Vis-à-vis
Não brigue pela paz!
Corra pela lentidão!
Torça para a derrota!
Ao contrário do que digo, faça-o!
Quando estiver cansado, se esforce!
Se for pego escondido, apareça!
Mente. Só brinque com o rapaz.
Morra por emoção!
Force a anedota,
estando a rever o falado entorpe,
qual só-cego e encardido se fecha.
Abre a porta sem maçaneta
para entrar na saída da rua
e chegar no fim da passagem
de ida direta à (a) volta pelo mundo.
Anda cercado pela liberdade?
Tronco (troco o) amplo em sua estática carga,
carrega nos ombros um piano,
sem calda, de choque elástico.
( )
Feche a janela com a luneta.
Quer entrar na vida de lua,
pegar um óleo de massagem,
pela metade da nota semínima,
sem fundo denotado por idade?
Um porém (pólem) sem uma tremenda marca
esfrega a penumbra de um ano
em farsas de baque nefasto.
Sombras sombrias, no entanto,
esclarecem a clara gemada,
cortando a fenda em pedaços
mostrando ao surdo a voz...
parece algo... nunca visto!
Ostenta um ar puro-vácuo
e sustenta sem-par suas duplas
de sentimentos em torno do infinito
ao alcançar o cume abaixo
do escrito sem tinta grafite
nos mármores feitos de aço,
que moldam as massas informes
e roçam sem contato o livre,
prendendo a grande chave
que fecha
ou abre
a rua-sem-saí-r-da-mesma.
Se passa nas esquinas da vida,
retorna sem ida ao começo.
Confuso-conciso e assertivo,
do tamanho do átomo gigante,
que parte o perfeito errante,
cobrindo a luz com o vidro
tão grosso quanto fino.
Itálico macarrão indo-chino.
Apenas conjunta sem senso o arrimo.
Haste fincada em cepo,
onde se pendura a candeia de garavato.
Está lá.
No dicionário.
Tentando encobertar a descoberta:
recém-velha terra aberta aos mares
fechados e secos;
salgados ao ponto do gelo
queimar o frio e belo
inferno de graus equatoriais.
A longitude anda à baixa altitude
e toma latitudes sem precedentes!
Oriunda da mesma certeza
do real sobre a nobreza,
mas enseja por vontade alheia
um simples complexo de teias
circundando o quadrado avesso;
trocando o certo azado caótico
por um fim enfadonho e metódico
que segue a meteorologia
e conforme o informe varia.
Yuri Cavour _ set 2007.
Não brigue pela paz!
Corra pela lentidão!
Torça para a derrota!
Ao contrário do que digo, faça-o!
Quando estiver cansado, se esforce!
Se for pego escondido, apareça!
Mente. Só brinque com o rapaz.
Morra por emoção!
Force a anedota,
estando a rever o falado entorpe,
qual só-cego e encardido se fecha.
Abre a porta sem maçaneta
para entrar na saída da rua
e chegar no fim da passagem
de ida direta à (a) volta pelo mundo.
Anda cercado pela liberdade?
Tronco (troco o) amplo em sua estática carga,
carrega nos ombros um piano,
sem calda, de choque elástico.
( )
Feche a janela com a luneta.
Quer entrar na vida de lua,
pegar um óleo de massagem,
pela metade da nota semínima,
sem fundo denotado por idade?
Um porém (pólem) sem uma tremenda marca
esfrega a penumbra de um ano
em farsas de baque nefasto.
Sombras sombrias, no entanto,
esclarecem a clara gemada,
cortando a fenda em pedaços
mostrando ao surdo a voz...
parece algo... nunca visto!
Ostenta um ar puro-vácuo
e sustenta sem-par suas duplas
de sentimentos em torno do infinito
ao alcançar o cume abaixo
do escrito sem tinta grafite
nos mármores feitos de aço,
que moldam as massas informes
e roçam sem contato o livre,
prendendo a grande chave
que fecha
ou abre
a rua-sem-saí-r-da-mesma.
Se passa nas esquinas da vida,
retorna sem ida ao começo.
Confuso-conciso e assertivo,
do tamanho do átomo gigante,
que parte o perfeito errante,
cobrindo a luz com o vidro
tão grosso quanto fino.
Itálico macarrão indo-chino.
Apenas conjunta sem senso o arrimo.
Haste fincada em cepo,
onde se pendura a candeia de garavato.
Está lá.
No dicionário.
Tentando encobertar a descoberta:
recém-velha terra aberta aos mares
fechados e secos;
salgados ao ponto do gelo
queimar o frio e belo
inferno de graus equatoriais.
A longitude anda à baixa altitude
e toma latitudes sem precedentes!
Oriunda da mesma certeza
do real sobre a nobreza,
mas enseja por vontade alheia
um simples complexo de teias
circundando o quadrado avesso;
trocando o certo azado caótico
por um fim enfadonho e metódico
que segue a meteorologia
e conforme o informe varia.
Yuri Cavour _ set 2007.
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