"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Há de vir com

Há de vir com

Por que fazer se ningém pode saber?
Por que tentar se ninguém vai achar?
Por que querer o que ninguém quis?
Por que ir aonde ninguém vai mais?
Por que será que precisa perguntar!?

Saber é o que importa.
Não quero mais saber!
Mais: quero só te ver.
Como vai crescer... só,
Vai chegar lá, será?

Perguntas não são tolas,
Respostas, muito menos...

Só responde quem pode e pôde
Aprender com a chance.
A chance de saber até
O que não quero ler
O que não escrevo
O que não ouço
O que não é
O que pode
O que vem
O que dá
O que há
o que improvavelmente vai acontecer na sequência.
Sem uma lógica correta, se mistura, com errados.
Com certeza de suas próprias inverdades sãs.
São apenas mais fugas para a terra nunca vista.

Visto tirado no ilegal irracional ilustre.
Embebido na bandeira, o pano santo nato.
Natimorto no bêbado ensaguentado
encontrado de vermelho vivo.
Viva à morte sem vergonha!
A vergonha está na vida!
Após a morte não há.

Interessa ao povo,
Povoado misto,
mas tolo.

Todo louco é interessado pela morte durante a vida vermelha.
Vermelha que causa insanidade aos mais frios, embebedados a sós.
Somente fazem aquilo que lhes interessa para esquecimento.
A dor é grande quando veem e nada importam se têm culpa.

No fim do esgoto não há mais sujeira
e o fim do poço é tampado pelo bueiro;
No fim do tema não há mais assunto
e o ponto e vírgula traz um novo mundo;
Onde será que colocaram as chaves da rua sem saída [ para o quintal velho?
Enfim, é hora mesmo de se esquecer que há ouro
no caminho das pedras.
Esse mesmo metal, limpo, ostenta altos sofismas,
sendo opaco onde entra, afunda ao tomo
ao mesmo tempo que emerge à tona,
e traz pelo fim o sem lógica aparente.

Yuri Cavour - Outubro de 2008

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.