"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

E se?

Neste aqui eu me inspirei...



Eu não consigo acreditar, mas e se for verdade? E se todas as injustiças forem justas? E se todas as surrealidades forem fantasiosas? E se todas as tragédias forem inventadas? E se todos pudessem mudar o mundo? E se ouvíssemos uns aos outros? E se as soluções fossem pensadas? E se a consciência se materializasse? E se os ventos parassem de soprar contra? E se as marés não encherem mais? E se a gravidade se perder? E se os fênomenos fossem normais? E se os exageros fossem comedidos? E se a violência fosse superada? E se a paz fosse superada? E se o humor ganhasse do máu? E se o ma(l) não existir? E se a existência for inútil? E se a utilidade fosse questionável? E se as questões fossem mais importantes? E se fosse dada importância na medida certa? E se a certeza contemplasse os valores? E se os valores fossem repassados? E se as mentiras fossem extintas? E se a extinção fosse natural? E se a natureza determinasse o fim? E se o fim fosse uma mentira? E se o mundo inteiro estivesse condenado? E se o frio e o fogo fossem amigos? E se os lobos crescessem sozinhos? E se os alimentos fossem infinitos? E se a fome fosse infinita? E se os pecados fossem respeitados? E se deus fosse o diabo? E se o diabo fosse deus? E se a heresia fosse um sacrilégio? E se o rei fosse o plebeu? E se a dor fosse a cura? E se a alegria existisse? E se a tristeza existisse? E se o tempo não passasse? E se o óbvio fosse ululante? E se a lógica fosse coerente? E se a cor fosse apagada? E se os erros não fossem cometidos? E se a morte fosse embora? E se os pontos significassem algo? E se as marcas fossem descabidas? E se as palavras fizessem sentido? E se a percepção fosse aferida? E se a interrogação fosse eliminada? E se continuasse a perguntar a ela? E se ela soubesse responder? E se a resposta fosse negativa? E se a negação fizesse acontecer? E se o acontecimento fosse necessário? E se a necessidade fosse obedecida? E se a dúvida permanecer? E se não houver repetição? E se tudo fosse nada? E se nada significasse tudo? E se a liberdade estiver presa? E se a sensação fosse anotada? E se você compreendesse? E se eu compreendesse? Haveria vida.

Y.Cavour

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.