Há Tempo Para Tudo
Há tempo para tudo
Para pensar no enquanto não há
O tempo é algo pago e gratuito
E seu valor não para
De mudar
Tenho perdido o tempo quando ganho?
Tenho ganhado tempo quando a perdoo?
Não cabe a mim perdoar
Cabe ao tempo
Cabe a mim perder o ar
É o tempo um vento
E pode ele arrastar
Sendo areia ou tormento
Tornado ou brisa
Seu formato é redondo ou difuso
E a cada fuso muda o todo
E tudo espalha para pôr junto
No entorno do tempo estamos
Aguardando o seu agir
Agindo no momento do momento,
O momentum
E tal vetor nos corrige:
Estamos qual esfinge.
Quero então interromper,
Rompendo o silêncio que me aflige:
Dê-me um segundo e farei dele mil anos!...
Dê-me um minuto e farei o infinito...
Quero estar contigo até o fim
Dos tempos!
No Rio negro; em Marrakech
Em Fortaleza ou em Petrópolis
Em santa idade e na sem razão
Corra comigo por este rio difuso...
Dá-me a vazão corrente,
A correnteza, mistura dos ventos
O sentido indicador ao mar;
O dom de amar!
Amar-te, amo-te em voo livre
Agarro-te,
na queda
Levito às nuvens
Miro a Lua
E contigo sempre estou: em pensamento!
Há tempo para tudo.
Inclusive para darmos dois nós nos tempos:
Vislumbro nós dois juntos
e no exato momento
Acordo no tempo sonhado!
Quero estar sonhando
Mas estou acordado!
De acordo com o tempo, nos achamos
No acordo do tempo em que sonhamos!
Na conjugação já concordamos.
Mas uma dúvida nos resta:
Nós daremos os nós?
Separados no intervalo, indagando
Que é um obstáculo para um cavalo?
E para um corredor das tréguas das trevas?
Em um quarto de minuto, um quarteirão.
Sim, nos esbarramos
Nas esquinas, nas quintas, nas quinas
Em primeiro de março. Um dia de domingo!
Não, não tropeçamos à-toa, a toa, a proa
Naufragamos no momentum.
E até hoje vivo um tormento:
Foi-se `a tempestade ou ao firmamento?
Há tempo para tudo
Para pensar no enquanto não há
O tempo é algo pago e gratuito
E seu valor não para
De mudar
Tenho perdido o tempo quando ganho?
Tenho ganhado tempo quando a perdoo?
Não cabe a mim perdoar
Cabe ao tempo
Cabe a mim perder o ar
É o tempo um vento
E pode ele arrastar
Sendo areia ou tormento
Tornado ou brisa
Seu formato é redondo ou difuso
E a cada fuso muda o todo
E tudo espalha para pôr junto
No entorno do tempo estamos
Aguardando o seu agir
Agindo no momento do momento,
O momentum
E tal vetor nos corrige:
Estamos qual esfinge.
Quero então interromper,
Rompendo o silêncio que me aflige:
Dê-me um segundo e farei dele mil anos!...
Dê-me um minuto e farei o infinito...
Quero estar contigo até o fim
Dos tempos!
No Rio negro; em Marrakech
Em Fortaleza ou em Petrópolis
Em santa idade e na sem razão
Corra comigo por este rio difuso...
Dá-me a vazão corrente,
A correnteza, mistura dos ventos
O sentido indicador ao mar;
O dom de amar!
Amar-te, amo-te em voo livre
Agarro-te,
na queda
Levito às nuvens
Miro a Lua
E contigo sempre estou: em pensamento!
Há tempo para tudo.
Inclusive para darmos dois nós nos tempos:
Vislumbro nós dois juntos
e no exato momento
Acordo no tempo sonhado!
Quero estar sonhando
Mas estou acordado!
De acordo com o tempo, nos achamos
No acordo do tempo em que sonhamos!
Na conjugação já concordamos.
Mas uma dúvida nos resta:
Nós daremos os nós?
Separados no intervalo, indagando
Que é um obstáculo para um cavalo?
E para um corredor das tréguas das trevas?
Em um quarto de minuto, um quarteirão.
Sim, nos esbarramos
Nas esquinas, nas quintas, nas quinas
Em primeiro de março. Um dia de domingo!
Não, não tropeçamos à-toa, a toa, a proa
Naufragamos no momentum.
E até hoje vivo um tormento:
Foi-se `a tempestade ou ao firmamento?
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