se o bom preço alto
pelo tom do começo disposto.
Ao encontrar o lugar
a fuga tende a cair
no comum-medo, erguendo
barreiras sem muros
e muralhas sem cimento.
Existe no imaginário,
desiste no momento.
Insistindo na razão encontra-se
o motivo real e, então, credita-se:
A continuidade depende de si
no lado que rende, apenas, se
investido do início ao fim.

Y.Cavour

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.