A Esperança Se Dá Por Vinténs
Cidade calma, Rio de paz; Cidade agitada! Ninguém dorme, nem o Paes.
Cidade noturna,notívaga, silente; cidade soturna, cativa, sorridente.
Um Rio em apuros, em fúria, mas frio: um Rio confuso,complexo,revolto.
Um Rio em apuros, em fúria, mas frio: um Rio confuso,complexo,revolto.
Um Rio todo, todo um Rio aceso pela Candelária:
Uma onda e buenos aires na cidade que não nunca mais dorme.
Uma onda e buenos aires na cidade que não nunca mais dorme.
Nova onda num mar revolto de Rio. O Rio da paz das pessoas, da revolta das marés.
Nesta onda sublime apenas um bom cheiro no ar: o vinagre, o novo néctar.
A revolta foram vinte sentados, atrás do computador; agora são vinte mil vezes vinte, na frente da passeata.
A esperança se da por vinténs.
O único que não se pode é voltar no tempo, pois o tempo não volta consigo.
Os fatos vão e não voltam junto no tempo, mas mudam, se atualizam.
Os fatos vão e não voltam junto no tempo, mas mudam, se atualizam.
O novo sempre vence, mas apenas se o novo se torna um hábito que destrona a monotonia.
Y.C.O 19/06/2013.
Um comentário:
Maquiável supera Marx, de acordo com meus dois últimos versos...
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