Entrevista com Marx nos dias de hoje.
- Marx, o que é o Capital e/ou o capitalismo hoje?
Marx: -A produção é a chave do Capital: ela cria os consumidores. Isto porque o homem é um animal objetivo!
- Ah, Marx!... Mudemos esse paradigma filosófico! Acrescentemos a cultura: o capitalismo não seria um modo de produção cultural ou que atua via cultura? Vide Hollywood ou o Rock... Esquecemos a alienação pela produção e a invertemos?
- Não! A diferenciação de si ao objeto liberta, possibilita a consciência de si! É claro! Mas o objeto é mesmo o fetiche!...A imaginação é anterior à produção e é remissiva.
- Mas como livrar o homem, o ser-humano da criação, produção, objetividade, desejo e imaginação ? Impossível!? Talvez uma nova forma de arte! A arte zero. Da não criação. Do não desejo. Talvez o minimalismo! Menos é mais?
- Então,... o produto torna-se sujeito para o objeto!... E aí o problema da financeirização e monetarizaçao do mundo! O moeda de troca tornou-se o próprio Capital! E o ciclo se reinicia pelo sentido errado (mais do que inverso!): deseja-se algo que não se produz! Dinheiro! Mas não pelo seu valor de troca, e sim pelo seu fascínio! Fetiche! O dinheiro virou mercadoria! Bitcoins!
- Qual a solução para o paradoxo, bom velhinho?
- Ora, a transcendência da alienação! Trocando em miúdos, o comunismo. Somente este substitui o consumerismo. Precisamos voltar à antropologia original: desejar transformar o mundo e se tornar o mundo. Transformar-se nele! Estar totalmente imbuído dele! Em uma palavra, autopoiesis.
24 12 2016
- Marx, o que é o Capital e/ou o capitalismo hoje?
Marx: -A produção é a chave do Capital: ela cria os consumidores. Isto porque o homem é um animal objetivo!
- Ah, Marx!... Mudemos esse paradigma filosófico! Acrescentemos a cultura: o capitalismo não seria um modo de produção cultural ou que atua via cultura? Vide Hollywood ou o Rock... Esquecemos a alienação pela produção e a invertemos?
- Não! A diferenciação de si ao objeto liberta, possibilita a consciência de si! É claro! Mas o objeto é mesmo o fetiche!...A imaginação é anterior à produção e é remissiva.
- Mas como livrar o homem, o ser-humano da criação, produção, objetividade, desejo e imaginação ? Impossível!? Talvez uma nova forma de arte! A arte zero. Da não criação. Do não desejo. Talvez o minimalismo! Menos é mais?
- Então,... o produto torna-se sujeito para o objeto!... E aí o problema da financeirização e monetarizaçao do mundo! O moeda de troca tornou-se o próprio Capital! E o ciclo se reinicia pelo sentido errado (mais do que inverso!): deseja-se algo que não se produz! Dinheiro! Mas não pelo seu valor de troca, e sim pelo seu fascínio! Fetiche! O dinheiro virou mercadoria! Bitcoins!
- Qual a solução para o paradoxo, bom velhinho?
- Ora, a transcendência da alienação! Trocando em miúdos, o comunismo. Somente este substitui o consumerismo. Precisamos voltar à antropologia original: desejar transformar o mundo e se tornar o mundo. Transformar-se nele! Estar totalmente imbuído dele! Em uma palavra, autopoiesis.
24 12 2016
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