O vento sul encanta;
O nordeste, exclama
Com o calor-quente do terral
Retornando maral adentrante e aconchante
Ouve e aconchega...
O vento da espera canta no aeroporto
Não traz chuva ou frio mas medra
Oiço...
O que o norte-centro aporta
E induz a dizer à porta e mesmo-assim
Não diz
eu queria
e não fiz
Não me arrependo porque tentei
Mesmo atrás da timidez
Me escondi e se escondeu tão bem de mim que
Quando ia dizer, achei por bem também não o fazer
Ébrio, pois, o amor verdadeiro espera
Sóbrio o que extrapola
Translada, envolve e move-nos
Aos moinhos, lentos
Aproveitemos sem hedonismo
Nosso monismo asceta
Ao sim dos ventos entrantes
Nenhum comentário:
Postar um comentário