Brasil Gentil
Poetas não se suicidam, fazem anátemas da vida.
Poetas não se suicidam, fazem anátemas da vida.
Soteropolitanas não nascem, estream.
Cariocas não sorriem, refletem a energia da cidade.
Gaúchas não nascem e morrem gauches,(des)entortam anjos.
Mineiras não têm pressa, são meio baianas.
Paraenses também xiam, tendo a alma carioca.
Florianopolitanas são gaúchas manés da ilha do paraíso.
Brasileiras e brasileiros não são gentílicos, são gentis.
Pessoenses são um sumo brasileiro: aventureiros.
Capixabas se assomam aos mineiros e são cariocas pessoenses.
E da capital das acácias, ao pontal das garças,
passando pelo Guará descendo ao Guaíba, a capital se localiza.
Linda! Moderna, cheia de goianenses promessas!
O Brasil é o país das promessas, e das premissas.
Dos ideias e milagres, constituições e missas.
É a ideia vaga da constância mudança.
Ao caminho volumoso, pujante a nação se esperança.
E essa gente crê em si própria com humores cearenses e receosos.
Mas as estrelas na bandeira devem inspirar e inspiram os poetas:
A retratar suas cores, a remoer e remover suas dores.
A provar sabores ao viajar nas letras de cada lugar.
E a co-mover fiéis leitores a apreciar a interna viagem...
Pela nação-poesia!
Poetas não se suicidam, se entregam demais à vida.
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