"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

The Word Is Not Enough


The Word Is Not Enough

My ink
In a link
That I think
It is a shit

I thought
Was enough
And nothing
Remains, doubts

The scene
Of an sin
In a screen
So slim
That I scream

The Ice cream
Of a crime
Is a crowd
In between
Two whispers

The wish
Is to punish
the created steam
Of a liquid state
In a plastic world

terça-feira, 22 de julho de 2014

Oração aos esquerdos por opção.

Oração aos esquerdos por opção.

Zizek, meu psicanalista, disse que estou doente:
Acerbo à sociedade, sofro de agruras
Da incompetência aguda e generalizada.
Quero ser a opinião pública e publicizada
E, publicamente, me movendo na contra-mão desta opinião,
Torno-me um idiota.
Sem voz.

Esqueço a era da produção e me atenho à reprodução
De discursos contra
[e pró-hegemonias;
De ideias velhas
[e inovadoras;
De vontade de saber assumir a ingovernabilidade
Do presidencialismo de coalizão.

Se luto pela mudança generalizada,
Do caráter da corrupção, não sei nada.
Julgo o erro como um juiz superior.
E, de erros em erros, acerto a flecha na Justiça.
Pálida.
Febril.
Constatando a doença da sociedade mercantil:
Embebida em mal alcool: Statuquolizada.

Na Terra em que até o Sol é mercadoria,
Não há mais-valia,
Valor ou dignidade.
Resta-nos a indignação perante a lei.

Cumpra-se o mandado de apreensão:
Da justiça: para os oprimidos;
Da riqueza: para os infortunados!
E que a morte do absurdo-mudo-cego tribunal penal do Estado excepcional nos dê sorte!
Há comunicação por outras linguagens!

Do passado, faz-se presente a mulher negra
[presa,]
Encarcerada a mais um dia no futuro
[obscuro.
Por autoflagelo perde o foco
Da manifestação
Do desjuízo
Da sem-razão.

Ora, proponho esta oração para a libertação:
De todos que foram presos
Por razões de racismo convexo,
Com vexame de sua ezistência
[com z, para reforçar.
Paremos de gritar no escuro do escuro, no vácuo absoluto, e moldaremos o mundo
Ao nosso sabor!

Saber, sabemos da dor, mas até a sentirmos nunca compadeceremos.
Compactue para o bem da justiça e assim seja:
Os apelos aos justos, ao fim, são pagos por um valor incalculável 
[do prazer não hedonista de fazer valer os direitos
[- esquerdos por opção.

sábado, 12 de julho de 2014

Of activism and bubble-wrap

Of activism and bubble-wrap

Of activism and bubble wrap
Fetish in a bubble click
Sugar, cheese and peanut
One and a half month of choices
Pleasure-duty; reunions, seraph
Decorate the sea and the cliff
for the jumping of a turnstile
Protesting in july.

Your desire is an order
Opposite to the statue order
Of the State with off colors
Faded yellow, burned gray-scale
Preserver, status quo.
Ask for me, cooking slowly in that wave,
Before understanding that you are talking too much
[to nothing.

Here, or in Cuiabá, hemostatics,
Being aside the luck...
Being so strong is a oversight...
We only ask help for the courage,
which time by time brings life
By gasp, pulling down the mountain
Of the displaced things.

It's dawn, we came to wake up the morning!
And at the crack of the dawn,
The love is almost a cheese,
A pain and a kiss!
Good byes of soon skies...
Even when see each other, we're suffering...
We've been away.
Now, however, as before,
A poetry of possibilities.

Lay down over the will!
The arm says about assiduity
And your age is not a hindrance!
On the contrary!
Demand and give the plenty of patience,
On the other way around, too much warmed
We can crack down on
The pain of such diligence.

The challenges are our bloodstream:
It keep us alive!

Sobre Copa e legado

 Copa do Mundo, festa do futebol mundial. Festa da política.

 A Copa começou com e sem o crivo dos brasileiros e pessoas interessadas pelo Brasil. É um evento cíclico e mantém-se politicamente. A Copa terminou com a derrota do anfitrião na fase semi-final e a ira de muitos que acreditavam na seleção. E a ira de muitos que não acreditavam. Ao fim e ao cabo, deduzo que até quem não torcia pelo Brasil, torcia pelo Brasil.

 Há cerca de sete anos, quando da notícia da nova sede da Copa, poucas pessoas reverberavam contra o evento. Em verdade apenas as mais antenadas e politizadas celebravam a desconfiança, pois apenas criam em corrupção, falta de prioridade e haviam há muito perdido a paixão do esporte. O dinheiro, de fato, corrompe as paixões. Ocorre que a contradição é, por excelência, a estética do Brasil.

 No entanto, corrupção não deve ser regra, a prioridade é relativa à tendência política, e a chance de desenvolvimento das regiões deve ser equivalente. Todos sabemos, para alcançar o pleno potencial da rampa é preciso partir de pontos basilares idênticos. Assim, à crítica dos estádios em locais ermos, com pouco futebol, a resposta é a possibilidade de desenvolvimento estimulada; à guisa da razão da saúde, da educação, tem-se que a ordem dos investimentos é de natureza distinta: parceria público-privada, empréstimos a serem devolvidos ao Banco de Desenvolvimento versus exclusividade de responsabilidade pública. E se a corrupção é onipresente, arremeter mais dinheiro à escolas ou hospitais poderia detrair, identicamente, o uso do dinheiro. Tudo trata de fiscalização. Mas quem reclama, participa  ou crê na representação política? Se não, deixa a bel-prazer o mando dos cartolas?

 Há cerca de trinta dias, o clima de desconfiança cedia lugar à exasperação cardíaca, quando o calor da paixão superava o frio absoluto do saber. Até quem torcia contra a seleção, torcia pelo Brasil. Se detinha ódio da "cegueira" do futebol, como se o assunto do mais cotidiano, que iguala o país e ajuda a constituir a nação pudesse ser ignorado, detinha, ao mesmo tempo, vontade de "progresso" , de fim de corrupção, de olhar para a verdade que estava sendo estancada momentaneamente. O brasileiro que torcia contra era estimulado à ação pelo ódio. O que torcia a favor já havia superado aquele sentimento negativo, ou alienava-se à mando do prazer. Numa sociedade hedonista, isto não é incomum. E ambos se emocionavam com o hino.

 Assim, concluo, a irrupção da ira avante o gol ou por um gol contra tem a mesma catexia da estética da nação tupi-oriente-africana-europeia-etc. Torcer pela Alemanha ou Gana, Estados Unidos ou Bósnia é possível no Brasil, pois queremos mais do que a vitória em campo, queremos a vitória da alegria do mundo que nos compõe. O brasileiro é um cidadão do mundo. A contradição comove-nos porque é arraigada, imiscuída, inata e, sendo mutante, conduz à felicidade da ação boa, que busca justiça e menos iniquidade. Além de apostar em desenvolvimento e-qui-va-len-te. O legado da Copa é o mundo se re-conhecer no Brasil.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Plástica Vida

Plástica Vida

A vida é uma bolha ou um plástico:
Molda-se ou sufoca-se.
Não!
Há prazer!
Plástico-bolha!




*Da série leminskiana-cartesiana...

Do ativismo e plásticos-bolha


Do ativismo e plásticos-bolha

Do ativismo e plásticos-bolha
Fetiche num clique de bolhas
Queijada e amendoim
Um mês e meio de escolhas
Prazer-dever: reuniões, Seráfim.
Adorne a orla e a escarpa
Por um pulo à catraca
Manifeste-se em junho.

Seu desejo é uma ordem
Inversa à ordem estátua
Do estado de cor
Pastelenta, cinzenta queimada
Coxinhe. Status quo.
Cozinhe em maria comigo essa onda
E entenda: seu papo está pra lá
[De Baghdá!

Aqui, ou em Cuiabá, hemostáticos
Ficamos à margem da sorte...
Ser assim forte é descuido...
Somente se acode à coragem,
A qual vez por outra traz vida
E alui, arquejante, a montanha
Das coisas fora de lugar.

É noitinha, viemos acordar a manhã!
Um amor é quase um queijo,
Uma dor e um beijo!
Despedidas de logo mais...
Até quando nos vemos, sofremos.
Hemos sido distantes,
[Porém, agora, como d'antes,
Possibilidades poéticas.

Estendei-vos sobre a vontade!
Os braços indicam assiduidade
E a sua idade não impede!
Ao contrário!
Pede e dai paciência torrente
Pois, do outro modo, tórridos, quebrantamos
A dor de tantos áfios.

O desafio é a nossa corrente
Sanguínea, dá-nos vida!

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

Minha foto
Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.