"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vida. Leia-se, d.n.a.


Leia-se dna

Luz de cidade. Ludicidade.
Espantoso. Esgrima.
Perfurante.
Ruído.
Abrigo.


Um barulho no meio
Da madrugada
Nao é mais ruidoso
Do que
O
Barulho
Do
Nada.

Do ADN
Do DNA
Do ribossomos que nos nucleofaz
E assim rimos
Pois, é o que nos resta do tempo...
Em reticências, quais, lembro, dão-nos o bel -prazer da interpretação...
E nós nos intérpretes da ação.

Ação. Indução. Ser. Comportar.
Age para transformar.
O mundo é do tamanho da claque.
Ação!
Sem invenção, é fantasia!
Diria Mendel... Ou Manoel.
Dos barros da vida, invertemo-nos.
Interveem, e, por isso, não bem vêem.
E nus estamos no momento presente, no transparente.

O que demais aparenta, é engano.

Lêdo erro, Ivo acerto.
Evanescemos e somos a Eva esquiza.
Que cria e cativa.
Com a atividade do prazer.
Com a escol(a).
Mas sem a importância dada,
Temos palavras famosas.
Que importa?
O Nada.

Não mais é uma questão de ser.
Não-ser-mais, uma questao de fazer.
Agir.
E se o tamanho da ação é a do mundo,
Era do mundo, do universo
Paralelo ao erro, penso que erro ao atingir o limite
daquilo que chamamos agir.
A ação vem da potência resignada.
Do poder.
E saber poder fazer agir é não fruir. Mas obedecer.
O tempo.
O sono.
O corpo.
O medo.
A certeza.
A incerteza.
O questionamento cerne da questao do CERN. Suíças por fazer.
O bóson da vida é este fazer a varredura do espectro da própria interferência.

Viver é reparar.
Limpar com as vassouras as sujeiras deixadas sob o conforto do sofá.
Quem não varre, não se conhece.

E vale dizer, do tamanho da ação do mundo, da política, do preconceito do dia-a-dia, valha-me a noite e o som das trevas.
A boîte e o sim das trovas dos DJs!
A boutique sem o som dos trovões!
A bobagem que é brigar por discursos da verdade sem beleza.
A verdade só tem um curso.
O seu.

Mas você não está no mundo a sós. Socorro,  SatéS.
 grita Crusoé!
Sofre a dor da cruz do abandono apenas se pensa que é dono...
Do mundo...
Ao redor...

E a dor? Adorna.
E a flor?
Aflora.
Com a cor, acorda.
E colore! Dá a cor que o sim inspira. Para dentro, o ar fatigado transpira o movimento da húbris.
E refloresta!

Manda-nos do céu sua mensagem.
Colore-te a ti mesmo!
Colabora-te.
Trabalhe para o conjunto da sua sociedade.
Por sinal, ou wi-fi, não podemos ficar esimesmados em nós mesmos, pois de nós, resta-nos, os outros.
Nossos outros nós, que entrelaçados numa relação biunívoca vêm ate nós para...nos confundir.
E fundidos a nós afins, não nos separamos. Separaremos.
Mas se pararmos, respiremos.
Obrigados ao português das pradarias, não apenas por ser a ultima do lácio
Mas a única com esta navegação de sentidos perdidos e precisos.
A língua divina. Necessária também é ela, dos mares à terra.
Para expressar o milagre da vida, a linguagem.
Pastrano em potocas!

Deus é mesmo brasileiro e fala...português.
Ou melhor, está brasileiro.
Ao nosso lado, o notamos.
Anotamos.
Reparamos em cada centímetro.
Sua omnipresença não tem semelhança com o homem. Esconde-o.
Sua omnipotência não lhe permite ter vontades.
Permuta-lhes à sua originalidade essencialmente plástica,
[sem essência inebriante.
Sua omnisciência o faz trocista.
Apenas pode rir do mistério, pois, tendo o inventado, colocou a dúvida do abandono para contemplá-lo a si mesmo, numa dúvida corrente que induz à  corrente, sem pressa,
da energia da vida por mais vida.


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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.