Olho pela janela e vejo
O silêncio
Do nada
E de tudo
que
não
existe
A paisagem não me diz nada
E tudo o que existe
Emudece com o Sol
Poente
Põe-te no seu lugar
De sempre
Nasce no teu lugar
De novo
Impõe-se
Imponente
Despõe-se
Depois
Recomponha-se
Após
Pôr no lugar do outro
O outro si
E inverte todo o inverno
O poema e o etéreo
O éter e o estéreo
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