"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Economia e o problema do século sem luzes

   Somos pequenos demais para caber(mos) no tempo. O problema é a lógica temporal. No campo da economia, ao fazermos a análise da situação econômica de um certo país, esquecemo-nos de levar em consideração a problemática da nossa breve estadia nesse mundo. Levantar dados de governos e verificar que a economia da Noruega vai bem e está com um futuro sustentável e satisfatório, a médio prazo, é simples; simples porque o prazo é não-mais-que-médio.

   Mas, a longo-prazo as coisas se complicam. Exemplos práticos: O sistema capitalista pós revoluções industriais teve seu ápice e crise em menos de 50 anos; bem como a revolução das repúblicas socialistas soviéticas obteve sucesso por menos de 50 anos. Crer que a situação econômica de uma país frio e calculista serve de comparação para com a emergência financeira de um país quente e  variável é, no mínimo, incoerente. Ao pegarmos os países-modelos capitalistas e fazermos um breve estudo histórico de como estes enriqueceram substancialmente nos últimos dois séculos, repito, dois séculos, compreenderemos porque a situação econômica dos frios países europeus é tão amena.

   Quer dizer, se, hoje, há no mundo pobreza, é culpa do capitalismo; se há riqueza, também é culpa do capitalismo. Ou dos capitalismos. Ou seja, se não houver mudança da forma de Governo não haverá mudança nas disparidades socio-econômicas? Não necessarimente, há vertentes para todos os gostos.

    Para esclarecer ainda mais, em pouco mais de duzentos anos de história de humanidade a Europa sofreu com a peste bulbônica e com diversas pequenas revoltas contra governos feudais, monárquicos, absolutistas, injustos, e quase teve sua população extinta, e, em compensação, obteve avanços nos campos políticos - bastante devido à Maquiavel-, econômicos e científicos de uma maneira geral, devido a iluminados filósofos e estudiosos afins com mentes visionárias, "além de seu tempo".

   Assim parece que se não fosse por uma centena de meia dúzia de intelectuais e visionários da época da crise da monarquia europeia, certamente ainda haveria simplórias doenças infecciosas super espalhadas, combates armados com espadas e escudos, por terras e metais preciosos, intermitentes ignorância e atraso por parte das pessoas e, consequentemente, das tecnologias. Mas isso não existe mais!... Certo?

   Entretanto, o mundo não se restringe à Europa. Porém, o mundo oriental também caminhava a passos largos em direção ao abismo do sistema governamental e sofreu bastante influência das ideias que circundavam o Velho Continente, por questões comerciais e pela integração, das esparsas sociedades, que aquelas degeneravam, na idade das luzes e da Revolução Francesa, além das subsequentes independências americanas . A dependência econômica do continente africano hoje existente nem é preciso ressaltar, os verdadeiros quoscientes e produtos de uma bem multiplicada e mal dividida exploração por madeira, metais e escravos, desde a época do descobrimento da América pelos Grandes Navegadores.

   Explicado o passado recente de nossa civilização moderna, mas não muito educada, pergunta-se ainda: a culpa não é do capitalismo e da propaganda enganosa? Enriquecer licitamente é possível? Ou enriquecer é um paradoxo do ser lícito? Provavelmente a resposta é tão simples como pouco ordinária. Em uma análise econômica enviesada, se para ganhar peso é preciso desequilibrar a balança, então enriquecer só é lícito se a sua riqueza for proprocional a equiparação das outras riquezas, em uma tendência de distribuição perfeita. Mas, lembrem-se: o sistema capitalista ideal é perfeito em desequilibrar a balança pondo pesos descabidos em um dos pratos ao retirar pequenos pesos do prato oscilador adjacente. Se, para haver enriquecimento, houvesse um meio de distribuição perfeita dos pesos, transformando seus valores, repartindo-os e tornando-os mais próximos em forma e conteúdo - e densidade- seria justa a forma do sistema, mas isso não é possível. Não é possível porque o sitema só se mantém pela desigualdade. Igual a tudo na vida?

   Em verdade, querer combater tal sistema parece um sonho, uma utopia, se soluções dignas não são apresentadas, se teorias econômicas não são elaboradas. Mas soluções existem, e somente a burocracia poderia impedir a destreza do aplicar das soluções; e somente um paradoxo pode evitar que tais soluções sejam implantadas em tal Forma de Governo: o paradoxo do fogo-amigo.

   Este recém-inventado paradoxo supõe que se houver uma tentativa para solucionar um problema criado pelo sistema capitalista-consumerista a mesma irá, ou cair no entrave político-burocrático ou apresentar-se-á como uma solução encontrada pelo próprio sistema para se aperfeiçoar, o que seria lamentável e falso em concomitância.

    Lamentável porque somente a barganha política (e isso existe em qualquer forma de governo, seja capitalista seja socialista!) poderia destravar uma votação nas câmaras alta e baixa para sacramentar uma medida de contenção criada por um político de cargo inferior ao de presidente da república.- Pois somente esse poderia aprovar uma emenda constitucional ou medida provisória, de caráter além emergencial, fundamental.- Finalmente, seria falso, porque a solução é apenas paliativa e surge de um problema que não existiria em outro sistema de governo. Correto? Não necessariamente. Depende da teoria política aplicada por este governo em outra forma: e isto explica em parte a falência da união das repúblicas socialistas soviéticas: a iniquidade persistia, mas os atores é que mudavam.

   Supõe-se que, em se tratando de política, a solução é deixar de ter vergonha na cara, ser hipócrita, e continuar fazendo de tudo para que os pobres fiquem mais pobres ainda e os ricos mais ricos ainda! Essa é a solução do louco que compreende ser o caminho a auto-destruição, a falta de misericórdia, o fundamentalismo da ignorância. O ser-humano pouco religioso.

   Mas, agir da forma oposta seria impossível, impensável, improvável, incompreensível, incomensuravelmente uma covardia, imprevisto, indigno, num mundo desacreditado, deseducado, descapacitado, desiludido, destemido de lutar, talvez até déspota.

  Evidente que não! As teorias econômicas estão aí, estudemo-las!

set 2008

Comentem à vontade e a vontade de vocês também...

requero

Requero

Quero te escrever
Tenho que escrever
Não posso esquecer
Quero lhe ver
Tenho que lher ver
Porém não é só querer
É ter
e não ter
É sofrer
e sofrer
É dor

Tenho o que não quero
Pois tenho
Dor.
E não tenho o que quero:
Te quero,
Amor!

Quero-te tão bem
E quando quero
É sério.
O querer não é o ter
Mas te ter
Eu quero.

E quero porque sei
O que espero.
Esperar não é sofrer
Só se espero
Porque quero.
Mão não quero esquecer,
Sofrer e escrevo,
E espero
Porque te quero.


Requero que te quero:
Quero-te tão bem,
Sim,
Eu quero!

Yuri Cavour



Sem querer

Eu em ti doçaria
Em mim guloseima
Eu só te quero porque mudo
E a todo preço entendo

Se é a felicidade isso
Não preciso mais do tejo
Nem de súplicas
E nada além do que vejo

Seu todo vivo olho
Seu sorriso sincero
Seu cabelo e corpo
Sim, eu quero!

Mais adentro à alma
A faz a um segundo da calma
Do medo e do sossego
Há alma viva
De cor de tijolo
Sei o que se passa

E quando vê a criatura
Serena presença
Alegra-se, se entorpe
Como um sinal da vida
Como a pureza da esperança
E do querer
Que a alma venha perto

E consegue, encanta
Assusta e atrae
Assim desliga a chave mundo
Preocupação pelo instante
Vívido não pensante

E num pulso
Pula o quadrante
Do impulso rotacista
Da letra final do amor

Yuri Cavour jun 12

Sussura-me

Sussura-me

Gosto de falar ao ouvido
Pois o sussuro não pode ser ouvido
Por quem não sente ou sabe aquilo
Que por ti tenho sentido.

Se eu pudesse comparar você,
Diria que é como a flor
Mais bela que ninguém ousou
Cheirar até o interior.
Pois, se a beleza externa é clara,
A mesma interna é a culpa
Do meu sentir abrupto.

Carinhosa e manhosa assim
Não imagino ninguém mais...

Feliz por saber esperar
Chegar, e ao momento confessar...
Quero ser mais nítido!... sem lhe ferir.
Mas o mole coração é indireto...
Uma vez atingido pela flecha, perde-se
O tato, e todo o sensível ato
consome-se.

Sem pressa, responda-me:
Confias em mim tanto quanto
Em ti confio?
-Para meu espanto!
Pois não sou um tipo frívolo,
E és um exemplar distinto.
Mas, exatamente, o mesmo que duvido
Existir por ter perdido-me.

Não sei mais para onde ir
sem pensar, um momento, em ti!

Yuri Cavour
04-08

parnásio

domingo, 8 de julho de 2012

Alguma coisa em seu olhar

Alguma coisa em seu olhar

Alguma coisa em seu olhar
Alguma coisa no jeito de se mover
Imagino talvez ao seu vestir
Talvez ao não vestir

Não é possível estar sempre de acordo
Mas de acordo com o tempo ela varia
E se rima conformando a meteorologia
Sua face é nuvem branca
Seu corpo, monte esculpido
E no mar do amanhã se põe seu olhar

Bom dia é estar próximo a ela
Boa noite é esperar o amanhã
E nunca é boa tarde, porque nunca é tarde

A voz rouca do pensamento não falha
Mas também não é bem ouvida
E transmiti-la é essencial
Transmitir a ela

Porém é difícil sabê-la
porque não tê-la
é sofrer
Como diz o provérbio inventado

E apenas mais um respaldo
Cabe ao paço, estátua
Num passo não destro
Ao cabo, não resta outro fim soldado:
É esta!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Bóson Higgs




Salvando posts...utilizo-me mais uma vez, como em maio de 2008 do conteúdo deste blogue descontinuado aqui http://leo-motta.blogspot.com.br/2008_02_01_archive.html para salvar conteúdo antigos...viva o bóson de higgs e manteremos atualização do assunto...


A História das partículas dos últimos  trinta anos (trinta e quatro anos)

 Uma das alegações mais comuns de alguns livros de divulgação que tratam sobre supercordas é a de que a física de partículas esteve mais ou menos congelada do ponto de vista de novas idéias teóricas nos últimos 30 anos. Woit,Greene, Kaku são exemplos de textos com essa alegação: após a descoberta da unificação eletrofraca e dos métodos de cálculo nas chamadas teorias de calibre que aconteceram nos anos 60 e 70, pelos últimos 30 anos a física de partículas apenas viu confirmação do cenário teórico geral estabelecido, sem necessidade de novas idéias.

Isso é verdade em parte, mas não é toda a história. tongue Como eu quero mostrar neste e nos próximos posts, a física de partículas nos últimos 30 anos foi um terreno muito fértil para problemas desafiadores e grandes dificuldades teóricas, que acabaram por desenvolver uma série de novas e importantes técnicas que mudaram drasticamente a visão da física fundamental que se tinha nos anos 70. Algumas dessas idéias ainda serão testadas no LHC, e dada a situação extremamente obscura da nossa compreensão de alguns problemas da física de partículas, é bem provável que algo completamente inesperado possa surgir nos próximos anos, criando ainda mais excitação para novas idéias.



A descoberta das teorias efetivas

Na década de 40, Freeman Dyson descobriu que teorias de física de partículas com certas características tinham uma receita simples que permitia calcular qualquer fenômeno físico e obter uma resposta finita. As teorias que satisfazem os critérios de Dyson são chamadas de teorias renormalizáveis. Outras teorias pareciam simplesmente prever que qualquer processo físico teria probabilidade infinita de ocorrer, o que não faz sentido uma vez que nada pode ter mais que 100% de probabilidade.

O problema técnico resolvido por Dyson foi o principal motivador do desenvolvimento da teoria eletrofraca e da cromodinâmica quântica: ambas são teorias renormalizáveis. No entanto, no final dos anos 70, o gênio Steven Weinberg mostrou como fazer cálculos com qualquer teoria em física de partículas. Ficou claro que as teorias renormalizáveis são apenas um caso particular de teorias mais gerais, e que correspondem apenas a uma primeira aproximação. As teorias mais gerais são hoje genericamente chamadas de teorias efetivas (antigamente chamadas de não-renormalizáveis).

Esta descoberta impulsionou uma série de desenvolvimentos muito importantes, em especial para a física da força nuclear forte, pois é impossível usar a QCD diretamente para estudar hádrons em baixas energias. Porém, é possível escrever teorias efetivas que descrevem hádrons mas que são intimamente relacionadas com a QCD. A relação das teorais efetivas de hádrons com a QCD é a mesma entre as teorias que descrevem a magnetização dos materiais com a física atômica: ao invés de começar do problema do movimento de N átomos, ignora-se todos os graus de liberdade dos átomos, exceto o momento magnético, e constrói-se então um modelo para a interação de N momentos magnéticos. Desse modo, foi possível durante os anos 90 fazer cálculos analíticos de propriedades dos hádrons partindo da QCD. Em especial, Mark Wise, Mikhail Voloshin e Nathan Isgur descobriram no final de 1989 uma nova simetria das interações fortes, e desenvolveram uma teoria efetiva com base nesta simetria que permitiu calcular analiticamente o comportamento dos mésons que contém quarks charmed e bottom[1]. Esta teoria é conhecida como a teoria efetiva de quarks pesados (HQEFT), e antes dela pensava-se que somente cálculos numéricos complicados da QCD poderiam providenciar previsões para as propriedades dos mésons com quarks charmed e bottom. Os três receberam em 2001 o Prêmio J. J. Sakurai de Física Teórica da American Physical Society pelo desenvolvimento da teoria e suas conseqüências.
O problema da hierarquia

Um dos componentes fundamentais do modelo de unificação eletrofraca da física de partículas é a existência do chamado bóson de Higgs. No entanto, em 1979, Kenneth Wilson mostrou que a existência do bóson de Higgs constitui automaticamente um problema[2], hoje conhecido como o problema da hierarquia.
Wilson percebeu que a contribuição das partículas virtuais para a massa do bóson de Higgs é da ordem de 1019 GeV [3]. No entanto, a massa do bóson de Higgs é experimentalmente vinculada para ser da ordem de 100 GeV. A única solução é ajustar um parâmetro da teoria em mais ou menos 17 algarismos significativos para ser idêntico a contribuição das partículas virtuais:
Massa do Higgs = (parâmetro da teoria) + (partículas virtuais)

Qual a razão do parâmetro da teoria provocar um cancelamento tão perfeito da contribuição das partículas virtuais? O Modelo Padrão não tem uma resposta para essa pergunta!
Isto levou logo em 1979 Leonard Susskind [2] a propor uma alternativa a existência do bóson de Higgs, a teoria conhecida por Technicolor, que prevê a existência de uma nova força forte na Natureza. Mais tarde foi percebido que a supersimetria também resolve o problema da hierarquia, pois a contribuição de cada partícula virtual do Modelo Padrão para massa do Higgs é cancelada por uma partícula de spin diferente.
No entanto, tanto a supersimetria como Technicolor eventualmente requerem um certo ajuste arbitrário de parâmetros e simetrias discretas para poder evadir o problema da hierarquia, o que na prática não o resolve completamente, apenas o transfere para um outro lugar: a tentativa de justificar as escolhas de parâmetros nestas teorias.
Durante vários anos não surgiu nenhuma alternativa viável para supersimetria ou Technicolor, até que em 1998 Nima Arkani-Hamed, Savas Dimopoulos e Gia Dvali mostraram que se existem mais dimensões espaciais no universo então há um cenário possível que resolve o problema [4].
Descrição: http://images.iop.org/objects/physicsweb/world/13/11/9/pw1311093.gifSe há dimensões extras no universo, então a potência irradiada por grávitons que podemos observar nas 3D é menor que a potência total irradiada, devido ao fato que parte dos grávitons se propagam nas dimensões extras. Sendo assim, é possível ajustar a constante da gravitação de Newton para trazer a escala da gravitação quântica para aproximadamente 1 TeV. Isso resolve o problema pois nesse caso a contribuição dos pares de partículas virtuais seria da ordem ~ 1 TeV, que é apenas uma ordem de grandeza diferente da massa do Higgs, ao invés de 17 ordens de grandeza.
O trabalho de Nima e Cia. abriu uma nova arena para a construção de alternativas ao Modelo Padrão. Atualmente, o mais estudado é o modelo de Randall-Sundrum[5].
Nos modelos com dimensões extras há novas partículas, pois para cada partícula há um campo associado (por exemplo, para o fóton há o campo eletromagnético) que agora pode "vibrar" em mais dimensões. As vibrações nas dimensões extras são percebidas como partículas elementares, chamadas de parceiros Kaluza-Klein. Então, por exemplo, para o campo eletromagnético há o fóton e toda uma torre de excitações Kaluza-Klein de massa ~ 1 TeV. Todas essas partículas poderiam ser, em princípio, observadas no LHC (indireta ou diretamente).
É extremamente excitante imaginar que daqui a poucos anos poderemos obter de um experimento como o LHC informação sobre algo tão fundamental como o número de dimensões que existe no universo, em especial se o resultado for que há mais do que apenas 4 [6].

Em 2001, inspirados pela descoberta dos modelos de dimensões extras, Nima, Andrew Cohen e Howard Georgi encontraram outra alternativa [7]. Eles mostraram que é possível construir um modelo onde o bóson de Higgs tem uma simetria extra que "protege" a massa de contribuições de partículas virtuais. O segredo é o que se chama simetria de custódia, que impõe que se a massa do Higgs fosse zero então nenhuma partícula virtual poderia contribuir para a massa do Higgs. O resultado é que todas as contribuições de partículas virtuais passam a ser elas próprias proporcionais ao valor da massa do Higgs. Assim, se a massa do Higgs for da ordem de 100 GeV, todas as contribuições de partículas virtuais são também da ordem de 100 GeV, e não ocorre nenhuma catástrofe. Vários modelos foram construídos baseados nesta idéia, e eles vão sobre o nome genérico de Little Higgs.

Será que o LHC vai revelar que há supersimetria? Technicolor? Dimensões extras? Little Higgses? Ou será que o LHC vai apenas encontrar o bóson de Higgs do Modelo Padrão e nada mais? Lembremos que o que está em jogo aqui é a compreensão de o que na Natureza permite que exista a unificação eletrofraca, i.e. como é possível que exista uma única simetria para a força fraca e o eletromagnetismo quando o fóton não possui massa mas os bósons W e Z são pesados.

E ainda há muito mais coisas curiosas para falar... Vão ficar para um próximo post!


Nota: terei o maior prazer em responder perguntas sobre o texto, que podem ser deixadas como comentários.


Referências
  1. M. Wise, N. Isgur, Phys.Lett.B 232:113 (1989) [SPIRES]; M.B. Voloshin, M.A. Shifman, Yad. Fiz. 45 (1987), p. 463 [SPIRES].
  2. L. Susskind, Phys. Rev. D 20, 2619 - 2625 (1979) [SPIRES]. A proposta de Technicolor já havia sido esboçada, por razões diferentes, em 1976 por Steven Weinberg [SPIRES].
  3. Para o argumento do problema da hierarquia tanto importa se a unificação eletrofraca é válida até a escala da gravitação quântica ou até uma escala de grande unificação com a força forte (que é ~ 1015 GeV).
  4. N. Arkani-Hamed, S. Dimopoulos, G. Dvali, Phys.Lett.B 429, 263-272 (1998) [SPIRES].
  5. L. Randall, R. Sundrum, Phys.Rev.Lett. 83, 3370-3373 (1999) [SPIRES].
  6. Para mais sobre esse assunto, você pode ler este artigo de divulgação.
  7. Phys.Lett.B 513, 232-240 (2001) [SPIRES]. Para um artigo de divulgação sobre Little Higgs, veja aqui.

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.