Precisamos de uma intervenção.
Precisamos de uma intervenção já! Esse é o diagnóstico. Mas não intervenção militar ou deísta, como proposta na última votação no Congresso por um cabo-deputado. Precisamos de uma intervenção cirúrgica, metaforicamente falando.
E quem precisa ser operado são os jovens brasileiros. Pois, velhacos estão no poder e com sede de. Vejamos a situação vampiresca em que nos encontramos! Nada contra os velhos, os jovens há mais tempo, como re-dito ontem em evento das forças progressistas do Brasil em que estive, mas tudo contra os velhacos do poder. Estes podam os jovens!
E tais velhacos estão intervindo não para fazer algo bom, mas sim algo imposto verticalmente. E em qualquer cirurgia, mesmo as impostas, o paciente consciente tem de discutir ou ao menos ouvir do especialista sobre o que será operado e como, para buscar métodos alternativos e para que na troca seja aprendido algo por ambas as partes.
Mas não é este o caso que ocorre no Brasil. A poda cirúrgica faz conter os galhos. De frutificarem. Têm medo de frutas podres e cortam o mal pela raiz? Não. Têm medo de frutificar e o deixam solo atílico e não ático: Como o cavalo de Átila, no qual por onde passa nada cresce. Exceto talvez a soja- devastadora. Desfrutificar não é a solução.
E tais velhacos estão intervindo não para fazer algo bom, mas sim algo imposto verticalmente. E em qualquer cirurgia, mesmo as impostas, o paciente consciente tem de discutir ou ao menos ouvir do especialista sobre o que será operado e como, para buscar métodos alternativos e para que na troca seja aprendido algo por ambas as partes.
Mas não é este o caso que ocorre no Brasil. A poda cirúrgica faz conter os galhos. De frutificarem. Têm medo de frutas podres e cortam o mal pela raiz? Não. Têm medo de frutificar e o deixam solo atílico e não ático: Como o cavalo de Átila, no qual por onde passa nada cresce. Exceto talvez a soja- devastadora. Desfrutificar não é a solução.
Bom, sejamos otimistas. O Brasil de hoje, ao menos, luta. E parafraseando Euclides da Cunha, o brasileiro é, sobretudo, um forte. Os brasileiros. As brasileiras. Todos somos. Falta-nos o senso brasiliense, apenas: em Brasília, não existe união. Até existe, mas apenas com letra maiúscula. Ademais, temos de ser mais do que unidos, refletidos, conversados. E quem mais precisa conversar ao que parece são os jovens. Mas como?, se no seu rizoma mais inteligente é podado: universidades com cortes de recursos.
Quer dizer, a defesa da universidade é precípua. Não porque ela seja a fonte do saber por excelência, à-penas, mas porque ela é uma fonte de troca. Um país não avança sem inteligência. Até avança mas rumo ao barranco. Ou ao improviso. O que Nelson chamou de vira-lata e Sérgio explicou cordialmente, como jeitinho, é esta falta de preparo. E preparo é diálogo, já antevira Jandira. Diálogo é troca com ação, subscrevera Mariana.
Quer dizer, a defesa da universidade é precípua. Não porque ela seja a fonte do saber por excelência, à-penas, mas porque ela é uma fonte de troca. Um país não avança sem inteligência. Até avança mas rumo ao barranco. Ou ao improviso. O que Nelson chamou de vira-lata e Sérgio explicou cordialmente, como jeitinho, é esta falta de preparo. E preparo é diálogo, já antevira Jandira. Diálogo é troca com ação, subscrevera Mariana.
Portanto, os jovens brasileiros não têm que descrer na política, mas o oposto exato disso: têm de atuar politicamente para reverter a situação; pois se acreditam na revolução constantiana de que a liberdade dos modernos é delegar o poder, têm de entender que a delegação é construída pelo diálogo. E o diálogo é com todos os segmentos, como nos ensinou Irandir: para haver diálogo democrático, há de haver espaço para a voz das minorias politicamente estabelecidas mas majoritariamente des-representadas. Explico a seguir o aparente paradoxo.
No conceito político, uma minoria é um grupo que pode até ser maior numericamente mas é menor na representação. Exemplos? Mulheres no Congresso; Negros no Brasil. E o problema da delegação que des-representa é que ela atua de forma pouco democrática, não dando espaço para o diálogo, a troca, e acaba por ser taxativa e autocrática. Ou aristocrática. Se a solução para o Brasil fosse outra que não a líquida do diálogo, que fluxiona, a monarquia resolveria: um máximo imperador manda, nós outros obedecemos. Michel parece ter revelado sua face obscura da Força no último 7 de setembro, aliás.
E para citar datas, convoca-se antes do feriado da República, às ruas. Tantos jovens como jovens há mais tempo. Para expressar via mídias alternativas e tradicionais o poder popular. O poder da população de demonstrar tanto para si quanto para os donos faorianos do poder que têm voz ativa. Sem vírgulas. Pois assim se exprime a contradição do discurso articulado. Ele pode ser enviesado para a esquerda ou direita, mas, no entanto, a Práxis resume.
Em tempos de um monólogo esperando pelo outro, num mundo que dialoga com o umbigo, até mesmo o último importante texto de José faz sentido. Ou então corremos o risco de no próximo 15 de novembro a revolução ocorrer ao contrário e não ocorrer mudança alguma mas convervança.
Das favas com o poder às favelas com o poder,
Em tempos de um monólogo esperando pelo outro, num mundo que dialoga com o umbigo, até mesmo o último importante texto de José faz sentido. Ou então corremos o risco de no próximo 15 de novembro a revolução ocorrer ao contrário e não ocorrer mudança alguma mas convervança.
Das favas com o poder às favelas com o poder,
conclui-se que o diagnóstico é de que há uma doença acerba na sociedade brasileira. E esta doença chama-se letargia anêmica por inanição descrente.
Portanto a intervenção cirúrgica necessária é na alma, no espírito, na anima, no ânimo dos bravos jovens brasileiros. Para que eles, mais do que refletir nos bares da vida, tomem as praças, as ruas, e não sejam massa de manobra da esquerda velhaca ou da direita senil. Mas sim estejam caminhando ao lado dos bons jovens-velhinhos à lá Karl lui-même. Carlos, em bom português, já prescreveria em paráfrase atualizada: jovens pobres do mundo todo, caminhai-vos unidos! Pois, é na caminhada que se faz o caminho.
13 -11 -2017 publicado em 28 -11- 2017
Portanto a intervenção cirúrgica necessária é na alma, no espírito, na anima, no ânimo dos bravos jovens brasileiros. Para que eles, mais do que refletir nos bares da vida, tomem as praças, as ruas, e não sejam massa de manobra da esquerda velhaca ou da direita senil. Mas sim estejam caminhando ao lado dos bons jovens-velhinhos à lá Karl lui-même. Carlos, em bom português, já prescreveria em paráfrase atualizada: jovens pobres do mundo todo, caminhai-vos unidos! Pois, é na caminhada que se faz o caminho.
13 -11 -2017 publicado em 28 -11- 2017
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