"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Intervenção in Rio

Intervenção in Rio... (editando)

O Rio é uma cidade cercada por favelas. Ou seria uma favela cercada por cidade? Ontem num evento sobre isso ouvi estes argumentos e questionamentos. Tenho as gravações, para quem quiser ouvir.

 "O problema da intervenção militar é que ela sozinha não basta: é necessário haver "intervenção", choque de cultura, saúde, educação, saneamento..." não adianta o livre-acesso ser garantido ( o que também é discutível, pois apenas quando há confronto que estes serviços não funcionam ou funcionam precariamente). E os confrontos são ou entre facções que lutam pelo controle das drogas ou nas incursões policiais - o que muitas vezes é algo atrelado -, se as escolas e hospitais e locais de lazer forem dilapidados, ou se mantiverem como recém-historicamente o são.

 Quer dizer, por que há dinheiro para as forças armadas ou mesmo para a seg. pública e não para as demais áreas? Por que os professores de escolas públicas precisam comprar os próprios "pilots" e fazer mutirão para consertar ou manter as escolas em áreas menos favorecidas, e os hospitais públicos mal têm dinheiro para comprar papel para a receita médica?

Todos sabemos que o que não dá pra correlacionar diretamente é violência= pobreza=bandidos= drogas= favela. A fórmula simplista faz isso.

 Questiona-se: de que adiantou, por exemplo, os ~ 400 milhões gastos no teleférico do Alemão, construído nos consórcio odebretchianos, que tinha intuito de levar pessoas às partes altas da favela com maior velocidade, se metade deste orçamento foi desviado por Cabral e cia e o teleférico está parado faz 1,5 ano? De que adiantou a construção de 37 UPPs se os dados da violência já retomaram aos padrões pré-UPPs? De que adiantam 40 mil Policiais Miliares (PMs) sem salários em dia, assim como centenas de milhares de professores e demais funcionários públicos do Estado (ainda hoje não receberam o 13º mesmo com o aporte do Santander)? Ok, o Rio atravessa a sua pior crise econômica da história, e o Pezão foi à Brasília negociar empréstimo. Mas por que então tanta demora para a liberação de verba e quando ela vem é inicialmente para a seg. pública apenas? A segurança pública é basilar. Certo. Porém, quem consome as drogas? Quem leva as balas perdidas dos confrontos? Quem é esculachado acordado à tapa com a casa invadida por mandado coletivo de prisão ou busca? Quem é conivente? Quem é honesto? Quem é assassino?

Ontem, para encerrar o debate para mim, um menino de 23 anos foi morto por PMs após sair da culto da igreja por não ter obedecido ao sinal da PM para parar numa blitz forjada. Segundo relato, ele estava de moto levando a namorada para casa e não ouviu os comandos dos PMs. Trabalhava na Fundação Oswaldo Cruz. A pergunta que fica é: é possível confiar em um batalhão de PM como o 41º? Nele, só um PM é suspeito de 56 mortes (autos de resistência. Dá até medo postar isso aqui). Em um ano são 60 mil mortos no Braszil por armas de fogo. Em 10 anos, 540 mil (!). A população carcerária aumentou ainda mais e passou a da Rússia, agora com mais de 700 mortes de internos. A maior parte das vítimas dessas estatísticas são homens jovens ( 18 a 29 anos) negros (79%, no caso das mortes) e periféricos. No Rio o número oscila entre 700 (melhor ano com ou sem UPP) e quase 2 mil (pior ano, com ou sem UPP) mortes por confronto por arma de fogo por ano.

Dito isso, parte da população das favelas apoia sim a intervenção porque acha que a PM não sabe lidar com a questão. Que o exército age com inteligência e sem os vícios e malfeitos da PM. Dos PMs. É uma medida desesperada mas também interesseira. Recentemente o Congresso liberou a emenda do Temer de 43 bi para reequipar as PMs do Brasil. Com compra de nova frotas e armas e etc. 33 bi serão financiados pelo BNDES. A bancada da bala agradece.

 Daí segue-se que os carros comprados pela PM em licitação única da Ford não têm segurança alguma, pois zeraram o teste do latin NCAP... piada pronta? Ssgurança insegura.

Escrito em: 14/03/2018
Atualizado em: 02/04/2018

Is it a lamp or a fire fly? Poste ou vagalume?

Is it a lamp or a firefly?
Poste ou vagalume?

Acende e apaga a cada um minuto e vinte e cinco segundos por quarenta e cinco segundos.
Um minuto aceso; os segundos apagada.
Turn on and off every one minute and twenty five seconds.
The minute is on; the seconds are off.
Não dá para saber se é um poste ou um vagalume!
You can't say if it's a lamp or a firefly!

Não dá tempo de se aprumar!
As aves não conseguem bem gorjear!
E Tampouco se aplumam,
Pois, não sabem se essa coisa que pisca é um poste ou um vagalume!
You can't get ready into the route!
The birds barely twitt!
And also can't take off
Because we can't say if it is a lamp or a firefly!

The butterfly see that thingmabob and miss their way back home...

A borboleta vê aquele troço e perde o rumo para casa
They miss the moon, the lamp and the firefly!
Elas confundem a Lua, o poste e o vagalume!
OK, a little exaggeratedly because of the blink frequency...
OK, um pouco de exagero pela frequência do pisca-pisca...
But anyway the difference of the sky is tantamount!
Mas de todo modo a diferença para para o céu é gritante!

And you can count to three hundred before you decide if
Is it a lamp or a firefly?!
E pode-se contar até trezentos antes de se decidir se
É um poste ou um vagalume!?
And imagine that I m close to it and I can't decide...
E pense que eu estou próximo a isso e não consigo decidir...


Now rethink of those who are apart, in the middle of the Atlantic ocean, in the oil platforms or fish boats...they may think: is that blinking sphere a lamp or a firefly, a lot of them?!

Agora repense para aqueles que estão longe, no meio do oceano Atlântico, nas platformas de petróleo, ou nos barcos pesqueiros... Eles devem pensar: aquela esfera piscante é um poste ou um vagalume, um enxame deles?!

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.