Sozinha em uma selva.
Petrificada.
Em meio a multidão da cidade,
Na metade do nada,
A medusa se metamorfoseia em musa
[E, sozinha, caminha...
E sente dor...
A dor que Ele jamais curou...
A do abandono.
Ao mundo então se volta,
Retornando à casa,
Revolta.
Tornando à estrada,
Mais bela,
A cada dia!
A caminhada a realinha.
Costura e se equilibra,
A cada dia,
como se fosse noite...
E a corda da noite vibra
Aguardando-a.
Guardando-a.
Deixando a lua e as estrelas serem
Suas fiéis companheiras.
Assim, nunca está sozinha.
Tem o irmão Sol e o irmão Lua
Dando-lhe um envolvente abraço!
P.S. Porque não é todo mundo que tem uma irmã com nome de poema, Lorena!
P.S. Porque não é todo mundo que tem uma irmã com nome de poema, Lorena!
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