Curiosa é
Curiosa é a mente sua!
Quer saber antes de perguntar!
Quer perguntar para satisfazer-se!
Quer satisfazer-se para confiar!
Quer confiar para depositar!
Quer depositar porque é frágil!
É frágil por que não quer ser!
É fria porque não quer ser!
É distante porque não quer ser!
Somente a sua mente o faz assim!
Somente a sua mente o engana!
Somente a sua mente manda!
Pare de ser repetitivo e precipitado!
Procure a semelhança e a diversidade!
Esta é a diversão se houver uma!
Senão nem sequer procure-a!
Y.Cavour
"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."
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segunda-feira, 14 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Pedir e perder
Pedir é perder
(Fase Romantismo)
Não há estribilho que descreva
A parte da alma abusada;
Um pôr de um sol não tem cores
Tão fortes quanto minhas dores.
Em meu peito não bate mais um
Coração forte pois, agora, estou
Quebrante e fraco, como o frasco
Da escolha d'um perfume tátil.
Sentimentos não descreverão, não os entendo muito;
Palavras não podem explicar, não as redijo bem.
Todas estas letras não irão tocar
A melodia que em ti recito.
Poucas são as vezes semelhantes;
As que recordo, não foram fidedignas.
Tem seu olhar algo diferente,
Mais verdadeiro, quase angelical.
Talvez pressinta e ausculte a alma
Dos que transpiram sua dor final.
Sua verdade parece exagerada:
Uma impensável face rubra,
Transmite algo não apenas ao bobo
Pois também as percebe o lobo...
A escolha é única e não-apressada,
O gênio tempo pode lhe dizer.
Faça-lhe um pedido ou dê-me uma resposta
Sem, por súbito, nos fazer sofrer.
Pois, nosso olhar é triste mas enganador.
E quando se engana, logo se reprime;
Se assertivo, um tanto indiscreto;
Quando confuso, perde-se ao léu.
Não me confundas e sejas direta.
Um favor tamanho me farias decerto
Pois, além de bela, és sentimental.
Seu julgamento deve ser tão justo
Quanto a verossimilhança do véu
Que lhe cobre o rosto quando está feliz!
Uma máscara não lhe caberia
Porque sua postura perfeita decairia
Como um espartilho, aumentando a vista,
Mudando a direção do alvo;
Afetando a delicadeza do ato.
Mais palavras só piorarão
O que más palavras piam.
Tudo em ti está em simetria;
Tudo, em mim, descompassado.
A harmonia que não me recobre,
De certo lhe-à-regra fogem.
Uma descompostura é permissão
Para concordares em desmistificar:
O meu brilho em mel será translúcido
Se sua tensão sonora abnegar?
Y.Cavour
Faltou você
Faltou você
Ali estava e não havia vento,
Para onde olhava não sentia o frio.
Um mar rosado e uma lagoa mansa,
A areia úmida e suas conchas lisas.
O tempo morno perpassava lento,
O tom do céu era um fosco fulvo.
Havia enormes silêncios à espera
De uma nova e grata companhia.
Os sentimentos descrevidos foram.
As ondas curvavam-se respeitando-se.
Marés mexiam as planas dunas,
Mariscos por entre grãos fugiam-se.
Faltava decerto algo inesperado.
O presente não fora aproveitado.
Todos os solos sentiam a harmonia
De sua terra com a sua alegria.
Momentos poucos durariam dias.
Enchentes mal assombravam rios;
Eram as caudas das gaivotas brancas
O que daria motivo aos arrepios.
Sua solidão estivera acompanhada,
Sua inquietude era repleta por ações.
Faltará ou faltara razão.
Amara ou amará em vão.
Nem mesmo o peso da aurora lúdica
Ou o firmamento de uma pesada tora
Poderia cravar, no espaço de um ponteiro,
A dor tamanha de todas aquelas horas.
Sem te ter próximo não sentia o frio;
Estando perto não ouvia o apito.
Era a distância que ditava o ritmo
De minha dor em meu peito indigno.
Madrugar era o prazer maior.
Embebedando-se sem saber parar;
A tontura do prazer infindo,
A tormenta do querer ardendo.
Enquanto as gotas conhecidas suavam,
As nuvens ignotas riam;
Por entre os raios, todos se queimavam,
Para dentro em si, sentir aquele frio.
O frio é a ausência da alma
Ao lado da outra: depenada.
O fogo fraco da fogueira tosca,
A falta de afago de sua calma oposta.
Coragem é a palavra final do risco;
O risco é o medo de perder o jogo.
O jogo não é de azar ou o cacife
não é suficiente para deliberar suplicias.
Mesmo a natureza sábia ignorava;
Sua parente mais próxima não desconfiava.
Talvez você visse e escondesse em si
Por temer findar o que não se pode se...
Y. Cavour
Complete o fim você mesmo!
Ali estava e não havia vento,
Para onde olhava não sentia o frio.
Um mar rosado e uma lagoa mansa,
A areia úmida e suas conchas lisas.
O tempo morno perpassava lento,
O tom do céu era um fosco fulvo.
Havia enormes silêncios à espera
De uma nova e grata companhia.
Os sentimentos descrevidos foram.
As ondas curvavam-se respeitando-se.
Marés mexiam as planas dunas,
Mariscos por entre grãos fugiam-se.
Faltava decerto algo inesperado.
O presente não fora aproveitado.
Todos os solos sentiam a harmonia
De sua terra com a sua alegria.
Momentos poucos durariam dias.
Enchentes mal assombravam rios;
Eram as caudas das gaivotas brancas
O que daria motivo aos arrepios.
Sua solidão estivera acompanhada,
Sua inquietude era repleta por ações.
Faltará ou faltara razão.
Amara ou amará em vão.
Nem mesmo o peso da aurora lúdica
Ou o firmamento de uma pesada tora
Poderia cravar, no espaço de um ponteiro,
A dor tamanha de todas aquelas horas.
Sem te ter próximo não sentia o frio;
Estando perto não ouvia o apito.
Era a distância que ditava o ritmo
De minha dor em meu peito indigno.
Madrugar era o prazer maior.
Embebedando-se sem saber parar;
A tontura do prazer infindo,
A tormenta do querer ardendo.
Enquanto as gotas conhecidas suavam,
As nuvens ignotas riam;
Por entre os raios, todos se queimavam,
Para dentro em si, sentir aquele frio.
O frio é a ausência da alma
Ao lado da outra: depenada.
O fogo fraco da fogueira tosca,
A falta de afago de sua calma oposta.
Coragem é a palavra final do risco;
O risco é o medo de perder o jogo.
O jogo não é de azar ou o cacife
não é suficiente para deliberar suplicias.
Mesmo a natureza sábia ignorava;
Sua parente mais próxima não desconfiava.
Talvez você visse e escondesse em si
Por temer findar o que não se pode se...
Y. Cavour
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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)
- Yco
- Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.