Uma explanação - 07 de abril de 2016*
Não votei na Dilma nem no Aécio. Pois sou ecologista e achava ambos candidatos muito parecidos no seu tratar o meio ambiente. Sempre gostei e, por vezes, votei no partido Verde (ou no seu ideal) e depois este deixou de me representar pela atuação no Brasil e passei a me identificar mais com a Rede (com o seu ideal), que tem uma visão cosmológica para com o ecológico.
Mesmo assim, tenho feito meu dever de sociólogo e comparecido às manifestações, seja as majoritariamente vermelhas ou seja as verde e amarelas. O objetivo é sempre tentar entender o que se passa com a sociedade, estar antenado com a realidade política. E de todas as observações uma me parece a mais importante: as pessoas voltaram a debater política com mais interesse e seriedade, mas parecer haver carência de acesso 'a informação verdadeira'.
Em uma palavra, a informação verdadeira custa caro, e nem todos podem pagar.
Então, temos a mídia marrom e a chapa branca fazendo-se portadora dos fatos. Acontece que existe a interpretação dos fatos. E aqui recai a dialética ou a maiêutica. Ambos métodos filosóficos buscam extrair a verdade através do diálogo - que dá existência ao discurso e à própria política: e um não pode existir sem o outro. E aqui temos uma constatação: sem o diálogo, a verdade dos fatos narrados não pode ser compreendida, pois será incompleta. Então, quando da elaboração de questões politicas, o pior mal que se pode ter é a ausência de diálogo, principalmente entre argumentos díspares ou discordantes.
E aqui está o resumo do tema: nas manifestações de lado único, ao invés de se pregar o diálogo se prega a diferença. Não é preciso lembrar que o diálogo exige dois momentos, a saber, o de fala e o de escuta. E se não há este tipo de debate profícuo, dificilmente se chegará ao bem maior da cidade - como aduziria um moderno Aristóteles. Por isso, finalizo dizendo que antes de prejulgamentos temos que saber praticar o diálogo. E de preferência com debatedores que sabem a importância do discordar.
*Estou colocando agora este e mais outros dois textos antigos, por motivos de perda parcial dos artigos e arquivos.
Não votei na Dilma nem no Aécio. Pois sou ecologista e achava ambos candidatos muito parecidos no seu tratar o meio ambiente. Sempre gostei e, por vezes, votei no partido Verde (ou no seu ideal) e depois este deixou de me representar pela atuação no Brasil e passei a me identificar mais com a Rede (com o seu ideal), que tem uma visão cosmológica para com o ecológico.
Mesmo assim, tenho feito meu dever de sociólogo e comparecido às manifestações, seja as majoritariamente vermelhas ou seja as verde e amarelas. O objetivo é sempre tentar entender o que se passa com a sociedade, estar antenado com a realidade política. E de todas as observações uma me parece a mais importante: as pessoas voltaram a debater política com mais interesse e seriedade, mas parecer haver carência de acesso 'a informação verdadeira'.
Em uma palavra, a informação verdadeira custa caro, e nem todos podem pagar.
Então, temos a mídia marrom e a chapa branca fazendo-se portadora dos fatos. Acontece que existe a interpretação dos fatos. E aqui recai a dialética ou a maiêutica. Ambos métodos filosóficos buscam extrair a verdade através do diálogo - que dá existência ao discurso e à própria política: e um não pode existir sem o outro. E aqui temos uma constatação: sem o diálogo, a verdade dos fatos narrados não pode ser compreendida, pois será incompleta. Então, quando da elaboração de questões politicas, o pior mal que se pode ter é a ausência de diálogo, principalmente entre argumentos díspares ou discordantes.
E aqui está o resumo do tema: nas manifestações de lado único, ao invés de se pregar o diálogo se prega a diferença. Não é preciso lembrar que o diálogo exige dois momentos, a saber, o de fala e o de escuta. E se não há este tipo de debate profícuo, dificilmente se chegará ao bem maior da cidade - como aduziria um moderno Aristóteles. Por isso, finalizo dizendo que antes de prejulgamentos temos que saber praticar o diálogo. E de preferência com debatedores que sabem a importância do discordar.
*Estou colocando agora este e mais outros dois textos antigos, por motivos de perda parcial dos artigos e arquivos.
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