Uns Contos de um mendigo feliz.
Uma amiga estava numa ocupação comigo e outros amigos. De
repente, fomos para o bar descontrair. Lá pelas tantas, um
engradado depois, aparece um homem aparentemente em situação de rua
e disserta calmamente:
-Senhores, estou morando na rua e preciso comer. Me arranja aí uns dez centavos ou qualquer coisa...cinco centavos... dois centavos!...
(Minha sobrancelha esquerda se levantou automaticamente quando ele pediu dois centavos! - Eu não tinha.)
-Senhores, estou morando na rua e preciso comer. Me arranja aí uns dez centavos ou qualquer coisa...cinco centavos... dois centavos!...
(Minha sobrancelha esquerda se levantou automaticamente quando ele pediu dois centavos! - Eu não tinha.)
Então, minha amiga de ocupação
replica rapidamente:
-Amigo, estou na rua também e sem grana para comer; a bebida aqui é por conta dos boehmios da mesa, estou só de arroz, acompanhando. Eu também preciso de 10 centavos.
-Amigo, estou na rua também e sem grana para comer; a bebida aqui é por conta dos boehmios da mesa, estou só de arroz, acompanhando. Eu também preciso de 10 centavos.
Para nossa alegria, o cidadão em
situação de rua condescedeu e catou entre seu cunho de moedas, o vil metal, um valor
aleatório que julgava justo e, benevolentemente, doou 10 centavos a
minha amiga.
Ela e ele saíram super felizes. Ele por ser generoso; ela por saber que na humanidade persiste a solidariedade. Já eu pensei que o jejum do mendigo fora superado pela 'aquela felicidade mofina e, sobriamente, filosofei patafisicamente: se jejum faz bem ao espírito, os mendigos devem ser os maiores sábios.
Realmente, onde estão os amigos está a felicidade, ou riqueza. Os velhíssimos e antiquíssimos gregos estavam certos: O amor é filho da riqueza e da pobreza: da pobreza porque constantemente se pede, e da riqueza porque constantemente se dá, recorda-me Platão; Claro está que minha citação aleatória é deslumbrante? Um mendicante Drummond responde em átimo: "O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza."
Ela e ele saíram super felizes. Ele por ser generoso; ela por saber que na humanidade persiste a solidariedade. Já eu pensei que o jejum do mendigo fora superado pela 'aquela felicidade mofina e, sobriamente, filosofei patafisicamente: se jejum faz bem ao espírito, os mendigos devem ser os maiores sábios.
Realmente, onde estão os amigos está a felicidade, ou riqueza. Os velhíssimos e antiquíssimos gregos estavam certos: O amor é filho da riqueza e da pobreza: da pobreza porque constantemente se pede, e da riqueza porque constantemente se dá, recorda-me Platão; Claro está que minha citação aleatória é deslumbrante? Um mendicante Drummond responde em átimo: "O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza."
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