Interrogação de Rã nos tempos
Rápida e súbita é a dúvida
Já nos disse Caetano ou Rubel
Íngreme e tática é a dívida
Anotou um espartano general
Penso que não-fugir é a opção do livre-
Arbítrio
Ainda com o sopesar da [responsabilidade
A alucinação do dia a dia
Pede e impede e nos impende
Sonhar
Qual o critério da novidade?
Quem escolhe a verdade?
Quem nos escolhe a verdade?
Quem esconde a verdade?
Quem nos esconde a verdade?
O critério já é uma escolha
E a verdade, uma bolha.
Repito, apto e aflito é o apito:
Ordena interrompendo.
Inaugura um novo tempo
Ao finalizar o momento
Provando que o arbítrio
É liberdade-sopro.
Que ar que nos infligem?
Que ar nos inflige?
Que nos inflige?
Que inflige?
Inflige?
A liberdade-pensamento prevalece.
A liberdade de e para.
Ao menos deveria prevalecer.
No entanto, caímos no paradoxo: Cercados pela liberdade
Obrigados a sonhar
Negados ao ócio
Não nos resta muito mais do que
Interrogarmos a dúvida:
Razão infantil de criação;
Paideia de ideias velhas.
Se havia acordo tácito
A desculpa é benefício
Dado somente ao indivíduo
No entanto o mundo é de ego
E de exemplo a ser dado ou seguido
E uma vez interconectados
Jamais arrependidos.
Com exceção para o juízo final,
O qual refazemos a todo instante.
2 5 a 4 5 2017
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