Uníssono Vento
O vento sopra constante na janela, tiquetaqueando.
Assustador para quem?
Um uníssono uivo da cidade impede-me!...
Ao dormir acordando a madrugada imagino a sua janela.
Ação e movimento. Parados.
Na espreita estreita espera de quase uma era,
D’um exagero de metalinguagem poética
A semelhança arrebatadora aflige...
E a esfinge é presente em toda lembrança:
Na conversa, na sala, no vão livre, na dança!
Mas resta uma dúvida, e um som se aguça ao pensamento.
Será a mesma esfera, estrela ou quimera?
Sempiterna face nebulosa,
Sempre interna neve escarlate.
Neste tom, um arremate. Duas bolotas brilhantes.
E a mesma expressão verde-viva.
Mas aquela janela da alma, à madrugada, funde a imaginação.
Animando, no entanto, a inquiri-la:
Conheces da vida o termo drama? E a dor jamais vencida?
Yuri Cavour
O vento sopra constante na janela, tiquetaqueando.
Assustador para quem?
Um uníssono uivo da cidade impede-me!...
Ao dormir acordando a madrugada imagino a sua janela.
Ação e movimento. Parados.
Na espreita estreita espera de quase uma era,
D’um exagero de metalinguagem poética
A semelhança arrebatadora aflige...
E a esfinge é presente em toda lembrança:
Na conversa, na sala, no vão livre, na dança!
Mas resta uma dúvida, e um som se aguça ao pensamento.
Será a mesma esfera, estrela ou quimera?
Sempiterna face nebulosa,
Sempre interna neve escarlate.
Neste tom, um arremate. Duas bolotas brilhantes.
E a mesma expressão verde-viva.
Mas aquela janela da alma, à madrugada, funde a imaginação.
Animando, no entanto, a inquiri-la:
Conheces da vida o termo drama? E a dor jamais vencida?
Yuri Cavour
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