"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Queda-livre. Tradução automática.

Está tudo aqui escrito acima.
A próxima vez não haverá palavras escritas
Mas vou contar minha verdade anedotas
Só para te fazer rir com esta mis-stake novamente
Observando que as coincidências que eu percebo
Não faz sentido além da minha mente.

 Eu vou me superar e meu id e meu ego
Para alcançar uma nova fronteira
Ou seja para se comunicar como uma pessoa normal
Com o mundo
Agora sabendo que não funciona ou é lógico
Falando sobre o uso altruísta
Do eu inútil como eu uso para o pensamento
E você detonou destruindo minhas idéias
o ideal de Buda
E provando que eu amo render.
Então destronando esse meu jogo,
Se eu não posso falar de outras pessoas e sobre mim ao mesmo tempo
Eu entendo que não sou eu mesma, mas estou projetando minha sombra. Isso foi estranho para mim porque eu costumava fazer isso inconscientemente
e pensando que eu não estava tirando vantagem disso
mas
diminuindo m-y-s-e-l-f para under / stand better as ações do outro,
E
Reflexo difícil, pensando neles eu consegui tentar ser e entender o meu próprio comportamento.
(E lendo a última frase novamente eu não tenho certeza do que eu quis dizer com ser e me entender, talvez seja esse o ponto. O lapso.)
 Não tenho certeza se isso significa que o meu comportamento está preocupado com os pensamentos e julgamentos dos outros. Principalmente - até porque ou porque sempre pensei em evitá-lo, essa preocupação com preocupações sobre os outros. Consegui?
Mas ... eu ainda estou me perguntando se evitar ou esquecer é um traço de uma falha verdadeira ou seria um reforço para mim? Quero dizer, se eu sei que fiz ou faço isso
mas eu quero mudar essa coisa, sou contra minha própria aspiração natural? Não tenho certeza. Isso é o que eu tenho que estar ciente.
 Claro, para mim, é claro que, como ser humano, posso moldar-me à medida que evoluo. E eu não estou dizendo isso por assim dizer. Eu realmente acredito que, se eu vejo algo errado, que eu considero inigualável, inadequado à minha personalidade e estou repetindo, eu posso e tenho que fazer o meu melhor para mudá-lo. E se eu não tiver sido bem-sucedido nesse processo de mudança, só posso começar a modificar as coisas agradecendo à pessoa que está me ajudando a perceber isso sem concordar apenas. (E você conhece essa pessoa !?)
 Está ficando melhor ou pior? Limpo e claro ou sombrio e obscuro? Eu estou pensando em voz alta. OU, pelo menos, estou tentando.
Grãos de equilíbrio:
ajuda.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Abacateiro para sempre

eu poderia morrer
grudado no abacateiro
qual a cigarra
sentindo esse vento
de dezembro à tarde
para sempre

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Lança ao mar, ao bar

Lança ao Mar, ao Bar

Viram o nascer da Lua ontem que espetacular?
Ouviram os primos cantando em plena madrugada?
Curtiram as estrelas brilhando no dançar da noite?
Pois bem, eu vi! Porque estava ali, presente!
Após ouvir Ben e Quando bate aquela saudade,
Dá vontade de ir pro bar lançar aquela sinuca
E Rir como
Nunca;
Beber como
Se houvesse amanhã
Sempre
Qual o Velho e o Mar...,
Estar ao lado dos amigos-primos,
Tê-los bem desde a infância,
E instar as gramas desconectado
Para mais facilmente ler os livros
Que os pássaros pipilam face-a-face...
Ou no desenlace da-manhã-engolindo-o-Sol
Da perspectiva de rã, sem dar anúncio
Ou antecipar o fim do episódio inédito que ainda...
Vamos viver!...

Sem lembrar que meio caminho é feito
Em GNV, o meio ambiente agradece...
E o etanol consome o restante da estrada de
E-mails encaminhados efetivamente pelo wi-fi presente
A anuidade e assiduidade ao bar... lançam-nos
No futebol sem audiência de amanhã,
No Campeonato Carioca, Fluminense,
Pois, aqui só há lugar para jogos de salão:
Pingue-pongue, sinuca, fla-flu, ops, totó
Não falei de futebol, não! Nem vôlei!
Biriba, buraco, pôquer, mau-mau, perfil,
Tarde-à-forra, noite-a-dentro...
De leve, a manhã pede passagem:
As crianças ridentes já sabem
E logo cedo espraiam...

Adultossomos, no entanto,
No entorno da cachaça
Do Engenho, nas caipirinhas
Que os santos compreendem:
"O corpo quer, a alma entende"
Serem de Miguel e não dê migué!
Ao Léo, ao ser, ao léu, ao São
O copo quer, o garçom estende
O braço, a brasa, a carne extravasa
E assim, da Casa 1 à 15 nos reunimos:
No churrasco, na gincana, ao lume-vago...
No bar, a cerveja não pode minguar
Mesmo no isopor pós-expediente...

Músicas constantes, conversas inteligentes
E a lua ali nascente, sempre um presente
C'os ventos frios vindo em lufadas para refrescar
Quais tardes alegres, quais noites ébrias...
Lembranças etéreas...
Novidades, mistérios...
Amizades sinceras.
Mantenhamos a paz do bar... lança!
O Barco contra o mar, diria o Rubel...
Ou contra o bar, diria o primo rebelde...
Dos cabelos! No barlança, todos cabelos.
Podemos todos cabê-los.Todos cabemos!
Venham! Visitemos! Vamos mantê-lo!
Em pé, em riba, estradeiro!
Lança o corpo contra o bar!...
E, se puder, rime!...
Elege o presidente que vier,
E se não quiser, já era!
Está eleito!
A não ser que se renuncie ao pleito,
como fez Renatinho ao balancinha,
E isso apenas um dia após iniciar o mandato!
Figurinha que este ano com certeza não vai faltar!
E se faltar, volte!
Ano que vem, mês que vem, semana que vem!
Mas volte...
Amanhã pode não esperar...


03-11-18 a 06-12-18

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Amore-se

Amore-se

Amor é amizade.
Bondade,
Cuidado, carinho e capacidade de
Dedicação: desvelo.
Educação e emulação.
Fel vencido,
Gratidão e
Humildade.
Inter-esse:
Juntar jovialidade com
Lembranças e
Manter a
Natureza da esperança.
Ovação à
Probidade.
Querer? Um monte!
Riso e respeito? Sempre!
Sentir saudade sem sofrer é
Tempero ao viver.
União por
Vontade comum.
Xadrez sem reis e às cegas: no vestir, apenas.
Zelo.

25-12-2017

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Há desaparecimento da cultura com o mundo globalizado?

 Há desaparecimento da cultura com o mundo globalizado?



 Textos revistos para o ppcis 2016  UERJ...aspas para palavras-chave...




 " Há a alegação de que o Estado liberal perdeu sua casca étnico-particularista e emergiu em sua forma cívica, universalista e culturalmente purificada. A Grã-Bretanha, entretanto, como todos os nacionalismos cívicos, não é apenas uma entidade soberana em termos políticos e territoriais , mas é também uma comunidade imaginada: parafraseando Spivak, o fato de um norte-americano ler no café-da-manhã um jornal em língua europeia (inglês), com fontes (alfabeto arábico) do Oriente Médio, com notícias sobre a China, de um autor do Brasil, o faz se sentir orgulhoso de ser tipicamente americano e ter a cultura superior da América."



  Temos que a normatividade é um problema para Habermas, assim como o não reconhecimento e não legitimidade do outro; já para Spivak a própria ideia de existência criada do outro parece um problema, pois atesta-se que o outro foi criado, inventado, a partir de um sujeito anterior, sujeito este que tem a legitimidade, tanto buscada em Habermas no Estado de Direito, como eurocêntrica, e a isso Spivak atribuiria também o problema de Foucault e da intelectualidade que subsume a ideologia, tratando apenas da instituição do outro, da normatividade via discurso: a instituição do outro o menoscaba. Há o relacionamento entre os textos de Sahlins, Ulf  e Hannerz.



  Simplesmente, liga-se aos textos dos antropólogos Shalins e Hannerz o de Spivak quando esta cita Marx tratando da indivisibilidade dos sujeitos como sendo algo problemático: " Meu argumento é que Marx não está trabalhando para criar um sujeito indivisível, no qual o desejo e o interesse coincidem. A consciência de classe não opera com esse objetivo. Tanto na área econômica (capitalista) quanto na política (agente histórico-mundial), Marx é compelido a construir modelos de um sujeito dividido e deslocado cujas partes não são contínuas nem coerentes entre si...". Pois, o sujeito pós-colonial, que agora busca refazer, recontar a história, atuando enquanto sujeito de fato, é ele todo globalizado (Spivak é de origem Índia e Hall Jamaica .... mas ambos migram para o centro de poder do mundo, Europa e Estados Unidos) e ainda assim resguardam(-se) em sua psiqué e (em) seu "ethos"(,) sua cultura. Portanto, a cultura, longe de desaparecer, estaria ganhando força com o mundo globalizado, que se torna transcultural, indigeneizado...




  "Fluxos”, “limites” e “híbridos” são as palavras-chave. Mais ou menos como transcultura, multicultura ou teoria das culturas globalizadas, transnacionais, do texto do Sahlins, obviamente tem-se de fazer esta distinção e comparar com Spivak. E vimos semelhanças quanto ao problema atestado de Spivak do "locus" de quem discursa, e estas semelhanças haveria entre todos os autores com exceção talvez de Hall, porque ele já é um autor local, do mundo pós-colonial, e que superando, no termo hegeliano, a questão do locus de quem discursa, trata de afirmar a questão do multiculturalismo como sendo primado da globalização e, ao mesmo tempo, advindo do ninho do engalfinhamento capitalista, o qual tudo detém para si sobre a forma do domínio dos meios, seja de produção de cultura, de valores éticos e étnicos, de poder, de bens.




  É possível falar também de micro à macro política em Foucault, Spivak e outros... e dos antecedentes históricos que marcam o multiculturalismo...



  Ligam-se o problema da sobredeterminação econômica proto-marxista, capitalista, a questão da cultura, e do multiculturalismo... e daí Hall viria com o Estado de Direito como algo que tem de reconhecer o outro, garantir sua existência, além do problema da diáspora, que segundo os antropólogos Sahlins e Hannerz, não existe, pois o transcultural subsumiria isto, - ao meu entender, pois conecto a isto também o fato de que Hall e Spivak praticaram a diáspora rumo a Europa e EUA: falam a partir de locais de poder, e as suas críticas às diásporas são constitutivas de seus trabalhos.



  Cultura é : todos os processos da vida comum: Hall no-lo afirmaria. Portanto o (seu) caráter não é mono, mas processual. Mas hall, em contrário a Sahlins, acha que há uma tendência à homogeneização das culturas com a globalização, e, ao mesmo tempo, fortalece(imento) (d)a diferenças ou elementos diferenciadores no interior das sociedades...




  Daí seria falso o argumento de que a cultura estaria desaparecendo pela globalização, outrossim, ela poderia estar se reforçando, na micropolítica, nas mentes de jovens que migram mas mantém o desejo - que não é agenciado pelo colonizador- de retorno à terra de origem, aproveitando-se das vantagens do capitalismo (ganho de dinheiro e bens, poder e status, para se reforçar dentro do clã, sendo admirado como herois das lendas ao retornar à Indonésia, como no exemplo citado pelo último antropólogo, após fazer dinheiro no mundo europeu).




 Hall



 Hall distingue multicultural e multiculturalismo: o primeiro é usado no plural, é um termo qualificativo, descreve características sociais e problemas de governabilidade nas quais várias comunidades culturais convivem e tentam construir uma vida comum ao mesmo tempo em que tentam reter sua identidade "original". Já o multiculturalismo é algo substantivo. É usado no singular. E trata-se da doutrina ou das estratégias e filosofias e políticas específicas usadas para dirimir, governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade geradas pelas sociedades multiculturais.

 " Sri Lanka, frança, Nigéria... são sociedades multiculturais, EUA, GB, de forma bastantes distintas, são multiculturais. Entretanto, todos são por definição, culturalmente heterogêneos. E o paradoxo: O estado moderno tende a homogeinização cultural...organizada em em torno de valores universais, seculares e individualistas liberais..."



 Sobre globalização.

  De fato, entre seus efeitos inesperados estão as formações subalternas e as tendências emergentes que escapam a seu controle, mas que ela tenta homogeneizar ou atrelar a seus propósitos mais amplos (seja lá quais forem...). É um sistema de con-formação da diferença, em vez de obliteração da diferença, citando-o.

 Essa formação implica a necessidade de um modelo mais discursivo para as estratégias de de resistência, ou contra-estratégias.

  Da proliferação subalterna da diferença.

  É um paradoxo da globalização contemporânea o fato de que, culturalmente, as coisas pareçam mais ou menos semelhantes entre si (a americanização da cultura, p.ex.) e ao mesmo tempo há a proliferação das diferenças. O eixo vertical do poder cultural, econômico e tecnológico está compensado por conexões laterais, o que cria uma visão de mundo composta por diferenças locais, as quais o globo-vertical é obrigado a considerar. Há differance e determinações em termos relacionais... Mas há o papel do Estado...

 Papel do Estado.

  A neutralidade do Estado funciona apenas quando se pressupõe uma homogeneidade cultural ampla entre os governados. Essa presunção fundamentou as democracias liberais ocidentais até recentemente. Sob as novas condições multiculturais, entretanto, essa premissa parece cada vez menos válida.

  Repetindo, a alegação é de que o Estado liberal perdeu sua casca étnico-particularista e emergiu em sua forma cívica, universalista e culturalmente purificada. A Grã-Bretanha, entretanto, como todos os nacionalismos cívicos, não é apenas uma entidade soberana em termos políticos e territoriais, mas é também uma comunidade imaginada: parafraseando Spivak, o fato de um americano ler no café da manhã um jornal em língua europeia (inglês), com fontes (alfabeto arábico) do Oriente Médio, com notícias sobre a China, de um autor do Brasil, o faz se sentir orgulhoso de ser tipicamente americano e ter a cultura superior da América. E produzir e reproduzir "sua cultura" é a tônica invariante.

  Quer dizer, de nada adianta a produção sem inter-esse dos consumidores, dotados de cultura: conhecimento próprio, significado próprio, contato. Pois, caso assim seja, há esvaziamento de sentido e não há porque produzir sequer um xampú, um café ou uma bola de futebol.  Os erros devêm.

 Assim,  o esboço de artigo é o paradoxo intencional: sem a conexão dos conhecimentos não se produz sentido. Sem o estudo do sentido não se produz progresso. Sem o significado do progresso não se produz valor. Sem valor não há moral, ética ou interesse. Sem tais itens humanos, sem interesse, não há sentimento. Sem sentimento nos tornamos máquinas. Sendo máquinas não vivemos. Sem vida só resta a morte. Mas mesmo a morte vazia seria também inócua. Por isso o significado das ações, que criam valor, conhecimento, cultura, sentimento e interesse devem entender o organizar da produção. Do sistema de produção. As ciências sociais estudam isso. Esses valores humanos. Sem organização da produção com sentido de valores, nos tornamos autômatos presos no paradoxo supraescrito.

 E assim, apenas produzir por produzir gera alienação. Alienação é não diferenciação do objeto. E o que diferencia o humano dos demais animais é este "reconhecimento no espelho", a diferenciação para com o objeto criado por ele mesmo. Isso é básico nas ciências sociais. O animal que não se diferencia do objeto produzido não tem diferença com relação a ele. E daí pode ser manipulado como ele... Como se conduz um cavalo...ou a tal manada...

 A crítica das humanidades, das ciências humanas é não se tornar escravo dos desejos e tampouco do conhecimento de sentido adotado. Logo, antes de tudo é preciso produzir sentido. Quando o sentido não é dogmático(religioso) ele tem de ser adotado, produzido. Isso implica em filosofia e religião. E como foi subentendido, as ciências sociais (geografia, história, filosofia, economia, direito, antropologia, ciência política) tentam minimamente compreender o sentido que se está criando, retomando a verdade ontológica: "eu sou". Se sou, o que me diz que sou? (filosofia) Qual o sentido do e onde estou no tempo? (geografia e história) O que consumo?(economia) O que faço em contato com as pessoas?(sociologia) o que me diferencia ou iguala dos/ aos demais? (antropologia) Quem manda em mim? quem eu obedeço? (ciência política) O que posso fazer? (direito) etc etc são questões que tratam do ser. Do sentido. Pois, sem crítica, critério, sentido, ou volição chegamos ao mundo hobbesiano, onde a natureza comanda. E não há regras, ordem, poder, valor a não ser a luta de todos contra todos.

Logo, não há sociedade. Não há interesse em sociedade. Lembrando que inter-esse é amor. É o ser (essere),  intermediário latino. É o amor que faz o diálogo possível, pois concilia os seres diferenciados nos níveis de existência. Que se comunicam. Que comunicam sentido. Sem comunicação de sentido, não é possivel a sociedade. Por isso tudo vejo com bons olhos que haja mais interesse em trocas de sentido. Como diria Marcel Mauss, a troca funda a sociedade. Há troca de sentido, daí valores, daí bens, e até esposas/os. Daí a sociedade organizada.


 Finalmente, e para quem ainda tem paciência, a obediência é a fundição do sentido. É que em tais trocas epistêmicas a obediência prevalece. Se ainda faz algum sentido o lema positivista da bandeira, para um país como o nosso obter mais ordem e mais progresso, é preciso a dominância da obediência. Que só é conhecida na troca de conhecimento das ciências humanas, sociais. Quem não detiver este timão não pode ir à lugar algum. O tal primeiro mundo é simplesmente isso. Já alcançaram o nível da abstração. Nós parecemos que não, mas não nos diferenciamos. O parecer em escala platônica é abaixo do ser. Do existir. A luta do país não a-toa é pelo existir. Isso pode explicar nossa violência quotidiana.



 palavras-chave: diferença, étnico, culturalismo, multiculturalismo, "developman", híbridos, fluxos, fronteiras, indigeneização, transcultural, globalizado, cultura, pós-colonialismo, anticolonialismo em hall, subcultura, colonialismo, normatividade, sobredeterminação econômica, minorias, afirmação histórica, outro, sujeito, monoculturalismo, epistemes, modernidade tardia, redes, transnacional, imperialismo, homogeneização, lugar, origem, ressignificado, renegociação, fragmentação, crise de identidades, termo sob rasura, tradição x tradução, hibridismo, posição hifenizada, pós-nacional, reconfiguração,

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Free fall, second part

Free Fall Part 2.: Talking to myself in high tone to the others (5 / 9 / 2017 )

It is all here written above. 
The next time there will be no written words
But I will tell my truth anecdotes
Just to make you laugh with this mis-stake again
Noting that the coincidences that I realize
Makes no  sense apart my mind.

 I will get over myself and my id and my ego
To reach a new frontier

I.e. to communicate as a normal person
With the World
Now knowing that does not work or is logical
Talking about the selfless use
Of the useless self as I use to thought
And you detonated destroying my ideas over
the Buddha ideal
And proving that I love yielding.
So dethroning   this game of me,
If I can not talk of other people and about me at the same time
I understand that I am not been myself but projecting my shadow. This was strange for me because I used to do that unconsciously

and thinking that I was not taking an advantage of that 

but 

diminishing m-y-s-e-l-f to under/stand better the other's actions, 

And 

tough reflecting, thinking on them I could manage to try to be and understand my own behaviour. 

(And reading the last sentence again I am not sure what I meant with manage to be and understand me, maybe that's the point. The lapse.)

 I am  not sure  if  it means that my behaviour is concerned about the thoughts and (miss)judgments  of  the  others.  Mainly-even because or why I always thought to avoid it, that concern over concerns over others. Got it?

But... I am still wondering if to avoid or  to  forget  is a trace of a truly fault or would be a reinforcement to me? I mean,  if I know that I did or do so
but I want to change that thingmabob, am I been against my own natural aspiracy? Not for sure. This is what I have to be aware.
 Of  course, for me it is clear, that as a human being I can mould me as I evolve. And I am not saying that so to speak. I  really believe that if I see something wrong, that I consider unmatching, unfit with my personality and I am often repeating it, I can and have to do my best to change it.  And if I m not  been  sucessfull in  that changing process  I  only can start to modificate the things thanking to the person who is helping me to realize that without nodding only.  (And you know this person!?)
 Is it getting  better  or  worse?  Clean and clear or shadowed and obscure?  
I am thinking out-loud.  OR, at leastI am trying.


Em português seria melhor? Acho que não, porque faço esse tipo de textos com associações de palavras em ambos idiomas, daí vem rimas, que levam a outros pensamentos, lapsos, etc. Mas em português ocorre muito mais. Acho.




terça-feira, 20 de novembro de 2018

Paz

Paz

Estar em
Ter o
Ser um

Estar o
Ter um
Ser em

Sem o
Ter em
Estar um

Estar em paz
Sem ter um o
Ter o ser estando em

Paz

Até quando não a teremos?
Ou não seria uma questão essencial?

Estar em, estou.
Porém quero-a para todos.




quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Desassossegado


Desassossegado

Bota
desbota
Diz
desdiz
Vê-la
desvela-me


Ser
descer

O sim
ou não

Ir à
Desir de
Marte

Arte
Destarte
Martírio
Lançar-me
Ao Rio
Ao Mar
Desarmar-te

Sorrio
Desrio
Saborear-te
Desassoberbar-me
Amar-te
Desamarrar-me

Fácil
Desfácil
Fazer
Desfazer
o
Caminho
do
Meio
Descaminho

Em curso
Excurso

Corar
descorar
Colorir
descolorir
Escolher
descolher
Colher
desescolher
Instar
Desestar

Estável
destestável
Testável
Desestável
Instável
Detestável
adorável
Desinstável

Estábulo
Desestabanado
Desejável
Indesejável
Deitar
Dormir
Sonhar
Talvez

A sós
Dessonhar
Desdormir
Desdeitar
Acordar
Entre
Linhas
Em
Desacordo

Desenhar
Em desalinho
Destino
A desatino
Desafino
Desde cedo
Encontrar
Desencontrar
Mudar o destino
Desafiar o desatino
Desafinar o desencontro
Do inflável ego
Desinflável

Medir o bom fim
Pesponto
Véu
Desnivelado
Abarcado
Desembarcado
Assambarcado
Perguntar
Desperguntar
Responder
Desresponder
Remeter
Arremeter
Decolar
Descolar
Desdescolar
Colar
De pérola

Dinheiro
Desdinheiro
Contábil
descontável
Dito
desdito
Fito
desfito
Afeto

desafio

Girar
Desgirar
Aflito
Mudo
Desmudo
Mudar
Desmudar
O mundo
Desmundo

nudez
Desnudada

Dar
O desdado

Sensação de paz é
desejar profundo

Sentimento de guerra
Internado é

Sossegado
desassossegado




18/09/2017

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Peter Pater

Peter pater
Peter Park
spider-man
homem-aranha
aranha veneno
veneno mutação
mutatis mutandis
homem mutação
homem plástico
Petróleo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Antolhos

Antolhos
Por toda parte
O Mundo é plano
Impensado
O Globo é quadrado
Bestializado
Acordemos deste sonho
Trágico
Antes que sejamos todos zumbis.
Saramago tinha razão.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Esperançar

Esperançar

Insonte,
Entrei na sua vida.
Insone,
Velei o seu sono.
Insano,
Naveguei no seu mar.
Inquieta,
Queixou-se em apelo.
Intrépida,
Aceitou a fadiga.
Inconsciente,
Reveladora de medo.
Incrível,
Beleza astral.
Imensa, infinita, imarcescível!
Estrela de meu horizonte.
Insones,
entornamos melaços quitutinos.
Ininterruptos,
Tocamos no tempo e no espaço.
Incertos,
O futuro nos data.
Invólucros,
Lucros, lacres e licores.
Invocamos,
Para o bem, o esperançar.

O Sobrevivente - Drummond

O Sobrevivente - Drummond

Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema – uma linha que seja – de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
(Desconfio que escrevi um poema.)

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

A gosto

A gosto

Janeiro
Te quero
Agosto
Te gosto
Aposto
Setembro
Você me tem
Outubro, te cubro
Dezembro
Me lembro
de Março: te abraço!
Abril, te espero...
Em maio... te amo!
Junho, estar junto
Em julho
Te juro
Fevereiro
Te vejo!
Novembro
Pretendo
Te ter bem
Pois, te quero bem
De agosto a agosto.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Patos

25/05/2017

Pontos e Vírgulas ao Segundo Tempo de Impedimento 

A República poderia ter caído por um plantão de televisão; Históricos sequazes de Brizola entravam em polvorosa e pensavam que a máxima sobre a media nacional de seu líder se tornara um paradoxo; Memes pululavam pela internet até serem proibidos por decreto, num ato que apenas geraria mais piadas; O antigo Presidente do Conselho de Administração da Empresa controladora da delatora, atualmente ocupando o cargo de Ministro da Fazenda, nada tem a declarar; A perícia mais rápida do planeta é feita; Esquerda e direita viram e ouviram o mesmo sinal por um breve momento. Nada mais à cara do Brasil. Nada mais a cara do país sinônimo de uma síntese da estética de contradições.

Se a metáfora do futebol pode ser utilizada para explicar o Fla-Flu recente atinente à tensão política no Brasil, o jogo parece carecer de um árbitro. O Poder, disse o Presidente, parecia estar vago: então resolvi mostrar quem lá está, retrucou a si próprio o equilibrista numa aporia poética antimesoclítica. Desde o injungir à plotagem, o movimento tido como sagaz à sub-reptício de início a todos levara em onda maremotal pedindo "a cabeça" do Presidente. Raros analistas políticos mais experientes temiam que a morte de um peixe só se dá pela boca, mas a de um tubarão não. Um dinossauro menos ainda. 

Explicando os fatos à beira dos acontecimentos, na tarde do dia 17 de maio do ano corrente, o jornalista Lauro Jardim do Jornal Carioca O Globo divulga um furo daqueles. O scoop online do jornalista conteria provas de que o presidente da República Michel Temer teria sido gravado cometendo crime de responsabilidade durante o exercício do mandato: passível de impeachment, portanto. A gravação por um delator de não pequena monta, a saber, Joesley Batista, o dono de uma das maiores empresas do mundo, líder do seu setor, em conversa pouco republicana na residência oficial, após o horário oficial e no porão - viemos a saber depois - no entanto seria mais uma das usadas em um acordo de delação premiada. Tal notícia gerou plantão na Rede Globo, rebuliço na capital Brasília, terremoto político no Congresso, maremoto na rede mundial de computadores e media, criando ainda uma enxurrada de memes, a nova especialidade do humor típico do povo brasileiro.

 Só o humor salva, lembrou um psicografado Millôr.

Entretanto, na política como no futebol, até o árbitro dar o apito, todo impedimento é um suspense. Quem está para sofrer o gol treme nas bases e quem está para marcá-lo, se não tiver a frieza de um baixinho que hoje é Senador, também fica inseguro e olha para o bandeirinha e todos árbitros auxiliares para saber em que condições se encontra. Porém, como já aduzido, antes do pronunciamento oficial do presidente, após a suspensão de atividades temporariamente do Congresso e durante o entardecer na Capital Federal, o rumor dominava a pelota em tabela com o humor, uma vez que não havia árbitro para tal jogo.

Ocorria que, no campo da política de crise, enquanto se vislumbrava o impedimento daquele que dizia ser campeão da ética e herdeiro da responsabilidade, o capitão do time da situação e presidente de um dos maiores partidos da nação também se via escorregando em cascas de banana que ele próprio jogara: Aécio Neves estava lesionando a si mesmo e lesando a parte da nação que nele acreditara para uma mudança de rumo quando das eleições gerais de 2014.

Em um minuto de um jogo sem acréscimo, sua vida política poderia ter ido de uma vez só para o brejo. Por hora, fora suspenso das atividades como Senador por ordem do Ministro da Suprema Corte Edson Fachin, que não acatou o pedido da Procuradoria Geral da República e ordenou sua prisão por detalhe hermenêutico. Mas, sua irmã, Andreia Neves, fora detida.

Então, seguindo a sequência metafórica futebolística real do trhiller político de um campeonato inexistente mas há muito transformado em Fla-Flu, a sensação pululante por um bom período de tempo era de que o jogo não passara de um amistoso e que ao fim e ao cabo os jogadores trocariam suas camisas e dariam de presente uns aos outros os contatos de grandes companhias patrocinadoras, insinuando o momento no qual a epifania do povo fora a de que o pirarucu se come em mesa grande e com a mesma farinha.

 Em termos políticos, a sensação era de que Maquiável e Hobbes jogam juntos e ao mesmo tempo em que os fins justificam os meios não se pode confiar em ovelhas travestidas. Todos eram lobo até que a inocência viesse à tona. Sim, a inocência estava nos lobos, parentes distantes dos dinossauros, e fora atribuída também a um ser jurássico desses. 

Ledo engano. Os dinossauros da política confiam que a verdade é uma tese, o Direito é interpretação e o telefone sem fio dificulta a gravação: fosse por fita magnética não se teria dúvidas do teor; mas, com versão xingling em mp3, a edição é mais do que possível, é infantil probabilidade: até uma criança saberia fazê-lo, disse o perito The Flash Ricardo(?) Molina.

Porém, a Polícia Federal em consonância com a Justiça é cega e lenta. Acredita que somente com o equipamento da gravação, que agora sabe-se que foram 2 e já está nas mãos da justiça federal, e uma equipe trabalhando em um período de 15 a 30 dias pode elucidar a questão levantada pela defesa do dinossauro-equilibrista Presidente da República de que tudo não teria passado de plotagem no sentido inglês da palavra: edição e sabotagem. As palavras do dinossauro-peixe-mór, no entanto, deram mais motivos para a Ordem dos Advogados do Brasil, entidade que durante a semana afirmou protocolar pedido do impeachment do presidente, levar em consideração mais do que a prova sub júdice da gravação mas também os próprios pronunciamentos oficiais do presidente: eles corroborariam a própria tese obnubilada pela gravação digital.

Assim, o segredo da fonte que resolve divulgar a um jornalista específico, sabe-se lá a troco de quê, seja da Verdade ou da Justiça à Nação ou coisas sombrias, fica preservado; a investigação antes sigilosa é tornada pública; e mais lenha se joga na onda de manifestações que por fogo grego se mantém acesa debaixo de maremóticas águas. Apenas o soldador de plataforma de petróleo, acostumado a manusear maçarico de fogo telúrico, sabe que para aparar as arestas de aço político no mar revoltado da política nacional o mais importante é checar o nível de oxigênio: sem informação fundamental tem-se apenas a versão dos fatos e a pós-verdade.

 No entanto, a verdade na política é discursiva e prescritiva. Faz-se ao dia-a-dia seguindo mais ou menos as regras escritas do jogo.

 Assim, quando alguém, com intenções pouco nítidas com o especular da bolsa e a garantia à sobrevivência própria resolve jogar a vaca no brejo, dar nome aos bois e mostrar a fraqueza da carne em sangria franca, a nação pensa que os árbitros escalados somente têm validade na guardiã máxima da Constituição. E num atropelamento casuístico quer-se eleições indiretas e a Ministra Carmém Lúcia, atual Presidente da Corte Suprema, desponta como única com envergadura moral para assumir a Presidência da Nação. De outro lado, pede-se eleições diretas - ainda que tal processo demore cerca de 6 meses - pelos trâmites legais da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional do deputado Miro Teixeira da  REDE do Rio de Janeiro, e que não se tenha mais nomes de plena confiança nos maiores partidos do país, inclusive porque o segundo lugar do último pleito parece estar condenado às grades.

 E com tudo isso, esquece-se que o presidente é dinossauro da política, arauto mór da peroba facial e com a destreza de Direita conecta o mercado às leis enquanto engambela, a là Garrincha e suas pernas tortas ao Centro e à esquerda, a Esquerda. O drible maior do presidente redundou em grandes manifestações. Contidas pelas Forças Armadas, a finta do presidente chamou a fita de armada e Brasília de demi-sitiada. Será que a história se repete como Marx ou acaba como Fukuyama? 

Não sabemos. Se é verdade que tudo é um jogo, resta-nos torcer e influir. Influenciar. Fazer coro. Vaiar. Apoiar. Lembrando que o adversário maior do povo não podem ser representantes do povo, mas sim quem trapaceia, não segue as regras do jogo e além de implodir o estádio com todos dentro, pensa que reformas são necessárias.

De fato, são necessárias reformas. Mas não mexendo nas bases pouco estruturadas e iníquas mas sim nas coberturas marmóreas dos palácios que o comunista, diga-se, Niemeyer projetou imaginando que somente a Arquitetura salva. Que a arte do país das contradições do futebol arquitete o jogo dentro do campo, dispensando a dose de suspense e mal humor típicos dos fardados. Que prevaleça a justiça democrática!

obs. repost

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Poema em cheque

Poema em cheque

Usa fraque, sobe o deque
A sentir
Desce o remo, rumo à proa
A nadar
Calca o baque, solta o barco
A fugir
Move o corpo, vale a mente
A viajar
Vai embora, sem destino
A seguir

Pousa em Poa, encontra a amiga
A beber
Convida-a ao Rio, segue o fluxo
A guiar
Volta ao caos, vence a conta
A pagar
Acorda e escreve tal poema
A ler
Sonha o mundo, vive a vida
A valer!

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Sentido social

 Há desaparecimento da cultura com o mundo globalizado?


Textos revistos...




" Há a alegação de que o Estado liberal perdeu sua casca étnico-particularista e emergiu em sua forma cívica, universalista e culturalmente purificada. A Grã-Bretanha, entretanto, como todos os nacionalismos cívicos, não é apenas uma entidade soberana em termos políticos e territoriais , mas é também uma comunidade imaginada: parafraseando Spivak, o fato de um norte-americano ler no café-da-manhã um jornal em língua europeia (inglês), com fontes (alfabeto arábico) do Oriente Médio, com notícias sobre a China, de um autor do Brasil, o faz se sentir orgulhoso de ser tipicamente americano e ter a cultura superior da América." Aspas para mim e para Spivak.



 Temos que a normatividade é um problema para Habermas, assim como o não reconhecimento e não legitimidade do outro; já para Spivak a própria ideia de existência criada do outro parece um problema, pois atesta-se que o outro foi criado, inventado, a partir de um sujeito anterior, sujeito este que tem a legitimidade, tanto buscada em Habermas no Estado de Direito, como eurocêntrica, e a isso Spivak atribuiria também o problema de Foucault e da intelectualidade que subsume a ideologia, tratando apenas da instituição do outro, da normatividade via discurso: a instituição do outro o menoscaba. Há o relacionamento entre os textos de Sahlins, Ulf  e Hannerz.



 Simplesmente, liga-se aos textos dos antropólogos Shalins e Hanerz o de Spivak quando esta cita Marx tratando da indivisibilidade dos sujeitos como sendo algo problemático: " Meu argumento é que Marx não está trabalhando para criar um sujeito indivisível, no qual o desejo e o interesse coincidem. A consciência de classe não opera com esse objetivo. Tanto na área econômica (capitalista) quanto na política (agente histórico-mundial), Marx é compelido a construir modelos de um sujeito dividido e deslocado cujas partes não são contínuas nem coerentes entre si...". Pois, o sujeito pós-colonial, que agora busca refazer, recontar a história, atuando enquanto sujeito de fato, é ele todo globalizado (Spivak vem da Índia e Hall de .... mas ambos migram para o centro de poder do mundo, Europa e Estados Unidos) e ainda assim resguardam(-se) em sua psiqué e (em) seu "ethos"(,) sua cultura. Portanto, a cultura, longe de desaparecer, estaria ganhando força com o mundo globalizado, que se torna transcultural, indigeneizado...




 "Fluxos”, “limites” e “híbridos” são as palavras-chave. Mais ou menos como transcultura, multicultura ou teoria das culturas globalizadas, transnacionais, do texto do Sahlins, obviamente tem-se de fazer esta distinção e comparar com Spivak. E vimos semelhanças quanto ao problema atestado de Spivak do "locus" de quem discursa, e estas semelhanças haveria entre todos os autores com exceção talvez de Hall, porque ele já é um autor local, do mundo pós-colonial, e que superando, no termo hegeliano, a questão do locus de quem discursa, trata de afirmar a questão do multiculturalismo como sendo primado da globalização e, ao mesmo tempo, advindo do ninho do engalfinhamento capitalista, o qual tudo detém para si sobre a forma do domínio dos meios, seja de produção de cultura, de valores éticos e étnicos, de poder, de bens.




 É possível falar também de micro à macro política em Foucault, Spivak e outros... e dos antecedentes históricos que marcam o multiculturalismo...



 Ligam-se o problema da sobredeterminação econômica proto-marxista, capitalista, a questão da cultura, e do multiculturalismo... e daí Hall viria com o Estado de Direito como algo que tem de reconhecer o outro, garantir sua existência, além do problema da diáspora, que segundo os antropólogos Sahlins e Hannerz, não existe, pois o transcultural subsumiria isto, - ao meu entender, pois conecto a isto também o fato de que Hall e Spivak praticaram a diáspora rumo a Europa e EUA: falam a partir de locais de poder, e as suas críticas às diásporas são constitutivas de seus trabalhos.



 Cultura é : todos os processos da vida comum: hall no-lo afirmaria. Portanto o (seu) caráter não é mono, mas processual. Mas hall, em contrário a Sahlins, acha que há uma tendência à homogeneização das culturas com a globalização, e, ao mesmo tempo, fortalece(imento) (d)a diferenças ou elementos diferenciadores no interior das sociedades...




 Daí seria falso o argumento de que a cultura estaria desaparecendo pela globalização, outrossim, ela poderia estar se reforçando, na micropolítica, nas mentes de jovens que migram mas mantém o desejo - que não é agenciado pelo colonizador- de retorno à terra de origem, aproveitando-se das vantagens do capitalismo (ganho de dinheiro e bens, poder e status, para se reforçar dentro do clã, sendo admirado como herois das lendas ao retornar À Indonésia após fazer dinheiro no mundo europeu).




Hall



Hall distingue multicultural e multiculturalismo: o primeiro é usado no plural, é um termo qualificativo, descreve características sociais e problemas de governabilidade nas quais várias comunidades culturais convivem e tentam construir uma vida comum, ao mesmo tempo em que tentam reter sua identidade "original". O multiculturalismo é algo substantivo. É usado no singular. E trata-se da doutrina ou das estratégias e filosofias e políticas específicas usadas para dirimir, governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade geradas pelas sociedades multiculturais.



" Sri Lanka, frança, Nigéria... são sociedades multiculturais, EUA, GB, de forma bastantes distinta, são multiculturais. Entretanto, todos são por definição, culturalmente heterogêneos. E o paradoxo: O estado moderno tende a homogeinização cultural...organizada em em torno de valores universais,seculares e individualistas liberais..."



Sobre globalização.



 De fato, entre seus efeitos inesperados estão as formações subalternas e as tendências emergentes que escapam a seu controle, mas que ela tenta homogeneizar ou atrelar a seus propósitos mais amplos (seja lá quais forem...). É um sistema de con-formação da diferença, em vez de obliteração da diferença, citando-o.



Essa formação implica a necessidade de um modelo mais discursivo para as estratégias de de resistência, ou contra-estratégias.



 Da proliferação subalterna da diferença.



 É um paradoxo da globalização contemporânea o fato de que, culturalmente, as coisas pareçam mais ou menos semelhantes entre si (a americanização da cultura, p.ex.) e ao mesmo tempo há a proliferação das diferenças. O eixo vertical do poder cultural, econômico e tecnológico está compensado por conexões laterais, o que cria uma visão de mundo composta por diferenças locais, as quais o globo-vertical é obrigado a considerar. Há differance e determinações em termos relacionais... Mas há o papel do Estado...



Papel do Estado.



 A neutralidade do Estado funciona apenas quando se pressupõe uma homogeneidade cultural ampla entre os governados. Essa presunção fundamentou as democracias liberais ocidentais até recentemente. Sob as novas condições multiculturais, entretanto, essa premissa parece cada vez menos válida.



 Repetindo, a alegação é de que o Estado liberal perdeu sua casca étnico-particularista e emergiu em sua forma cívica, universalista e culturalmente purificada. A Grã-Bretanha, entretanto, como todos os nacionalismos cívicos, não é apenas uma entidade soberana em termos políticos e territoriais, mas é também uma comunidade imaginada: parafraseando Spivak, o fato de um americano ler no café da manhã um jornal em língua europeia (inglês), com fontes (alfabeto arábico) do Oriente Médio, com notícias sobre a China, de um autor do Brasil, o faz se sentir orgulhoso de ser tipicamente americano e ter a cultura superior da América. E produzir e reproduzir "sua cultura" é a tônica invariante.




 Quer dizer, de nada adianta a produção sem inter-esse dos consumidores, dotados de cultura: conhecimento próprio, significado próprio, contato. Pois, caso assim seja, há esvaziamento de sentido e não há porque produzir sequer um xampú, um café ou uma bola de futebol.  Os erros devêm.


Assim,  o esboço de artigo é o paradoxo intencional: sem a conexão dos conhecimentos não se produz sentido. Sem o estudo do sentido não se produz progresso. Sem o significado do progresso não se produz valor. Sem valor não há moral, ética ou interesse. Sem tais itens humanos, sem interesse, não há sentimento. Sem sentimento nos tornamos máquinas. Sendo máquinas não vivemos. Sem vida só resta a morte. Mas mesmo a morte vazia seria também inócua. Por isso o significado das ações, que criam valor, conhecimento, cultura, sentimento e interesse devem entender o organizar da produção. Do sistema de produção. As ciências sociais estudam isso. Esses valores humanos. Sem organização da produção com sentido de valores, nos tornamos autômatos presos no paradoxo supraescrito.


E assim, apenas produzir por produzir gera alienação. Alienação é não diferenciação do objeto. E o que diferencia o humano dos demais animais é este "reconhecimento no espelho", a diferenciação para com o objeto criado por ele mesmo. Isso é básico nas ciências sociais. O animal que não se diferencia do objeto produzido não tem diferença com relação a ele. E daí pode ser manipulado como ele... Como se conduz um cavalo...ou a tal manada... 


A crítica das humanidades, das ciências humanas é não se tornar escravo dos desejos e tampouco do conhecimento de sentido adotado. Logo, antes de tudo é preciso produzir sentido. Quando o sentido não é dogmático(religioso) ele tem de ser adotado, produzido. Isso implica em filosofia e religião. E como foi subentendido, as ciências sociais (geografia, história, filosofia, economia, direito, antropologia, ciência política) tentam minimamente compreender o sentido que se está criando, retomando a verdade ontológica: "eu sou". Se sou, o que me diz que sou? (filosofia) Qual o sentido do e onde estou no tempo? (geografia e história) O que consumo?(economia) O que faço em contato com as pessoas?(sociologia) o que me diferencia ou iguala dos/ aos demais? (antropologia) Quem manda em mim? quem eu obedeço? (ciência política) O que posso fazer? (direito) etc etc são questões que tratam do ser. Do sentido. Pois, sem crítica, critério, sentido, ou volição chegamos ao mundo hobbesiano, onde a natureza comanda. E não há regras, ordem, poder, valor a não ser a luta de todos contra todos. Logo, não há sociedade. Não há interesse em sociedade. Lembrando que inter-esse é amor. É o ser (essere),  intermediário latino. É o amor que faz o diálogo possível, pois concilia os seres diferenciados nos níveis de existência. Que se comunicam. Que comunicam sentido. Sem comunicação de sentido, não é possivel a sociedade. Por isso tudo vejo com bons olhos que haja mais interesse em trocas de sentido. Como diria Marcel Mauss, a troca funda a sociedade. Há troca de sentido, daí valores, daí bens, e até esposas/os. Daí a sociedade organizada.


Finalmente, e para quem ainda tem paciência, a obediência é a fundição do sentido. É que em tais trocas epistêmicas a obediência prevalece. Se ainda faz algum sentido o lema positivista da bandeira, para um país como o nosso obter mais ordem e mais progresso, é preciso a dominância da obediência. Que só é conhecida na troca de conhecimento das ciências humanas, sociais. Quem não detiver este timão não pode ir à lugar algum. O tal primeiro mundo é simplesmente isso. Já alcançaram o nível da abstração. Nós parecemos que não, mas não nos diferenciamos. O parecer em escala platônica é abaixo do ser. Do existir. A luta do país não a-toa é pelo existir. Isso pode explicar nossa violência quotidiana.



4 / 7 / 2018 

4 de julho de 2018

palavras-chave: diferença, étnico, culturalismo, multiculturalismo, "developman", híbridos, fluxos, fronteiras, indigeneização, transcultural, globalizado, cultura, pós-colonialismo, anticolonialismo em hall, subcultura, colonialismo, normatividade, sobredeterminação econômica, minorias, afirmação histórica, outro, sujeito, monoculturalismo, epistemes, modernidade tardia, redes, transnacional, imperialismo, homogeneização, lugar, origem, ressignificado, renegociação, fragmentação, crise de identidades, termo sob rasura, tradição x tradução, hibridismo, posição hifenizada, pós-nacional, reconfiguração,

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Convite



Da Terrinha vem a felicidade.
Estou a par da parte que me toca.
E cheio de não-me-toques.
Sinto-me partido, esmerilhando-me.
Quero me aproximar de ti.
Quero-te próxima
E, no entanto, ajo com timidez.

Mas acredito em coincidências,
Sem barreiras,
Com barreiras.
Sem fronteiras.
Com submarinos atravessamos o gelo.
Sem subliminares, trocamos os números

E com a virtualidade estamos sempre a um toque.
Porém, retomando, sinto frio.
Talvez o coração frágil.
Talvez o tempo do Rio!
Aposto no arrepio!
Na pele roçando tátil...
Nas bocas tocando, nos lábios...
Nas mãos, nos olhos mútuos...

Assim, à distância virtual, talvez não entenda.
Então, remeto o convite à carne.
Um jantar, um almoço, quem sabe?
Uma pizza, um vinho, um espinafre!
Aceita? Que dia é melhor pra você?
Em qual lado da ponte te vejo?
Ou quem sabe um sorvete no sábado após a tempestade?


18-6-18

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Autoexame

Autoexame

O meu banho é pura filosofia:
penso nas coisas-da-vida, nas festas do dia-à-noite
Noite adentro afora a hora à forra

Meu banho é alta lógica popular
vislumbro o silogismo do gato
o pulo do fato, e o tempero da janta

o meu banho é extremamente intelectual
penso nas coisas banais, nos pregos pra fora

Meu banho é poesia concreta
penso na chuva torta no telhado fazendo seresta

O meu banho é arte medieval
metade do tempo passo nele ajeitando arestas
matando as mosquinhas do azulejo, lavando o quotidiano

Meu banho é um solilóquio de Shakespeare
penso se existe o nada e na profundeza do espaço
e ao mesmo tempo concluo o sabonete

O meu banho é autoexame vexatório
penso no dia a dia da felicidade mofina
e se o autoexílio é escolha do livre-arbítrio
ou imposição política.

07/05/2018
22:19.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Intervenção in Rio

Intervenção in Rio... (editando)

O Rio é uma cidade cercada por favelas. Ou seria uma favela cercada por cidade? Ontem num evento sobre isso ouvi estes argumentos e questionamentos. Tenho as gravações, para quem quiser ouvir.

 "O problema da intervenção militar é que ela sozinha não basta: é necessário haver "intervenção", choque de cultura, saúde, educação, saneamento..." não adianta o livre-acesso ser garantido ( o que também é discutível, pois apenas quando há confronto que estes serviços não funcionam ou funcionam precariamente). E os confrontos são ou entre facções que lutam pelo controle das drogas ou nas incursões policiais - o que muitas vezes é algo atrelado -, se as escolas e hospitais e locais de lazer forem dilapidados, ou se mantiverem como recém-historicamente o são.

 Quer dizer, por que há dinheiro para as forças armadas ou mesmo para a seg. pública e não para as demais áreas? Por que os professores de escolas públicas precisam comprar os próprios "pilots" e fazer mutirão para consertar ou manter as escolas em áreas menos favorecidas, e os hospitais públicos mal têm dinheiro para comprar papel para a receita médica?

Todos sabemos que o que não dá pra correlacionar diretamente é violência= pobreza=bandidos= drogas= favela. A fórmula simplista faz isso.

 Questiona-se: de que adiantou, por exemplo, os ~ 400 milhões gastos no teleférico do Alemão, construído nos consórcio odebretchianos, que tinha intuito de levar pessoas às partes altas da favela com maior velocidade, se metade deste orçamento foi desviado por Cabral e cia e o teleférico está parado faz 1,5 ano? De que adiantou a construção de 37 UPPs se os dados da violência já retomaram aos padrões pré-UPPs? De que adiantam 40 mil Policiais Miliares (PMs) sem salários em dia, assim como centenas de milhares de professores e demais funcionários públicos do Estado (ainda hoje não receberam o 13º mesmo com o aporte do Santander)? Ok, o Rio atravessa a sua pior crise econômica da história, e o Pezão foi à Brasília negociar empréstimo. Mas por que então tanta demora para a liberação de verba e quando ela vem é inicialmente para a seg. pública apenas? A segurança pública é basilar. Certo. Porém, quem consome as drogas? Quem leva as balas perdidas dos confrontos? Quem é esculachado acordado à tapa com a casa invadida por mandado coletivo de prisão ou busca? Quem é conivente? Quem é honesto? Quem é assassino?

Ontem, para encerrar o debate para mim, um menino de 23 anos foi morto por PMs após sair da culto da igreja por não ter obedecido ao sinal da PM para parar numa blitz forjada. Segundo relato, ele estava de moto levando a namorada para casa e não ouviu os comandos dos PMs. Trabalhava na Fundação Oswaldo Cruz. A pergunta que fica é: é possível confiar em um batalhão de PM como o 41º? Nele, só um PM é suspeito de 56 mortes (autos de resistência. Dá até medo postar isso aqui). Em um ano são 60 mil mortos no Braszil por armas de fogo. Em 10 anos, 540 mil (!). A população carcerária aumentou ainda mais e passou a da Rússia, agora com mais de 700 mortes de internos. A maior parte das vítimas dessas estatísticas são homens jovens ( 18 a 29 anos) negros (79%, no caso das mortes) e periféricos. No Rio o número oscila entre 700 (melhor ano com ou sem UPP) e quase 2 mil (pior ano, com ou sem UPP) mortes por confronto por arma de fogo por ano.

Dito isso, parte da população das favelas apoia sim a intervenção porque acha que a PM não sabe lidar com a questão. Que o exército age com inteligência e sem os vícios e malfeitos da PM. Dos PMs. É uma medida desesperada mas também interesseira. Recentemente o Congresso liberou a emenda do Temer de 43 bi para reequipar as PMs do Brasil. Com compra de nova frotas e armas e etc. 33 bi serão financiados pelo BNDES. A bancada da bala agradece.

 Daí segue-se que os carros comprados pela PM em licitação única da Ford não têm segurança alguma, pois zeraram o teste do latin NCAP... piada pronta? Ssgurança insegura.

Escrito em: 14/03/2018
Atualizado em: 02/04/2018

Is it a lamp or a fire fly? Poste ou vagalume?

Is it a lamp or a firefly?
Poste ou vagalume?

Acende e apaga a cada um minuto e vinte e cinco segundos por quarenta e cinco segundos.
Um minuto aceso; os segundos apagada.
Turn on and off every one minute and twenty five seconds.
The minute is on; the seconds are off.
Não dá para saber se é um poste ou um vagalume!
You can't say if it's a lamp or a firefly!

Não dá tempo de se aprumar!
As aves não conseguem bem gorjear!
E Tampouco se aplumam,
Pois, não sabem se essa coisa que pisca é um poste ou um vagalume!
You can't get ready into the route!
The birds barely twitt!
And also can't take off
Because we can't say if it is a lamp or a firefly!

The butterfly see that thingmabob and miss their way back home...

A borboleta vê aquele troço e perde o rumo para casa
They miss the moon, the lamp and the firefly!
Elas confundem a Lua, o poste e o vagalume!
OK, a little exaggeratedly because of the blink frequency...
OK, um pouco de exagero pela frequência do pisca-pisca...
But anyway the difference of the sky is tantamount!
Mas de todo modo a diferença para para o céu é gritante!

And you can count to three hundred before you decide if
Is it a lamp or a firefly?!
E pode-se contar até trezentos antes de se decidir se
É um poste ou um vagalume!?
And imagine that I m close to it and I can't decide...
E pense que eu estou próximo a isso e não consigo decidir...


Now rethink of those who are apart, in the middle of the Atlantic ocean, in the oil platforms or fish boats...they may think: is that blinking sphere a lamp or a firefly, a lot of them?!

Agora repense para aqueles que estão longe, no meio do oceano Atlântico, nas platformas de petróleo, ou nos barcos pesqueiros... Eles devem pensar: aquela esfera piscante é um poste ou um vagalume, um enxame deles?!

quinta-feira, 15 de março de 2018

To make the cat happy

To make the cat happy


Cherish with honey
To sweeten life
Heal the wound with çedilla
To heal the pain
Filter with clay
To moisturize a throat

Us
Being alone
Assuming the principle
That everything is nothing more than
Part of the main
Stomach problem

Nervous-space
Side-real
Tucked into the heart
In vacuum under pressure
Interiorize the pain and express
Love
Sublime
Tender
How to sound
(how to summarize and realize, as always happens)
To settle down the pain.

domingo, 11 de março de 2018

A sign writes by itself


A sign writes by itself

Do not miss(take) the strange city-zen 
with a blue-tooth hot-spot
It allows you to be on-line
even if the equiped team, I meant,
your friends suppose to know that
You are quite aware of you-r-self-steem

On and on all the time
disconnected in a-live-streaming-world
where there are no borders
or souls

The cities are sites
the sides are a-changing
as the time
and the wind speed de-grow-creasing
permanently

Forget about the equal terms
that conjugates timeless verbs
adding noums to places
who belongs to somewhere else

Certainly is not a propper mass
Then such certitude make me fell sooth
By these State-off-of-things
That I am sad about a thing to say

Do I said it to her
or vice-versa?

In terms of-off
Emptyness
I am full of me
And aside of you
I would feel incomplete
because you full-fil-m-y (am I?) a-soul-died body
If you feel that I a m a-fool you take(d) it right-left

Fool in love with you
Full in love with you


Y.C.O.


11/03/2018 04:23:28

quinta-feira, 8 de março de 2018

Desassossegadores

Para desassossegar o fel
Acalente com mel
Para adoçicar a vida
Cure a ferida com cê cedilha
Para cicatrizar a dor
Cuia
Para hidratar a garganta
A nós
Estando a sós
Partindo do princípio
De que tudo não passa de
Parte do principal
Problema estomacal
Nervoso espaço
Sideral
Metido ao coração
Em vácuo à pressão
Interioriza a dor e exprime
O amor
Sublime
Tenro
Como soe
Para sossegar as dores.

terça-feira, 6 de março de 2018

Quanto mais perto de deus mais longe de Deus

Quanto mais perto de deus, mais longe de Deus.
Onde está o livre-arbítrio?

 Quanto mais perto de deus, mais longe de Deus, porquanto ao tentar se igualar à Perfeição cai-se no orgulho da vaidade e a primeira queda, a queda original, do prazer-pecado original, foi a de um adorador da luz: Lúcifer.

 Lembremos. Após Adão desobedecer e Eva compadecer, tentados por Lúcifer a ser, ser sujeito tenente e não mais obediente, nasce o Homem ao lado da Mulher: conjugados. Com os jugos, carregando o mesmo fardo. Pecados em prazer; aprazerados no pecado. Desde então têm sido livres, o homem e a mulher, em tese bíblica orto-hetero-a-doxa (hermenêutica-aplicada). Com decisão própria: eis o Livre-Arbítrio da Não-Interferência-Divina. Da Decisão. Da Escolha. É bom escolher? Escolher entre pecados e prazeres?

 Que tal não se acreditar no Livre-Arbítrio e sim na Obediência?

 Tanto mais obediente, mais servil, menos orgulhoso, menos sujeito, mais escravo: menos escravo. Não se pode ser escravo dos desejos, lembra Hume; do prazer, do pecado, do hedonismo. O Diabo é o pai do prazer orgulho, do pecado vaidade, da desobediência terrestre, adâmica, da consciência de liberdade de escolha evanescente. Eva nascente. É preciso então não escolher e tampouco acreditar no acaso. Ser independente, diz-se.

 Ser independente absolutamente é, no entanto, uma farsa: pressupõe não-obediência absoluta, lugar-tenência robson crusoeniana. É vil. Entretanto, é o conhecimento ateu-laico. Se Deus é bom e dá o direito de escolha, Acredita na razoabilidade (ratio,logos,verbum,: unidade da divisão em si ou a barra da divisão, e a decisão ) da escolha, na bondade humana prevalecendo sobre a maldade desumana. Sem maniqueísmo. E Diz ainda que há chance para o arrependimento. Por isso a Bondade é Suprema.

Há A Bondade Suprema. Mesmo os maus podem se regenerar, se se mirarem, e quando se virem face-a-Face. Arrependerem-se ao Re-conhecer. Res-saber. Re-ligar. Religião. Tem-se que Conhecer é gnsosis, do grego; to know, em inglês. E há verosimilhança com Acreditar, ser vivo, Be-live. Saber. Mas é preciso lembrar que a sabedoria da serpente é a do lado oculto da força, para ficar nos termos da moda, que diz poder ser independente. Será? Sujeito autônomo. Deus de si. Desobediente a qualquer ordem. Em vez de escravo do céu, rei do inferno. Prazeres carnais versus saberes celestes.

 Daí o livre-arbítrio pressupõe uma escala platônica com o Amor sendo superior à Sensação; da Ideia à Paideia. Da Origem à Ideia. A Ideia é imutável, a Criação, imóvel; é reprodução, por isso o mundo dá voltas, não há nada de novo sob o sol e tudo é aparência no mundo físico, carnal, de prazer hedonista, pecado. O prazer não-hedonista, estoicizante, crê no belo de Rousseau ou Doistoéiviski. Supõe o mal de Hanna Arendt, e suspende o temor.  Afinal, temer a Deus ou ao diabo é a escolha principial.

 Teme-se não se arrepender e não saber para onde ir ou não se teme ter a certeza de estar no caminho certo. Eis o mundo de cegos. Cegos seletivos. No navegar às escuras, em noite sem estrelas. Porém, retomando o Ponto Original, da Criação e do pecado do prazer do Orgulho da Vaidade, que são todos sinônimos, tem-se que quanto mais perto de Deus se acha, mais distante D'ele: como Santo Antão, quem achou ter vencido o diabo que o perseguira por oito décadas e, no leito da morte, o diabo o tentou com a maior sabedoria, a que mexe com o ego, dizendo ter desistido dele, ter sido vencido, e ele então retrucara em oração agradecendo com tolas palavras: "venci o diabo, já posso virar Santo". Eis que ouvindo isto o diabo retorna e sorri, percebendo que o Orgulho havia vencido.

 Ou seja, um homem em idade avançada, querendo se livrar dos prazeres carnais, se submete ao orgulho juvenil de ser Santo. De ser vaidoso: orgulhoso. O diabo mostra-se, então, como tendo um lado bom ou como sendo um caminho da luz. Apenas querendo deter mais uma alma perdida no prazer da Vaidade. Ou indicando que o apagar das velas guia os cegos apenas. Pobres de e puros de espírito mas perdidos sem luz e com a luz ofuscante. O excesso de escuridão causa cegueira ao mínimo flash.

 A parábola aduz: os cegos de sentido ainda têm sabedoria interna. E por isso puderam e podem ver, ser curados pelo Profeta Maior, o Ungido, que realiza o milagre de mostrar que a bondade é interna e é a Verdade. E a Verdade é a sabedoria de Ser. Existir. Agradecer. Permanecer. Não desviar, não mudar, quando se vê atalhos perigosos no caminho do bem.

 Aliás, os acidentes do percurso do - inventado e constatado sociologicamente - jeitinho brasileiro traduzem-se em número de acidentados nos hospitais. O brasileiro lugar-tenente de si, confiando no seu orgulho, na sua vaidade, na sua prioridade sob qualquer semelhante, fura o lugar da fila ao ultrapassar caminhões na estrada e causar 60 mil mortes por ano. Este brasileiro não tem ética a não ser a própria. Acredita nos atalhos, na ganância, no prazer carnal, na corrupção ingênua, na remissão dos pecados, no arrependimento por conta própria.

 Deus ex nihilo, n
o entanto, apenas ri do diabo primus supra pares "achando-se", garbando-se como tal quando, em verdade, quando muito, pretenderia ser inter pares. Ele Gargalha de forma trocista, (como observou Hermam Melville em Moby Dick), do homem que se acha demiurgo, detentor de poder mamônico. Pois, o riso é uma constatação da Certeza. E só quem tem Certeza absoluta é... o que o Seu Coração diz?... Então, Ele. É preciso Obedecer Tal Coração.









sexta-feira, 2 de março de 2018

Batata

Eu dou bombom, ela flores
Ela vai correr, eu, nadar
Eu sou o tom, ela volume
Ela é altura, eu , partitura
Eu sou comédia, ela drama
Eu sou cinema, ela, teatro
Eu sou astrônomo, ela astróloga


Ela é deusa, eu sou ateu
Ela é ébria, eu sou sóbrio
Ela é a Terra, eu sou a paz
Em russo, mir, somos iguais
Ela é Índia, eu sou a França
Ela é Cambodja, eu Ethiopia.


Ela é Italia, eu  Canadá
Ela é o Egypt, eu o Lesotho
Ela é o som, eu o silêncio
Ela é a cor, eu o amor
Ela é física, eu biologia
Ela é matemática, eu sociologia

Eu sou incompleto, ela cheia
Eu sou o vento, ela a bússola
Eu sou a noite, ela a Lua
Eu sou o dia, ela o Sol
Eu sou Mercúrio, ela Marte
Eu sou a Queda, ela parte

Eu sou o frio,
ela o fogo
Eu sou o medo,
ela a coragem
Eu sou taciturno,
ela irradia
Eu sou expansivo, ela interiorizante
Ela é a Bahia, eu o Rio
Ela é Holanda, eu Uruguai
Ela é Havaí, eu, Madeira
Ela é metal, eu, ar
Ela é mpb, eu, clássica

Eu sou pop, ela é barroco
Ela é new age, eu old fashion
Ela é underground, eu hype
Eu sou Facebook, ela Instagram

Nos somos parecidos,
E totalmente diversos
Nós somos estrelas e vagalumes
Nós somos poeira, coisa nenhuma
Somamo-nos o tempo,
E dividimos as ideias
Compartilhando os segredos
Mantivemos verdadeiros nós.

Nós e a sós,
Mantivemo-nos verdadeiros.
Manitivemos os verdadeiros.
Mantivemos os verdadeiros nós.
Mantivemo-nos
Nós e a sós.

Eu sou a estrada a, ela o plano para
Eu sou caminho a ela, o destino de
Eu sou ao acaso, ela à probabilidade
Eu sou rota, ela o traço
Eu sou a perna, ela o braço
Eu sou o mapa; ela, a seta
Eu sou o alvo, ela, a meta

Eu sou a rima, ela prosa
Eu sou o sexo, ela goza
Eu sou o sério, ela idem
Ela é mistério, eu idem
Eu sou a cabeça, ela a razão
Eu sou descrente, ela a-cristão
Ela é o respect, eu a humility 

Eu sou feliz, ao lado dela
Ela é feliz sozinha, ao meu lado
Estando juntos e a sós
Somos distance e proximity
Quero saber apenas se;
Ela quer saber quando.
Preciso entender o porquê;
Ela a que ponto chegamos. 

Eu toco a nuca, ela as costas
Eu apalpo os seios, ela desabotoa o jeans
Eu abro janela, ela liga o ar
Eu a espero, ela escapole
Ela está na cama, eu no sofá
Ela abre um livro, eu acendo o forno
Ela limpa os óculos, eu fico blind
Ela é a gata, eu o cachorro
Eu sou o gato, ela a cadela
Não nos procuramos,
Caçamo-nos indirectly

Como por termo à dor do amor? Com o carinho do mesmo.
Como por lenha na fogueira branda? Machadando a brasa.
Capitu sabe, Bentinho idem
Esaú e Jacó rememoram
As memórias póstumas de Brás Cuba e chegam à conclusão de que Nada é tão simples ou complexo
E apenas  conjugated factors unbalanced can be a refrain for the unexpected and unexplained. 
Because as we all know, the heart has it own reasons, the winner takes all the potatoes and in the end what really matters are the truth true feel of the feelings.


28/2/18 2:00 a.m.
Corrigido 09 /03/2018 4:49 a.m.

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.