Faltou você
Ali estava e não havia vento,
Para onde olhava não sentia o frio.
Um mar rosado e uma lagoa mansa,
A areia úmida e suas conchas lisas.
O tempo morno perpassava lento,
O tom do céu era um fosco fulvo.
Havia enormes silêncios à espera
De uma nova e grata companhia.
Os sentimentos descrevidos foram.
As ondas curvavam-se respeitando-se.
Marés mexiam as planas dunas,
Mariscos por entre grãos fugiam-se.
Faltava decerto algo inesperado.
O presente não fora aproveitado.
Todos os solos sentiam a harmonia
De sua terra com a sua alegria.
Momentos poucos durariam dias.
Enchentes mal assombravam rios;
Eram as caudas das gaivotas brancas
O que daria motivo aos arrepios.
Sua solidão estivera acompanhada,
Sua inquietude era repleta por ações.
Faltará ou faltara razão.
Amara ou amará em vão.
Nem mesmo o peso da aurora lúdica
Ou o firmamento de uma pesada tora
Poderia cravar, no espaço de um ponteiro,
A dor tamanha de todas aquelas horas.
Sem te ter próximo não sentia o frio;
Estando perto não ouvia o apito.
Era a distância que ditava o ritmo
De minha dor em meu peito indigno.
Madrugar era o prazer maior.
Embebedando-se sem saber parar;
A tontura do prazer infindo,
A tormenta do querer ardendo.
Enquanto as gotas conhecidas suavam,
As nuvens ignotas riam;
Por entre os raios, todos se queimavam,
Para dentro em si, sentir aquele frio.
O frio é a ausência da alma
Ao lado da outra: depenada.
O fogo fraco da fogueira tosca,
A falta de afago de sua calma oposta.
Coragem é a palavra final do risco;
O risco é o medo de perder o jogo.
O jogo não é de azar ou o cacife
não é suficiente para deliberar suplicias.
Mesmo a natureza sábia ignorava;
Sua parente mais próxima não desconfiava.
Talvez você visse e escondesse em si
Por temer findar o que não se pode se...
Y. Cavour
Complete o fim você mesmo!
Ali estava e não havia vento,
Para onde olhava não sentia o frio.
Um mar rosado e uma lagoa mansa,
A areia úmida e suas conchas lisas.
O tempo morno perpassava lento,
O tom do céu era um fosco fulvo.
Havia enormes silêncios à espera
De uma nova e grata companhia.
Os sentimentos descrevidos foram.
As ondas curvavam-se respeitando-se.
Marés mexiam as planas dunas,
Mariscos por entre grãos fugiam-se.
Faltava decerto algo inesperado.
O presente não fora aproveitado.
Todos os solos sentiam a harmonia
De sua terra com a sua alegria.
Momentos poucos durariam dias.
Enchentes mal assombravam rios;
Eram as caudas das gaivotas brancas
O que daria motivo aos arrepios.
Sua solidão estivera acompanhada,
Sua inquietude era repleta por ações.
Faltará ou faltara razão.
Amara ou amará em vão.
Nem mesmo o peso da aurora lúdica
Ou o firmamento de uma pesada tora
Poderia cravar, no espaço de um ponteiro,
A dor tamanha de todas aquelas horas.
Sem te ter próximo não sentia o frio;
Estando perto não ouvia o apito.
Era a distância que ditava o ritmo
De minha dor em meu peito indigno.
Madrugar era o prazer maior.
Embebedando-se sem saber parar;
A tontura do prazer infindo,
A tormenta do querer ardendo.
Enquanto as gotas conhecidas suavam,
As nuvens ignotas riam;
Por entre os raios, todos se queimavam,
Para dentro em si, sentir aquele frio.
O frio é a ausência da alma
Ao lado da outra: depenada.
O fogo fraco da fogueira tosca,
A falta de afago de sua calma oposta.
Coragem é a palavra final do risco;
O risco é o medo de perder o jogo.
O jogo não é de azar ou o cacife
não é suficiente para deliberar suplicias.
Mesmo a natureza sábia ignorava;
Sua parente mais próxima não desconfiava.
Talvez você visse e escondesse em si
Por temer findar o que não se pode se...
Y. Cavour
Complete o fim você mesmo!
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