Pre script : este texto é antigo (dezembro de 2010) mas por algum estranho motivo quando fui atualizar veio para a frente. De todo modo se trocar o nome Berlusconi por Xi Jinping continua válida a análise. Aproveito, então, para atualizá-lo.
Roma parece o Caos porque Berlusconi é defensor da lei rigorosa, extrema.
O mundo está subdividido numa guerra virtual. A aparência sobressaindo. A tecnocracia vigiando e vigindo. O que mais falta para a credibilidade ser institucional? Apenas a lei. (Talvez não falte mais, siga o hyperlink em inglês). Quando se conhece o rigor da lei, seu poder relativo, sua eficácia, norma, ou quebra, conhece-se sua validade, seu prazo, seu esgotamento.
A lei, portanto, é, como a sua antítese, uma síntese de múltiplas determinações mais elaborada do que a de Marx, como Hegel ou Kant precediam.
O bom velhinho (Marx) acreditava em Papai Noel (Marx, lui-meme), por isso deixou até a barba crescer, e espalhou pelo mundo a necessidade suprema do dinheiro e do trabalho (recriando a chamada dignidade do homem através do trabalho). Após esta sua constatação, há o embarque dos capitalistas na solução socialista-marxista, bem como o combate anarquista de Bakunin e etc pela desordem associada, instituída, de privilégios prévios e posteriores para o indivíduo. A solução ponderou-se mais, diluiu-se mais. E daí as resoluções se afastam a cada instante.
O indivíduo é uno, a sociedade é indivíduo, logo a sociedade é uno. Mas a antropologia institui o outro.
Assim, perde-se a eficácia, desconhece-se a lógica do rigor da lei, cumpre-se a norma estritamente no foro íntimo apenas para intimidar (para intimidar e por ser intimidado), dar ou servir de exemplo, que como Marx dizia, não é edificante se não for observado (daí o relativismo, a dependência do observador, a sua influência, como descoberto em simultâneo pela física quântica e antropologia, de cem ou menos anos atrás). Einstein foi genial porque conheceu Lévi-Strauss, transcendentalmente falando, e outros antropólogos. E vice-versa. Apesar de eu não concordar no todo com Lévi-Strauss de que a estrutura é des-coberta.
A questão mais importante, porém, é que a nova ordem mundial é mais racional do que as anteriores. E o problema da segmentalidade reaparece, como em Deleuze e o risoma (1). Como Lévy-Bruhl, ou como a queda recente do Homem-aranha! (risos) A ficção prevê a realidade. Como Obama notou em sua tese de rearranjar a economia americana e consequentemente mundial. Mesmo a economia não existindo, como já se presumiu. E se ele enfrenta dificuldades não é por falta de inteligência própria, mas de compreensão dos demais à totalidade do gênio Obama.
A nova ordem mundial não é nada mais do que um retorno iluminista. Uma tentativa de rearranjamento da vontade, do intelecto, do cumprimento da felicidade mofina, necessitado pela novo acesso a informações privilegiadas por artifícios virtuais, hackers, wikilekianos.
Por isso, por essa sobreposição da razão, e da lei, não entendo o julgamento precipitado de Roma ou que Berlusconi está sometido. Ele é apenas a representação das próprias regras. Ou regras próprias. São a verdade inquestionada, ou a mentira mal compreendida, de outro ponto de vista. Qual é a dúvida disso afinal?
Quando a lei está invertida, tudo é possível: num regime ditatorial há a submissão do povo à lei.
Pelo fim da "emenagia"(émmenos ) !
1. O link estava quebrado e agora voltou.
Roma parece o Caos porque Berlusconi é defensor da lei rigorosa, extrema.
O mundo está subdividido numa guerra virtual. A aparência sobressaindo. A tecnocracia vigiando e vigindo. O que mais falta para a credibilidade ser institucional? Apenas a lei. (Talvez não falte mais, siga o hyperlink em inglês). Quando se conhece o rigor da lei, seu poder relativo, sua eficácia, norma, ou quebra, conhece-se sua validade, seu prazo, seu esgotamento.
A lei, portanto, é, como a sua antítese, uma síntese de múltiplas determinações mais elaborada do que a de Marx, como Hegel ou Kant precediam.
O bom velhinho (Marx) acreditava em Papai Noel (Marx, lui-meme), por isso deixou até a barba crescer, e espalhou pelo mundo a necessidade suprema do dinheiro e do trabalho (recriando a chamada dignidade do homem através do trabalho). Após esta sua constatação, há o embarque dos capitalistas na solução socialista-marxista, bem como o combate anarquista de Bakunin e etc pela desordem associada, instituída, de privilégios prévios e posteriores para o indivíduo. A solução ponderou-se mais, diluiu-se mais. E daí as resoluções se afastam a cada instante.
O indivíduo é uno, a sociedade é indivíduo, logo a sociedade é uno. Mas a antropologia institui o outro.
Assim, perde-se a eficácia, desconhece-se a lógica do rigor da lei, cumpre-se a norma estritamente no foro íntimo apenas para intimidar (para intimidar e por ser intimidado), dar ou servir de exemplo, que como Marx dizia, não é edificante se não for observado (daí o relativismo, a dependência do observador, a sua influência, como descoberto em simultâneo pela física quântica e antropologia, de cem ou menos anos atrás). Einstein foi genial porque conheceu Lévi-Strauss, transcendentalmente falando, e outros antropólogos. E vice-versa. Apesar de eu não concordar no todo com Lévi-Strauss de que a estrutura é des-coberta.
A questão mais importante, porém, é que a nova ordem mundial é mais racional do que as anteriores. E o problema da segmentalidade reaparece, como em Deleuze e o risoma (1). Como Lévy-Bruhl, ou como a queda recente do Homem-aranha! (risos) A ficção prevê a realidade. Como Obama notou em sua tese de rearranjar a economia americana e consequentemente mundial. Mesmo a economia não existindo, como já se presumiu. E se ele enfrenta dificuldades não é por falta de inteligência própria, mas de compreensão dos demais à totalidade do gênio Obama.
A nova ordem mundial não é nada mais do que um retorno iluminista. Uma tentativa de rearranjamento da vontade, do intelecto, do cumprimento da felicidade mofina, necessitado pela novo acesso a informações privilegiadas por artifícios virtuais, hackers, wikilekianos.
Por isso, por essa sobreposição da razão, e da lei, não entendo o julgamento precipitado de Roma ou que Berlusconi está sometido. Ele é apenas a representação das próprias regras. Ou regras próprias. São a verdade inquestionada, ou a mentira mal compreendida, de outro ponto de vista. Qual é a dúvida disso afinal?
Quando a lei está invertida, tudo é possível: num regime ditatorial há a submissão do povo à lei.
Pelo fim da "emenagia"(émmenos ) !
1. O link estava quebrado e agora voltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário