The Mystery of the Things - Alberto Caeiro (editing, tradução livre minha, Yuri Cavour)
The mystery of the things, where is it?
Where is it, that do not appear to flash
At least to show up that is a mystery?
What does know the river about that, and the trees?
And me, hence I am not bigger than it, what do I know about it?
Every time that I look to the things and think about what the men think about it,
I laugh as a small river sounding fresh on a rock.
Because the only hidden sense of the things
Because the only hidden sense of the things
Is the fact that they have none,
Uncanny then all other uncaninness
And that the dream of the poets
And the thoughts of all philosophers,
May the things have been what they seems to be...
And there is nothing else to understand but it.
Yes, that is what my feelings learned on by themselves:
- The things has no hidden meaning at all: they have existence.
- The things has no hidden meaning at all: they have existence.
The things are the only hidden meaning of the things.
07/04/2015
Original abaixo
Alberto Caeiro
XXXIX - O Mistério das Cousas
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
07/04/2015
Original abaixo
Alberto Caeiro
XXXIX - O Mistério das Cousas
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
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