"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

Arquivo do blog

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Derramela

Derramela.

Derrame-se.
Se derrame...
 Se der, ame...
Ame-se!
Ame ela!
Amélia. 

domingo, 14 de janeiro de 2018

Tu rostro

Tu rostro 
Tu mira
Mírame 
Súplica 
Mi cabeza vacía y llena
De ti
De mí 
De nosotros 

Anote
Amote
Sin mote
Con mate
Limón 
Y playa 

Sí 
Es la verdad 
Que te procuraba
Para decir 
Decidir
Y no entendí 
Ya que soy tímido 
Pero usted también 
Entonces déjame saber 
Los porqués 
De tú
Tu 
Y tuya vida

No prometerte pero juré 
No ser enamorado más 
Desisto
Esta poemática me aliena

Ti e Mim

Me

Quiser 
Puder 
Tiver

Te ver 
Poder
Quis ser

Estar 
Mais perto
E apertar 
Teu corpo

Te dar
Um abraço 
Um cheiro 
E beijos 

Ter -
Te
Perto 
À mira
A vista
À brasa
Achada

Vontade de ti
Verdade de ter
Eu gosto de ti
De te ver
E
Sem mais
Ter-
Te 
Por
Perto
Sofria sem o saber

Mas creio que me descubri
E acredito
Que-nos-sabemos
Desocultando-te indiretas
Num bom-bom 
Diretamente te endereço
O desejo
E perco o que quero ter 

Porém, não, é questão possessiva
Porém não é questão possessiva
Porém, não é questão possessiva
Tríplica assertiva que confirma a cisma
Idealista 
Ou materialista 
É sim questão de ordem ontológica 

Tenho-o mas não o ter
Sou-o sem o ser

Tenho mas não quero ter 
Apenas tenho seu endereço e
O que gosto é do seu olhar
Disse-te

Ter seu olhar,
Não tenho;
Ter seu endereço,
elusivo à carta,
É-me a fuga.

Invasivo 
Pervasivo 
Nada persuasivo 
Confuso à época 
Exclusivo e incluído 
No rol de amigos 
Quando,
De fato,
Estou bobo
Tolo
Manquitolo
Atolado 

Entre 
Perdidos e achados 
Achei-te
Achei-me
E que achado!
E que perdido!
Vá 
Volte
Sabido

Farei-te então um pedido 
Acharcado 
Encharcado 
Após esta maré baixa
Aprochegue-se
Enxugue-me
As salgadas esperanças 

Pois, o euro estava alto
E não fui à Europa mas à Bahia
Na espera do mar que não
Vinha
Viera 
Do milagre de todos os santos 
Que não creio
Tampouco 

Entretempo 

Mudou- se o vento
Prado 
Passado
A chuvarada 
E o vinho
Presente

Pudera 
Quisera 
Mantivera
O futuro

A opinião 
O desejo
A falta
O scoop
O furo

O saber 
De que as coisas belas
Não pedem atenção 

Chamam
Chamas
Chamados 

Esperancei na chuva 
Feito cachorro abandonado 
E tinha a sua companhia

Entretanto 

Idiota que sou 
No momento nada disse
Agi como um gato esguio
Perdi o momentum

Sumi
Em mim
Assumi um não 
Sem pensar no sim
Porque simplesmente não 
Cria em nada além do medo d-
-Ec ser in-suficiente 
E não acredito na positividade do não - da garantia -
E então não vou atrás do sim.
Assim, de erros em erros,
Eros me atinge.
Os Euros tilintaram conchas
E fui-me 
Embora 
Sem vento 
Contigo apenas 
Em pensamento
Por óbvio 

Entrementes

Descolei vazio
Inflado com a inflação galopante
Pensoativo
À-toa
E congelei meus sentimentos 
Porque imaginava poder fazer
Isso com o tempo de ausência.
Errei e demorei a saber.
E então na segunda chance 
- Que nunca houve, de fato -
Você me ouviu
Pela metade.
Minha dupla falta
- como no jogo de tênis.
Porém não se trata de um jogo,
Repito.
Trata-se de afeto.
Sentimento.
E agora esta carta é a minha última
Linha, pois,
Quero te falar
Pessoalmente.




Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.