"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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sábado, 24 de dezembro de 2016

Entrevista com Marx hoje

Entrevista com Marx nos dias de hoje.

- Marx, o que é o Capital e/ou o capitalismo hoje?


Marx: -A produção é a chave do Capital: ela cria os consumidores. Isto porque o homem é um animal objetivo!

- Ah, Marx!... Mudemos esse paradigma filosófico! Acrescentemos a cultura: o capitalismo não seria um modo de produção cultural ou que atua via cultura? Vide Hollywood ou o Rock... Esquecemos a alienação pela produção e a invertemos?

- Não! A diferenciação de si ao objeto liberta, possibilita a consciência de si! É claro! Mas o objeto é mesmo o fetiche!...A imaginação é anterior à produção e é remissiva.

- Mas como livrar o homem, o ser-humano da criação, produção, objetividade, desejo e imaginação ? Impossível!? Talvez uma nova forma de arte! A arte zero. Da não criação. Do não desejo. Talvez o minimalismo! Menos é mais?

- Então,... o produto torna-se sujeito para o objeto!... E aí o problema da financeirização e monetarizaçao do mundo! O moeda de troca tornou-se o próprio Capital! E o ciclo se reinicia pelo sentido  errado (mais do que inverso!): deseja-se algo que não se produz! Dinheiro! Mas não pelo seu valor de troca, e sim pelo seu fascínio! Fetiche! O dinheiro virou mercadoria! Bitcoins!

- Qual a solução para o paradoxo, bom velhinho?

- Ora, a transcendência da alienação! Trocando em miúdos, o comunismo. Somente este substitui o consumerismo. Precisamos voltar à antropologia original: desejar transformar o mundo e se tornar o mundo. Transformar-se nele! Estar totalmente imbuído dele! Em uma palavra, autopoiesis.


24 12 2016

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.