Caminho suave
Abolir a estética.
Eis o desafio .
Esculpir a beleza do tempo.
Jazz à desafino.
Descortinar sem vento o mistério da Lua.
Fazendo o sentido se aguçar.
Perceber a graça da garça.
Voa solo à casa.
O tempo e o vento
A uva e o vinho
A asa e a alçada.
O tempo, esse grande escultor, combina com o vento e fermenta a uva para fazer o calor do vinho e unir a um só termo os vizinhos da alma: amigos queridos que guardam. Resguardam. E nos aguardam comparecendo.
Aparecendo!
Obrigado, senhor do tempo, pela duração.
Gratidão à vida por ser joia.
A finitude do ser infinito cumprimenta o mar infindo de joias com afinco.
E afiança a um só tempo a lembrança de estar terreno no universo injungente
De gente agradecendo a gentileza
À gente sendo gentil
ao mundo do caminho suave.
Oz!
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