"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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sábado, 12 de janeiro de 2019

Zeus mortum est ipso facto

Zeus mortum est ipso facto.

atualizado link 17/09/2019


Não erramos na aritmética, para mim, é óbvio: nosso modelo de Previdência é o de não- capitalização e o de que quem está trabalhando agora contribui para sustentar quem já parou, o que é à prova de crises. Lembram do Bamerindus?! "O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa..." Faliu, e aí?! O  HSBC Brasil comprou a massa falida e faliu... e foi absorvido pelo Unibanco que ...foi comprado pelo Itaú... o dinheiro seguro e tranquilo do comercial do falido foi-se martelado pro espaço.

O balanço da questão da previdência, a meu ver, realmente poderia ser compensado com bom uso da D.R.U. (Desvinculação de Receitas da União) e é imperativo mexer no custeio de militares. Até para a própria Segurança Nacional.

Leia-se, não é possível mais da metade do pífio orçamento militar ser para vencimentos, proventos, pensões et cetera enquanto um único porta-avião dos EUA (Estados Unidos da América) ter valor nominal maior de que todo nosso orçamento militar anual. (Quando a questão Venezuela vier e o plano Collor3-bolsonaro entrar em ação será "engraçado" ver o confisco das poupanças de capitalização para sustentar a guerra! Risos! Mas de nervoso! )

E o mais curioso: um imposto inteligente como uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), que ajudaria a vigiar movimentos financeiros Queirozianos, e pudesse com alguns centavos sanar esse "déficit" da previdência, ser tido como antiliberal.

 No limite, o que o eleitor médio do Bolso-na-ro-da pensa é que em se pagando menos impostos e perdendo-se menos dinheiro para a "corrupção" sobraria dinheiro para o país: na prática, a sonegação rola solta, Miami é logo ali, o Bank of America vem aí, os banqueiros agradecem, e o PIB (Produto Interno Bruto)  retraiu.

Quer dizer, por que o lucro dos bancos privados pode ser exorbitante, sem nenhuma obrigação para com o social e o dos públicos "não é bem assim" ? Apenas com bancos públicos, aliás, penso que daria para resolver o problema da Previdência. Quer capitalização? Que ela seja revertida para investir no país. Não para sustentar 26% do lucro global do Banco Santander, ou da FIAT, por exemplo.

 Sem xenofobia financeira, mas o que me parece é isso: o brasileiro médio eleitor-de-bolso (não mexa no meu!) não confia no brasileiro médio comum (redundante de propósito) para gerir, gerenciar e gerar o próprio PIB e quer que o estrangeiro o faça.  Amazon é de todos e meu quinhão para cá! Qual foi meu trabalho? Arrecadar seu dinheiro. Qual a minha obrigação? Férias em Miami. Ou Abu Dhabi.

Se o capitalismo venceu, continuemos a pagar 1000 no que vale 100 e sejamos todos deficitários para a sorte dos bancos. O "próximo" está aí, nu.

Portanto, não nos arrependamos quando descobrirmos que nosso modelo capitalizado de sistema e previdência financia o poderio militar chinês, russo ou americano: se as empresas destes países nos compram a preço de banana in loco, administram nossas economias indiretamente, comendo nossa terra, e multiplicam nosso dinheiro na bolsa com especulação - variando o preço de commodities - não poderemos nos surpreender quando constatarmos que o IR ( Imposto de Renda) e lucros remetidos "não" esteja contribuindo para a "ameaça chinesa" ou as "loucuras de Putin", guerras desproporcionais no Oriente Médio ou a crise dos estados brasileiros. O derradeiro não em itálico e entre aspas é irônico.

 É bem simples: eu faço (você faz) minha (sua) aposentadoria privada num banco americano, há remessa do lucro do banco para os EUA, uma guerra começa na Venezuela ou no Oriente Médio e a Rússia faz apoio contra os EUA e Brasil, quem paga a guerra? Nós mesmos! Com o referido plano Collor-Bolsonaro 3.0, a China só observa e ri em silêncio. Daí eu (você) que sou (que é) militar vou (vá tu) pra guerra e morro (vade retro), e você (eu) que é civil perde a aposentadoria e sobram as viúvas. A conta não fecha. Os parênteses invertem o eu-lírico.

No "melhor " (pior) exemplo do Rio, salários estatais vinculados à variação no preço do petróleo levaram o estado à quebra parcial. Como os governadores (presos, diga-se) tentaram resolver o problema? Deixando de pagar salários, atrasando para fazer um "overnight" escondido em uma espécie de pedalada ao contrário, obtendo lucro com o atraso no pagamento de juros!, e contando com o aporte do Santander ( que administra os salários dos servidores municipais e após a renovação do contrato de administração repassou circa 1 bilhão de reais ao Estado do Rio e este usou tal quantia para pagar o próprio pessoal ! Que estava a 3 (três), 4 (quatro) meses sem receber salários!), subjuga a população. Esta vota, lembremos. O poder vem do povo, numa democracia. (Não do pó. Apesar de que também... E haja pó!...).

Moral da história: se o preço do petróleo estiver alto, não teremos problemas para receber, em compensação não conseguiremos abastecer o carro com gasolina. Se estiver baixo, não teremos aposentadoria ou salários! Mas a gasolina cai de preço e não há inflação (porque não há demanda!). Logo, há desemprego, ausência de crescimento e de investimentos. Logo mais, recessão. Essa foi a fórmula petista ligada ao (P)MDB, numa tabelinha Dilmo-Temerosa. Se o eleitor do Bolso-no-ar-o acha que deu certo, ótimo, porque parece que não deu!

 E aí, como o Estado sem dinheiro investe em educação? Não investe. Como crescer e desenvolver sem educação? Impossível. Solução é a educação privada sem direitos trabalhistas? Fazer como a Estácio fez, (e faz e fará) e demitir por semestre 1500 (mil e quinhentos) professores para um semestre depois os recontratar pagando-se menos e com menos direitos? Educação é mercadoria?

E todo esse atrelamento que não é fogo grego, não é à prova d`uma crise de afogamento por água de ignorância. A força do Estado Americano, Chinês ou Russo não deve ser desconsiderada, correto? Porque o nosso Estado deve ser?

A solução é a recolonização de Portugal e o retorno chinês às avessas (1498 d.E.C.)? Ou é cortar parcerias comerciais sino(idais)-brasileiras, (com a China)? O Japão e/ou a Alemanha são ricos hoje sem muitas riquezas minerais globais por que não investiram na educação e por que seus Estados são fracos? O capitalismo venceu lá? Não pagam impostos? Ou será que a educação vem em primeiro lugar somando com bom uso da Máquina Pública? - Haja Deleuze para tanta máquina; haja público para  tanta inação -  Daí, da Educação, se formam bons costumes, administradores, empreendedores, pessoas éticas e probas.

Com o investimento na educação, em resumo, se resolve o problema da corrupção ( para aprender ética é preciso aprender filosofia e sociologia na escola), da Previdência ( pessoas com educação financeira não passam aperto e ainda investem no futuro) e político ( somente com aprendizagem de História não se repete os erros do passado ou da história contemporânea). O que temos? Um astronauta que vende travesseiros motivacionais. Difícil...

 O problema da Previdência no Brasil é o problema global ansiolítico: a ansiedade econômica (do Bolso) do Brasileiro o leva a remédios de desespero: fogo, fé e fruição. Logo, idade média, trevas e bruxaria. Em breve a peste retorna. Ops, já retornou!

Quando Nietzsche cita a morte de Deus pelo homem é disso do que se trata: o querer-poder leva à ausência de fruição. A potência do ser advém de sua impotência presumida. Quando se vê incapaz de agir, crê num mito salvífico. E para escorá-lo, supiná-lo e ancorá-lo elege-se um inimigo... Temos um voilá! Um touchè! Uma solução de Bolso!

.( Voilà ! Touche-à-tout les enfant de la patrie car et pourquoi les enemies est arrivé avec t'ont souvenir a venir. Lula c'est ne pas désormais président aujourd'hui mas serais dans la prochaine April jugé çà cas nouveau-l(a)ment. Je pense que bien-sûr le tribunel cest excepcional deixa pra lá, essa versão da marselhesa brasileira não deu certo;)...

 O problema "brésilien-resilient" é a falta de educação do nosso próprio povo. Resiliência sendo sinônimo de leniência não compensa. Resiliência é superação. Quer resolver o déficit da previdência? Taxe as igrejas, sobretaxe os medicamentos via grandes farmacêuticas, cobrando na remessa de lucro e nada para os doentes de fé e fogo: não dê armas à population but put a book on the table. O funk-samba carioca já nos ensina tudo isso faz tempo. "Tenha fé, Deus dará. Mas se não D'er, vou me endividar." E aí o calote. Cacilds, Mussum tinha razão. O Brasil nos obriga a beber. Com esse calor... Vou mandar um zap pro Tio Lemann...






















Um comentário:

Yco disse...

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2019/01/5610886-confirmada-a-presenca-da-bacteria-da-peste-bubonica-em-paciente-em-sao-goncalo.html&utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=whatsappArticle

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.