"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

De Mares a Ilha


De Mares a Ilha

Apenas nada
Mais um pouco
É suficiente
Pode não chegar
Mas tente

Então desiste e volta
Sendo leniente
Não escapa
Pensa em vagar
Rende-se

Agora é preso
Batalha contra a corrente
Atrás das grades
Estático imanente
Transcede

Razão vã enxerga
Talvez cego e louco
A mente apaga
Memória residente
Naufraga.

Afogado encontra-se
Parado ou inerte
Por tanto nada
E não chega a verve
Pois crente.

Maré carrega
Rio fosso
Quer mudar-se
Rio todo
Barra distante
Mas rente.

Uma restante
Rema insistente
Ondas gigantes
Costas plenas
Vai ver-te, pressente.

Presente e guarda
Sozinho noturno
Enquanto aguarda
Longínqua martinica
Oleaginosa e uva.

Do vinho da alma
Da oliva carma
Aquece uníssono
A chama aroma
E à Roma Amore.

Foi preparada
E Agora saiba
Ou antes soubera
Quer lhe ter ao colo
Dormindo a praia.

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.