"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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domingo, 3 de novembro de 2013

Das sonoras trilhas


Das sonoras trilhas

Ouvi da vida trilhante que às vezes se dão passos largos,
Às vezes curtos, e outras vezes até mesmo alguns         saltos;
Mas cada passo é (in)conscientemente realizado.
E se houver necessidade de abrupta escalada,
Nada melhor do que a parada, respirada:

O pensar o próximo movimento
[como se o movimento (in)corresse em risco de cessar:
Como se a vida estivesse em risco.

E se houver águas qued’antes, o risco da queda iminente aumenta
[bastante
A sua temperatura interior até ao instante se adapta
Regula-se de volta a um estado
No qual não há instante ou momento
A não ser um angular pensamento apensado ao tempo
[do inexistente.


É preciso humildade: olhar, sempre, para o chão....................
É preciso atenção à torrente. . . . . . .
À corrente, à vibração das árvores e das águas sããããããs.
É preciso verificar a pedra molhada, os insetos
e a escorregadia e ard(g)ilosa lama, toda essa lama...
É preciso coragem, reflexo, intuição;
Estar na beira do abismo e pensar naquela queda iminente
Simultaneamente mirando no platô reconfortante.
Apenas uma perna quebraria-se...

É preciso olhar quem parece estar atrás-de-você-de-vez-em-quando,
para checar se está ficando muito distante
e, se preciso, voltar um pouco para trás e ajudar quem parece fatigado.
E, precisamente, olha-se para frente também a (ad)mirar quem está (a)ditando o (ar)ritmo.
E é sempre boa a troca de líder. Cada um tem seu ritmo a dar, sua frequência, cardíaca!

Aprendi que pedras não são mais confiáveis do que árvores:
as árvores se esmeram nas pedras, molham e derribam folhas;
as folhas se secam e recobrem as pedras: ambas existem se esbarrando:
assim se completam e são confortáveis
[aos insetos.
Mas os insetos, temerosos, sentindo-se ameaçados e com medo do inexistir, faíscam.
Tentando ora reproduzir-se, ora alimentar-se. Igual a todos na vida.

Sabe-se com 700 passos: o caminho das pedras não pode ser calculado por uma integral razão de
[duas derivadas feridas em
[um sem número imaginário com
[insetos, por alguma provavelmente venenosa força centrípeta que ao meio muda
[osmótica e homoestática:
É preciso o conhecer e o agir no conhecer.

Sobretudo, e sobre todas as direções ceifadora de pedras de ventania:
as aves de rapina também rodopiam juntas para manter a forma física,
planam para manter o equilíbrio mental e, não menos principial,
Em conjunto e sem maldade, caçam para matar seu instinto. Elas não caçoam.
A natureza é sempre boa.

Portanto, quando arrancamos galhos, pisamos nas folhas;
Quando pisamos nas folhas, matamos insetos.
Quando matamos insetos, desequilibramos o solo.
Quando desequilibramos o solo, desequilibramos o sono das árvores.
Fatalmente, sem teto, sono ou solo não é possível a vida.
A trilha explica muitas coisas. Sobretudo a falta de sono.

No retorno, a coisa mais essencial que a trilha traz de volta é o saber-consciência-pedra.



Y.C.O.

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.