"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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domingo, 29 de maio de 2016

Uma Explanação Política

Uma explanação - 07 de abril de 2016*

Não votei na Dilma nem no Aécio. Pois sou ecologista e achava ambos candidatos muito parecidos no seu tratar o meio ambiente. Sempre gostei e, por vezes, votei no partido Verde (ou no seu ideal) e depois este deixou de me representar pela atuação no Brasil e passei a me identificar mais com a Rede (com o seu ideal), que tem uma visão cosmológica para com o ecológico.

 Mesmo assim, tenho feito meu dever de sociólogo e comparecido às manifestações, seja as majoritariamente vermelhas ou seja as verde e amarelas. O objetivo é sempre tentar entender o que se passa com a sociedade, estar antenado com a realidade política. E de todas as observações uma me parece a mais importante: as pessoas voltaram a debater política com mais interesse e seriedade, mas parecer haver carência de acesso 'a informação verdadeira'.

Em uma palavra, a informação verdadeira custa caro, e nem todos podem pagar.

 Então, temos a mídia marrom e a chapa branca fazendo-se portadora dos fatos. Acontece que existe a interpretação dos fatos. E aqui recai a dialética ou a maiêutica. Ambos métodos  filosóficos buscam extrair a verdade através do diálogo - que dá existência ao discurso e à própria política: e um não pode existir sem o outro. E aqui temos uma constatação: sem o diálogo, a verdade dos fatos narrados não pode ser compreendida, pois será incompleta. Então, quando da elaboração de questões politicas, o pior mal que se pode ter é a ausência de diálogo, principalmente entre argumentos díspares ou discordantes.

E aqui está o resumo do tema: nas manifestações de lado único, ao invés de se pregar o diálogo se prega a diferença. Não é preciso lembrar que o diálogo exige dois momentos, a saber, o de fala e o de escuta. E se não há este tipo de debate profícuo, dificilmente se chegará ao bem maior da cidade - como aduziria um moderno Aristóteles. Por isso, finalizo dizendo que antes de prejulgamentos temos que saber praticar o diálogo. E de preferência com debatedores que sabem a importância do discordar.

*Estou colocando agora este e mais outros dois textos antigos, por motivos de perda parcial dos artigos e arquivos.

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.