"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

True "Terminal"

Verdadeiro Filme com Tom Hanks ! -"Terminal"- Todos acompanharam a história da família que morou no aeroporto do Rio de Janeiro, não!? Ainda tenho que escrever sobre isso...
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1231387-5606,00-CASAL+DE+ARGENTINOS+VIVE+COM+OS+FILHOS+HA+MAIS+DE+UM+MES+NO+GALEAO.html

mas eles já voltaram pra casa...
http://www.sidneyrezende.com/noticia/47651+familia+que+estava+vivendo+no+galeao+volta+para+o+panama+nesta+terca

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pura anestesia

Pura anestesia

Não sinto, mas sua energia...
Não temo, mas sua verdade...
Contagia, mas sem epiderme...
Enfastia.

Refira, sua ira irrompe...
Atira, e uma mira ao longe
Instiga a examinar a cura
Convergente.

Não vejo, mas é sua ordem...
Não ouve, mas é imprevisto...
Manda, mas sem piedade...
É covarde.

Mentira, não fora atingido...
Correndo pode se cansar...
Mas o alvo certo atinge...
Querendo.

Não espere, a queda é a ordem.
Não acelere, deixe a gravidade.
Sozinha, não está distante.
Ainda.

E se não lhe apetece, é um risco
Tentar não provocar, nem um riso
Dar, de ombros, uma resposta,
É uma nova.

E assim se revela
Inconsciente, bela,
Intransigente, veia,
Incandescente lenha.

Quando uma rajada zarabulhenta engana
A solução dissolve-se, encana,
E o trôpego momento emana
Mandando vir a tona.

Mas a sem suplícios foge
Como um foguete ianque
Seguindo a russa vida insana
Deixando tudo em estanque.

Para poder conter a dor,
Espreme todo o teor e bolor,
Empana sem um comum sabor,
Exprime o fim.

Não enebria, não sacia,
Não permeia, não havia fim.
Não podia ou não queria?
Não, pura anestesia.

E o bolor, como uma morfina,
Uma penicilina, e uma mina,
Se esconde sob um monte
De codinome adrenalina.

Como toda estagnada ruína
Encontra primevas lacunas
De que consistem uma duna:
Atemporal.

E este cranco, monte, mina e duna
Não coagula o sangue;
Extasia a vida, uma e uma,
Não se cansa, uma manchuma.

Essa anchoveta é o nome, o signo e símbolo
Daquilo que é esguio, frio e rápido
Mas todos já experimentaram:
Um vácuo perfiliado.

Enquanto a imagem nítida aparece,
Uma dor insígnia surge e desaparece,
Este insight de sentimento sem documento
É um alento.

Com significado de libertação,
Este estupor de então termina.
Teremos de volta a rima
Com mais adrenalina!


Yuri Cavour

Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.