"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quando se ama de verdade.

Quando se ama de verdade.

Quando se ama de verdade se vai até o fim;
Quando se ama de verdade não se vai até o fim.
Se vai até o fim, esgota, o fim, com amor.
Nunca esgota o amor. Não deixa o amor correr por este bueiro.
Extinguir, exterminar e todas palavras violentas não têm vez.
Esgotar é uma palavra violenta e sem cabimento na poesia do amor.
O amor é puro, inconsequente, inconsciente, inesgotável: dá-se em gotas.
E duplo, quando translada, envolve. Movimenta a rotação dos olhos a uma direção errante.
Errante e constante, fixa naquele ponto azul.
Constante e distante, certa de um querer final.
Não há fim, há eternidade.
E são sentimento, que é eterno, nunca acaba na redundância óbvia da cochichada frase de amor.
Aquela cochichada da redundância paradoxal, a qual é sempre diferente e sempre igual.
Não pode haver mais de um amor em concomitância? Mas há sempre a ex-pressão amor!
E esta expressão não é simples, é múltipla.
Não distingue, iguala.
É quase o infinito na Terra, mas é a Terra no infinito do espaço vital.
E comanda o ritmo do coração alheio pelo simples subir e descer das costas arqueadas, num movimento de escrever regular e disciplinado.
Movimento o qual a tudo dá respaldo, e inspira a permanecer atento, observando.
E não acreditando no simples olhar fugo, e agora quase consciente.


p.s.mais uma aos semeadores...

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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)

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Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.