"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O homem faz necessidade?

O homem faz necessidade?
Este texto é mais informal. De fato, é uma resposta a uma amiga em e-mails. Por isso o começo com um corte com a palavra "porém"...

O homem faz necessidade?


"...O importante é que, ao menos na minha humilde pessoa, a instabilidade da definição das categorias desses espaços produz bastante stress..." E eu assino embaixo e completo com:

Porém, ter tempo de sobra para fazer o que "se quer" é bom, raro e perigoso. Se concordarmos em tentar mudar o mundo para melhor, nos perdemos. Nos perdemos pois o nosso melhor pode ser o pior de alguém. Justamente esta indefinição posicional nos encabula ao ponto de nos acharmos no direito de definir o que é e o que não é. O que é justo; o que não é justo. O que é real, o que não é real.

O lado bom é subjetivo. O lado raro é financeiro. O lado perigoso é revolucionário. E todos os lados pertencem a um lado maior nesta vida geométrica, e limitada. O limite é necessário porque foi compreendido pela maioria como sendo. E nem toda unanimidade é burra, a não ser a exceção à regra! E esta frase foi paradoxal? De propósito? Qual?

Vivemos no mundo materialista, consumerista, capitalista, socialista, deísta, criacionista, altruísta, egoísta: vivemos na contradição.
O dizer é soberano mas tem um limite. A contradição é o limite do dizer. E o dizer se diz sábio, mas assim torna-se tolo, contradiz-se. As pessoas são contraditórias o tempo todo e não percebem. E isto é devido a urgência da vida alienada a algo maior. E sempre há algo maior impedindo que avancemos em uma direção inexistente aparentemente(direção ao infinitum). Daí a abstração, a infinitude do pensamento. O limite não contem o pensamento.
O pensamento posiciona-se arrogantemente fora de um limite.

Estresse, stress, nervosismo, racionalidade demasiada. Todos sinônimos. Estamos animais e não queremos esta categoria? Liberte-se da sede, diz uma marca de bebidas por aí... mas isto é obviamente impossível. Se você se libertar de sua sede, você morre. A sede é o viver. E isso pode ser entendido como: aproveite para viver enquanto há tempo, pois, após isto, não há. Não há. Não há nada: O mundinho carpediemsiano descrente em uma salvação divina e em uma ressureição imaterial; e crente em um tempo apenas, o tempo cronológico. A lógica do Cronos, dono da maldade necessária e estritamente humana.

O Ser hermético? Hermético é o pote que comporta as cerejas! Não existe nada de mais, nem demais e nem Sangue tipo D+. Limite todos têm. Mesmo não o conhecendo intimamente, sentimo-lo. E, talvez, você também assim seja. O limite que "conheço em mim" é o do meu universo, mas, com o advento da rede mundial de computadores, percebe-se a inexistência de um limite real. O limite real é um instinto, de segurança, descrente; As especulações movem aquilo que não existe e aquilo que existe, e assim o que parecia não existir, ou de fato não existia, passa a existir. E o limite mais uma vez surge como consenso para apaziguar o ser irascível. Apaziguemos os vírus cibernéticos, e consideremos os não-cibernéticos hibernando quando não ativos. E ambos são importantes apenas quando humanos o detectam.

Mas um ser irascível não acredita em sentimentos, e torna obsoleto o líquido salgado que escorre pelas glândulas lacrimais. E torna obsoleto a poesia da vida e a vida de poesia, e torna tudo tão frio quanto, ou mais do que, o próprio frio - que não existe, é psicológico!... A frieza pede um minuto de atenção para a racionalidade e ambas tornam-se amigas para sempre. A loucura acomete seres. Talvez os seres loucos sejam os donos da razão. E isso pode ser paradoxalmente um problema e uma solução.

A razão dos loucos não tem limite, nem o infinitesimal. A divisão das idéias loucas associadas sem lógica aparente demonstra que a lógica é, apenas, aparente. E tudo que é aparente pode enganar os mais desavisados. Daí a aparência do tempo ser um problema. Daí as aparências se relevarem sobre as relevâncias verdadeiras. E uma verdade que pretende ser como tal é falsa. E a falsidade é a única verdade possível, em meio a um mundo de aparências (ou em "um meio mundo").

Um mundo de medo do ódio insdiscriminável, do instinto dominando a ação coerente com a política do bem. E o bem vence o mal quando tenta superar a própria existência. Ou melhor, a existência própria, adequada. Aquela que se adequa, adapta à conjetura e injeta novo sangue com novas substâncias, as quais agirão... de acordo com a necessidade! A necesidade faz o homem. As mulheres são belas necessidades, por sinal.

E o fim irônico e ridículo é absolutamente desnecessário. Totalmente machista e nada a favor do equilíbrio de gênero. Mas é claro que os homens são superiores. A força impõe sobre a fraqueza seu número, e daí começa o animal político. O animal unigenérico: único e genérico em simultâneo!


- Dez. 2008
Postado por ycavour às 03:04 0 comentários
atualizado 05:23 7/1/08

domingo, 14 de dezembro de 2008

Cota, de onde vem essa palavra?

Cota, de onde vem essa palavra?

Algumas palavras perdem seu valor quando não bem compreendidas ou apreendidas. A palavra cota parece sofrer com esse mal. A palavra hoje carrega um peso semântico ínfimo, e um peso político absurdo. O tema central de todas as discussões relevantes as quais dizem respeito à Educação do país perpassam por este pequeno vocábulo, composto por duas vogais e duas consoantes.

As consonontais diferenças das opiniões a respeito do assunto em voga lembram a mais forma pura e a mais pura forma da representação cínica humana. O ser humano é um animal: cínico.
Este ser, quando sente-se ameaçado, dificilmente abre o peito e domina a pelota com calma; muito pelo contrário, ataca violentamente a redonda com a cabeça, quadrada cabeça. E a redonda atende pelo nome de: interesse sobrepujante sobre ser de idêntica espécie, ou ameaça iminente e eminente.

A partir do momento em que enxerga a presenç'ameaça, invísivel, confabula com outros seres com pensamentos sinonimais um plano de fuga, um julgamento dos in justus e uma sentença de condenação. E, então, utiliza-se da sua primeva característica para sobrelevar-se.

O ser cínico não emite contrações nem tremulações musculares por desperdício. Não é capaz de descongelar o próprio cérebro para cozer melhor os pensamentos, deixá-los em fogo brando, até atingirem seu ponto ideal de preparo e comilância. Este ser é apressado e teme o mais próximo como se ele fosse o mais pródigo. E, então, elabora seu são plano, julgando e vencendo, rapidamente ( antes mesmo de o próprio tempo poder ser compreendido).

O plano elaborado é irradiado pela eloquência e pelo discurso sofístico. Deste feitio, os réus, durante o julgamento, cochilam, sabendo do veredicto pela jurisprudência inequívoca dos elevados donos do universo terreno, os imaculados árbitros do destino humano.

Assim, à justiça plena, prossegue a cintilante tentativa errante de direcionar e dar sentido à experiência vital e humana. E palavras em desencontro cabem numa mesma frase, com sentido, pontos e ideias verdadeiras, ainda que irônicas, apresentadas e por todos compreendidas.

Quer dizer, a última palavra não foi compreendida. Apesar de estar se referindo ao seu homônimo, o seu valor semântico não é idêntico. E a interpretação subjetiva interpõe outro ponto sobre a gramática: um ponto de interrogação do tamhanho da dúvida. Será mesmo toda interpretação subjetiva? Talvez a subjetividade tenha uma relação estreita com a característica mór do ser humano. O ser cheio de dúvidas... e cínico!

Após esta digressão, a discussão sobre a validade ou não de um sistema de cotas em universidades públicas perde todo o sentido. Trata-se de cinismo.

A educação deve mesmo ser de qualidade no ensino básico, ou deve mesmo ser diferenciada no ensino superior. Ou deve mesmo haver cotas para suprir as desigualdades étnicas, econômicas e reais da população brasileira. Mas, quanto a desigualdade ética na natureza humana, não deve-se discutir, pois, não há. Onde está o consenso em afirmações tão óbvias e contraposicionadas?

Não haverá consenso nessas afirmações. Há consenso nesta afirmação: o correto é que a Educação em nosso país deve. E muito!

Cota, de onde vem essa palavra? E, ainda, para onde ela quer ir?

Yuri Cavour
- Dezembro 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Imensidão

Imensidão

Não havia nuvens,
Ainda bem!
A imensidão de luzes,
Eu vejo bem!
E o sono bate forte
e traz a insensatez.
Esta é de tal sorte,
Transforma a lucidez!
E traz o norte ao sul,
e o modifica de vez...
Em quando, chega,
Em sempre, foge.
Mas é mais amiga,
E a imaginação vai
Longe... Tudo pela luz,
Pela imensidão, do sono,
Da insensatez, e pelo fim,
Da imaginação.
Ela vem junto, e sobra.
Seu peso é amorfo,
Mas deixa sombra.
Porque criativa, cativa,
E mostra, sem medo,
A intenção, o segredo,
E nada mais existe.

A lua não nascia,
Ainda bem!
Caso contrário,
Não veria bem!
Não há mais sono,
Há sensatez.
A imagem some,
E desaparece, de vez,
A Imaginação.
Onde ela está?
Não sei, mas quem?!
De onde veio,
Para e por onde vem?
Na minha mente a chance
Corta o caminho num desmanche,
E tudo aparece no fim...
Infinito... A história, que, repito,
Remete-nos à imensidão!...


Yuri Cavour

141108

A dor hipérbata

A dor hipérbata

Sinto se movendo algo de novo.
Está machucando quase seu movimento.
E, assim ainda, toca por pouco
Na ferida sem casca e nova.
Uma pouco verdadeira espécie
De tipo de mentira de dor.
Mas a sem suplícios interroga-me,
Sendo enfática, não exclama baixo
E agindo sempre vento o contra
Força a ira e a força foje.
O limite até a chamo,
Mas não busco se não encontro.
Com a definida assídua foi-se.
Necessária também foi ela:
A ação, do tamanho era do mundo.
Mas, a resposta, a reação era pequena,
E, não força havia igual aquela,
Capaz de a possível desvençilhar ira
E transformá-la em traíra dela.
Era objetivo o primordial
Bem ainda alcançado que não fora
Senão pudera ser fatal.

Yuri Cavour

E chovia...

E chovia...

Difícil é dizer se é mesmo fictício.
Não sabe, ao menos, ver de fato, no início.
Em vão, tenta encontrar o lado feito.
Entretanto, acha um sábio jeito.
Enquanto devagar, melhor se pensa.
Caminhando, sem parar, esquenta.
Mas, sombras vão mostrar a névoa.
Más, nuvens vêm transpor a lúcida.
Abrevia-se o caminho tortuoso,
ao tempo que desvia a fatia,
entorna o restante doloroso.
No mesmo tom morno é, há dias,
encontrado, com seu viscoso som
das noites de antemão sabidas.
Recorda do próximo, longes dos
caminhos, sem vazão e saída.
Atrela-se então à sua fé mantendo
costumes bons e sermões roendo.
Retifica rostos rubros rindo.
Resta reparar relógios retilíneos
para por, em suas horas tortas,
certos pontos, atingind'a mira.
O instante mais breve passa
e vai, no segundo tolo, a graça.
Está estranha esta estátua
de cara sem motor e pálida.
Um fim sem límpidez, e água
chove sem sair suor, chuveiro
escorre sem pingar, esgoto
corre sem cair no poço.
E o tempo muda...
Os afáveis sempre-belos, farsantes,
são estáveis, bem como o vento,
e mudam seu movimento todo
de uma vez para por pouco.

Yuri Cavour

Yuri Cavour

Estação da fome

Estação da fome

Por onde passam os bondes da verdade
aonde os trilhos descarrilham mentiras
nas vias seguras do descaso absurdo
caminham rios de elétricas ferrugens

Mas em cada estação está um são
um deles pede água um deles pede pão
e cada um deles pede para parar
um dia, em cada estação num ano

Uma temporada a mais de frio intenso
uma caminhada e menos gordura queima
a sua sobra sobra na sua sobremesa
a falta dele falta na não posta mesa

Mas cada trem carrega um pouco de razão
certeza e vias seguras cheias de si e de nãos
não, obrigado. Estou satisfeito com o descaso
não obrigado suspira o ar de novo inflado

Mas o abrigo da última estação está cheio
de trens em choque constante e vagões
E todos os receios são que os passageiros
encontrem lixo em reservadas vagas
porque nem sempre as mesmas direções
apontam um sentido claro e inteiro
também nem sempre as intenções
são obras do, certeiro e ligeiro,
querer e poder

Por fugir das sobras as comidas (os latões)
Por mentir nas bordas às bebidas ( os mesões)
Por sentir no estômago as feridas ( os bacilos)
Por pedir as horas consumidas ( as dívidas)

Mais desperdício e outros nomes
sem responsabilidade de homens
suas barrigas-mais circunavegam o globo
e as retilíneas-muitas envergam em dobro
Bem como aqui, acolá
Nada se assemelha a minha:
A minha nada, a minha sem, a...
A sua vaga a minha espera
Outro minuto
a mesma era
Outra roncando
ouro sincero

A minha espera é o seu lanche (homens nas lixeiras)
a sua espera é o meu desmanche ( que morram todos)

Yuri Cavour

Impossibilidade real

Impossibilidade real

Simplesmente não impede fazer
uhrgh! o ar seco e rápido
humpf, humpf pague alto preço
Um impossível sabor toca
afes e desilusões
ics e cem mais soluções
só os prantos restam
snif: Simplesmente não impede fazer.
um milagre nunca ocorre
sem Alguém querer.

Yuri Cavour

Na dúvida, leia

Na dúvida, leia

Dúvida... É certa para quem não sabe o quê.
continua, aonde o fim já é (h)(')(a) muito esperado
por quem não confia no outrem, e desculpa
se, do errado e do certo, vem logo a causa
estranha, da vontade insana de continuar...
na Dúvida! por quem se estranha que é certa
aonde o errado dá vontade no outrem, já!
O fim é a escusa. Logo, não confia no muito,
o quê é esperado (h)(')(a) muito, decerto, causa.

Continuar nesta sede pede um gole e uma pausa,
três segundos são suficientes, não pare à-toa
pois no fim do descanso surge de novo... a Dúvida!

Incerta a todos que esperam o começo
e confiam na desculpa do outrem
mas, se errado e certo são causas,
estranho é ser natural e insano. E, consigo,
esconder a vontade de continuar... na Dúvida!

Yuri Cavour

O novo é pré-datado

O novo é pré-datado.

Fim, fraco e fundo.
Imprecisões agindo.
Para agir era preciso coagir...
Para haver movimento, a inércia é fundamental!
É este o paradigma máximo da descoberta humana:
Se diferir do resto dos reinos é a chave máxima.
Talvez reste ao resto do máximo assemelhar-se.
Porque o humano cria as diferenças
Quando lhe é conveniente;
O humano cria as semelhanças
Quando lhe é conviente.

Para que haver disparidades?

Por que não se contenta com a aparência?
Porque responder não é re-interrogar, é mudar.
Mudar foi sempre a resposta mínima;
O máximo sempre exige esforço sem tempo.
E tempo é a cria máxima ao mínimo esforço.

Ao tempo que se intitula algo, surge o novo,
O antigo, o moderno e o duradouro.
Mas é impensável criar de novo
Algo que restabeleça o avesso
E volte ao começo coerente,
Igual, plano, estático
Início, forte e raso.

Yuri Cavour

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Caminhando ao lado da distância

Caminhando ao lado da distância se nota
anotando o caminho se distancia da rota
arrotando ao instante que de novo soa
assoalho recoberto de esbeltos fiapos
pôs a fiança a perder seu eterno nó.

No outro lado da estrada segue reto
retângula é a forma de enxergar o dobro
dobrando o troco se ajuntar papéis
papelaria à prova de falsos fiéis
fidedigno é ser filho de algum valor
valor alto e custo caro ao estado
estando neutro e alto sem sombra
assombra o medo e expulsa o gago
falante frágil e afável encontro
às cegas entregam o destino
destinando variedades hostis
otimismo é mesmo pensar antes
nunca é tarde para fazer valer
e tarde nunca vale o que remonta
há montanhas e vales sombrios
e sem dúvida o vasto intacto
tem mais brio e menos impacto
e menos sendo destoante, sinistro
pode agora escolher sozinho.

A controversa mente se pergunta intensa:
Há verdade no dizer e na proposta?
Dúvidas serpenteiam as íngremes escadas
dos azares e das intermináveis passadas.
E a dor será sentida no ato ou, brevemente,
depositará na alma, formando um cancro.
A espessa nuvem formada não precipita-se ainda
um ponto de saturação deve ser atingido em nível
suficiente e satisfatório para despencar a raiva.
Em outra perspectiva, é cultivada e cauterizada
por sementes profícuas, sabedoras de trilhas
pré-dispostas a tornarem-se e corrigirem-se
dos equívocos de turvas visões ou ilusões.

Imagens criadas sem ponto de fuga e cegos
os nuances aferidos entoam em brisas vorazes
pois são poucas as dobras repetidas e capazes
de desviar tão certos incisivos feixes luminosos.
As vezes das oportúnuas ramificações são poucas
e as vazias avenidas notívagas não caçoam
daqueles que, ao enfrentarem a tormenta e o inferno,
não auscultam os detalhes, ignorando o temor-mór,
transpirando assiduidade e impregnando valores,
causa do exímio labor, honesta e digna pérola negra.

Raras as oportunidades se isentam de justiça própria,
é a plena sinceridade, remontando aos tempos honrosos,
quem ordena e determina se os temidos corajosos
serão peso a erguer a responsabilidade na balança.

Muito tempo demanda

Muito tempo demanda

lento
Corre e nunca alcança
há tempo
Tenta sem conhecer bom
caminho
Foge durante e parada
movimento
Rápido chega se é
longo
há tempo, o caminho é em longo movimento,
corre muito rápido pois tenta, mas foge
Chega na hora de ser
cumprimento
Distante de qualquer um
verdadeiro
Presente dado a vários
simples
Amigos encontrados
agora
Distante do amigos presente que chega
é simples, verdadeiro o seu cumprimento
Antes não podia-se crer
errado
Muda a todo instante
para quê?
Continua sendo àquele
antigo
de antes de todos de si
depois
Muda e continua o de antes
Não sabe para quê o errado e antigo
irá servir se poder é,
agora, antes e depois,
o dono do desejo.

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.