Quanto mais perto de deus, mais longe de Deus.
Onde está o livre-arbítrio?
Quanto mais perto de deus, mais longe de Deus, porquanto ao tentar se igualar à Perfeição cai-se no orgulho da vaidade e a primeira queda, a queda original, do prazer-pecado original, foi a de um adorador da luz: Lúcifer.
Lembremos. Após Adão desobedecer e Eva compadecer, tentados por Lúcifer a ser, ser sujeito tenente e não mais obediente, nasce o Homem ao lado da Mulher: conjugados. Com os jugos, carregando o mesmo fardo. Pecados em prazer; aprazerados no pecado. Desde então têm sido livres, o homem e a mulher, em tese bíblica orto-hetero-a-doxa (hermenêutica-aplicada). Com decisão própria: eis o Livre-Arbítrio da Não-Interferência-Divina. Da Decisão. Da Escolha. É bom escolher? Escolher entre pecados e prazeres?
Que tal não se acreditar no Livre-Arbítrio e sim na Obediência?
Tanto mais obediente, mais servil, menos orgulhoso, menos sujeito, mais escravo: menos escravo. Não se pode ser escravo dos desejos, lembra Hume; do prazer, do pecado, do hedonismo. O Diabo é o pai do prazer orgulho, do pecado vaidade, da desobediência terrestre, adâmica, da consciência de liberdade de escolha evanescente. Eva nascente. É preciso então não escolher e tampouco acreditar no acaso. Ser independente, diz-se.
Ser independente absolutamente é, no entanto, uma farsa: pressupõe não-obediência absoluta, lugar-tenência robson crusoeniana. É vil. Entretanto, é o conhecimento ateu-laico. Se Deus é bom e dá o direito de escolha, Acredita na razoabilidade (ratio,logos,verbum,: unidade da divisão em si ou a barra da divisão, e a decisão ) da escolha, na bondade humana prevalecendo sobre a maldade desumana. Sem maniqueísmo. E Diz ainda que há chance para o arrependimento. Por isso a Bondade é Suprema.
Há A Bondade Suprema. Mesmo os maus podem se regenerar, se se mirarem, e quando se virem face-a-Face. Arrependerem-se ao Re-conhecer. Res-saber. Re-ligar. Religião. Tem-se que Conhecer é gnsosis, do grego; to know, em inglês. E há verosimilhança com Acreditar, ser vivo, Be-live. Saber. Mas é preciso lembrar que a sabedoria da serpente é a do lado oculto da força, para ficar nos termos da moda, que diz poder ser independente. Será? Sujeito autônomo. Deus de si. Desobediente a qualquer ordem. Em vez de escravo do céu, rei do inferno. Prazeres carnais versus saberes celestes.
Daí o livre-arbítrio pressupõe uma escala platônica com o Amor sendo superior à Sensação; da Ideia à Paideia. Da Origem à Ideia. A Ideia é imutável, a Criação, imóvel; é reprodução, por isso o mundo dá voltas, não há nada de novo sob o sol e tudo é aparência no mundo físico, carnal, de prazer hedonista, pecado. O prazer não-hedonista, estoicizante, crê no belo de Rousseau ou Doistoéiviski. Supõe o mal de Hanna Arendt, e suspende o temor. Afinal, temer a Deus ou ao diabo é a escolha principial.
Teme-se não se arrepender e não saber para onde ir ou não se teme ter a certeza de estar no caminho certo. Eis o mundo de cegos. Cegos seletivos. No navegar às escuras, em noite sem estrelas. Porém, retomando o Ponto Original, da Criação e do pecado do prazer do Orgulho da Vaidade, que são todos sinônimos, tem-se que quanto mais perto de Deus se acha, mais distante D'ele: como Santo Antão, quem achou ter vencido o diabo que o perseguira por oito décadas e, no leito da morte, o diabo o tentou com a maior sabedoria, a que mexe com o ego, dizendo ter desistido dele, ter sido vencido, e ele então retrucara em oração agradecendo com tolas palavras: "venci o diabo, já posso virar Santo". Eis que ouvindo isto o diabo retorna e sorri, percebendo que o Orgulho havia vencido.
Ou seja, um homem em idade avançada, querendo se livrar dos prazeres carnais, se submete ao orgulho juvenil de ser Santo. De ser vaidoso: orgulhoso. O diabo mostra-se, então, como tendo um lado bom ou como sendo um caminho da luz. Apenas querendo deter mais uma alma perdida no prazer da Vaidade. Ou indicando que o apagar das velas guia os cegos apenas. Pobres de e puros de espírito mas perdidos sem luz e com a luz ofuscante. O excesso de escuridão causa cegueira ao mínimo flash.
A parábola aduz: os cegos de sentido ainda têm sabedoria interna. E por isso puderam e podem ver, ser curados pelo Profeta Maior, o Ungido, que realiza o milagre de mostrar que a bondade é interna e é a Verdade. E a Verdade é a sabedoria de Ser. Existir. Agradecer. Permanecer. Não desviar, não mudar, quando se vê atalhos perigosos no caminho do bem.
Aliás, os acidentes do percurso do - inventado e constatado sociologicamente - jeitinho brasileiro traduzem-se em número de acidentados nos hospitais. O brasileiro lugar-tenente de si, confiando no seu orgulho, na sua vaidade, na sua prioridade sob qualquer semelhante, fura o lugar da fila ao ultrapassar caminhões na estrada e causar 60 mil mortes por ano. Este brasileiro não tem ética a não ser a própria. Acredita nos atalhos, na ganância, no prazer carnal, na corrupção ingênua, na remissão dos pecados, no arrependimento por conta própria.
Deus ex nihilo, no entanto, apenas ri do diabo primus supra pares "achando-se", garbando-se como tal quando, em verdade, quando muito, pretenderia ser inter pares. Ele Gargalha de forma trocista, (como observou Hermam Melville em Moby Dick), do homem que se acha demiurgo, detentor de poder mamônico. Pois, o riso é uma constatação da Certeza. E só quem tem Certeza absoluta é... o que o Seu Coração diz?... Então, Ele. É preciso Obedecer Tal Coração.
Onde está o livre-arbítrio?
Quanto mais perto de deus, mais longe de Deus, porquanto ao tentar se igualar à Perfeição cai-se no orgulho da vaidade e a primeira queda, a queda original, do prazer-pecado original, foi a de um adorador da luz: Lúcifer.
Lembremos. Após Adão desobedecer e Eva compadecer, tentados por Lúcifer a ser, ser sujeito tenente e não mais obediente, nasce o Homem ao lado da Mulher: conjugados. Com os jugos, carregando o mesmo fardo. Pecados em prazer; aprazerados no pecado. Desde então têm sido livres, o homem e a mulher, em tese bíblica orto-hetero-a-doxa (hermenêutica-aplicada). Com decisão própria: eis o Livre-Arbítrio da Não-Interferência-Divina. Da Decisão. Da Escolha. É bom escolher? Escolher entre pecados e prazeres?
Que tal não se acreditar no Livre-Arbítrio e sim na Obediência?
Tanto mais obediente, mais servil, menos orgulhoso, menos sujeito, mais escravo: menos escravo. Não se pode ser escravo dos desejos, lembra Hume; do prazer, do pecado, do hedonismo. O Diabo é o pai do prazer orgulho, do pecado vaidade, da desobediência terrestre, adâmica, da consciência de liberdade de escolha evanescente. Eva nascente. É preciso então não escolher e tampouco acreditar no acaso. Ser independente, diz-se.
Ser independente absolutamente é, no entanto, uma farsa: pressupõe não-obediência absoluta, lugar-tenência robson crusoeniana. É vil. Entretanto, é o conhecimento ateu-laico. Se Deus é bom e dá o direito de escolha, Acredita na razoabilidade (ratio,logos,verbum,: unidade da divisão em si ou a barra da divisão, e a decisão ) da escolha, na bondade humana prevalecendo sobre a maldade desumana. Sem maniqueísmo. E Diz ainda que há chance para o arrependimento. Por isso a Bondade é Suprema.
Há A Bondade Suprema. Mesmo os maus podem se regenerar, se se mirarem, e quando se virem face-a-Face. Arrependerem-se ao Re-conhecer. Res-saber. Re-ligar. Religião. Tem-se que Conhecer é gnsosis, do grego; to know, em inglês. E há verosimilhança com Acreditar, ser vivo, Be-live. Saber. Mas é preciso lembrar que a sabedoria da serpente é a do lado oculto da força, para ficar nos termos da moda, que diz poder ser independente. Será? Sujeito autônomo. Deus de si. Desobediente a qualquer ordem. Em vez de escravo do céu, rei do inferno. Prazeres carnais versus saberes celestes.
Daí o livre-arbítrio pressupõe uma escala platônica com o Amor sendo superior à Sensação; da Ideia à Paideia. Da Origem à Ideia. A Ideia é imutável, a Criação, imóvel; é reprodução, por isso o mundo dá voltas, não há nada de novo sob o sol e tudo é aparência no mundo físico, carnal, de prazer hedonista, pecado. O prazer não-hedonista, estoicizante, crê no belo de Rousseau ou Doistoéiviski. Supõe o mal de Hanna Arendt, e suspende o temor. Afinal, temer a Deus ou ao diabo é a escolha principial.
Teme-se não se arrepender e não saber para onde ir ou não se teme ter a certeza de estar no caminho certo. Eis o mundo de cegos. Cegos seletivos. No navegar às escuras, em noite sem estrelas. Porém, retomando o Ponto Original, da Criação e do pecado do prazer do Orgulho da Vaidade, que são todos sinônimos, tem-se que quanto mais perto de Deus se acha, mais distante D'ele: como Santo Antão, quem achou ter vencido o diabo que o perseguira por oito décadas e, no leito da morte, o diabo o tentou com a maior sabedoria, a que mexe com o ego, dizendo ter desistido dele, ter sido vencido, e ele então retrucara em oração agradecendo com tolas palavras: "venci o diabo, já posso virar Santo". Eis que ouvindo isto o diabo retorna e sorri, percebendo que o Orgulho havia vencido.
Ou seja, um homem em idade avançada, querendo se livrar dos prazeres carnais, se submete ao orgulho juvenil de ser Santo. De ser vaidoso: orgulhoso. O diabo mostra-se, então, como tendo um lado bom ou como sendo um caminho da luz. Apenas querendo deter mais uma alma perdida no prazer da Vaidade. Ou indicando que o apagar das velas guia os cegos apenas. Pobres de e puros de espírito mas perdidos sem luz e com a luz ofuscante. O excesso de escuridão causa cegueira ao mínimo flash.
A parábola aduz: os cegos de sentido ainda têm sabedoria interna. E por isso puderam e podem ver, ser curados pelo Profeta Maior, o Ungido, que realiza o milagre de mostrar que a bondade é interna e é a Verdade. E a Verdade é a sabedoria de Ser. Existir. Agradecer. Permanecer. Não desviar, não mudar, quando se vê atalhos perigosos no caminho do bem.
Aliás, os acidentes do percurso do - inventado e constatado sociologicamente - jeitinho brasileiro traduzem-se em número de acidentados nos hospitais. O brasileiro lugar-tenente de si, confiando no seu orgulho, na sua vaidade, na sua prioridade sob qualquer semelhante, fura o lugar da fila ao ultrapassar caminhões na estrada e causar 60 mil mortes por ano. Este brasileiro não tem ética a não ser a própria. Acredita nos atalhos, na ganância, no prazer carnal, na corrupção ingênua, na remissão dos pecados, no arrependimento por conta própria.
Deus ex nihilo, no entanto, apenas ri do diabo primus supra pares "achando-se", garbando-se como tal quando, em verdade, quando muito, pretenderia ser inter pares. Ele Gargalha de forma trocista, (como observou Hermam Melville em Moby Dick), do homem que se acha demiurgo, detentor de poder mamônico. Pois, o riso é uma constatação da Certeza. E só quem tem Certeza absoluta é... o que o Seu Coração diz?... Então, Ele. É preciso Obedecer Tal Coração.
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