"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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domingo, 22 de setembro de 2019

órama tópos omilías

Órama Tópos Omilías ( rascunho)

Pelo Fim da PM ( Polícia Militar, ao contrário).

palavras-chave e tralha por inserir: conhecimento, conhecer, visão, lugar de fala,
Falar, militar, estratégia, gnósis, xéro, órama tópos omilías, Milíste, Stratiotikó
stratigikí, dimiourgísete, criar, dimiourgía, criação, anaparagogí, duzentos e onze anos.



"Não acabou, (tem que acabar!) eu quero o fim da Polícia Militar!"

A Polícia Militar fazer segurança pública é uma contradição em termos. Uma contradição constitucional. É ilegal. E acontece oficialmente no Estado Brasileiro e no Estado do Rio de Janeiro há ao menos duzentos e onze (211) anos, ou desde a vinda da família real portuguesa para terras tupiniquins.

De acordo com a constituição, as forças armadas devem nos defender do inimigo estrangeiro, defender as fronteiras da nação. Garantir a ordem, sim, em casos extremados. MAs há um novo normal. E qual é o (novo) normal? A atuação ilegal e ilógica.

Portanto, é mais que chegada a hora da mudança da lógica da polícia no Brasil. Não estamos em guerra para nosso próprio povo matar nosso próprio povo. Isso não faz sentido algum. Se há guerra entre facções criminosas a Polícia não pode fazer parte disso, o Exército não pode fazer parte disso. Se alguém acha que pode é milico. E milico é oficioso. Ilegal.

Em verdade, a guerra entre facções dá-se sobretudo pelo crime organizado. Tem-se que combater tal crime com mudanças de lei, investimento em inteligência, e não transformando nossas cidades em campos de batalha, com armas de guerra: o traficante não produz as armas do Exército, então como elas chegam até ele? Quem são os senhores da guerra?

Claro está: erros acontecem, a jornada do policial está absurda, e o Estado e sua autorização - que também somos nós na urna -  não pode ser maquiavélico: senão a corrupção reina. No entanto, não podemos fazer este processo metonímico.

Agora , a questão é a autorização e o treinamento do Estado. O PM ali no risco, acordado por quarenta e oito (48) horas, pode sim já estar "ficando louco" com tudo isso e /ou cometer tal tipo de erro de disparo pelo despreparo e insegurança psicológicas. Ele é despersonalizado, não se reconhece, é alienado de si mesmo.

No entanto, ele é autorizado e se cria um novo normal. Sua robotização militar, ou alienação inversa em outros termos, faz com que ele não se reconheça no cidadão por ele alvejado. Mas ocorre que, por fatores culturais, instituições outras, como a igreja, também têm aí sua importância, preponderância sociológica. Enquanto houver crenças, haverá bem e o mal. E nesta batalha não finita, demiúrgica, maquineísta, suicida, darwinista-lombrosa-social não há lugar para a esperança e apenas para o aplainar: o novo normal.

Assim sendo, somente novas forças políticas podem mudar as leis e exigir a retratação do Estado. Em uma palavra, para as forças políticas serem efetivas é preciso a ação popular. Enquanto o povo estiver preocupado com a selfie mais do que com o other self viveremos sem saber até quando ainda estamos vivos, e de onde vem o tiro. A culpa da polícia e da violência é sim nossa, sociedade militarizada.

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.