Quando a poesia não for ego
Quando a poesia não for ego,
não lerei, serei cego.
Engana-se quem pensa que palavras proferem,
[sozinhas,
elas se preferem.
E longe de excluir o alter-ego,
elas o refletem, defletindo o ego.
Sejamos humildes e percebamos:
Nossas palavras, nosso pranto.
Vossas mensagens, vosso canto.
Você escreve, não é a Musa.
É o seu eu interior que exterioriza.
Em segredo, o inconsciente se revela
sem segredo, ao bloco, ao lápis, à tela.
"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."
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segunda-feira, 23 de junho de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
Intransitivo em transe
Intransitivo em transe
Não dormimos há três dias
Não sentimos sono ou cansaço
sentimos o esgotamento
sentimos o fim
o saneamento
o canal por onde beira
o amor
Não comemos há uma semana
não emagrecemos
Respiramos
queimamos gordura
A desidratação
a ação da reserva
a inalação
Não conversamos há um mês
Não sinto mais nada
Sinto-me flutuando
Sinto o cheiro das nuvens
o evanescer
o ser
Não nos vemos pois nos sabemos
Você Dormiu
Como se não houvesse a segunda
conjugação
como se não fôssemos
Como se hemos
de haver sonhado
Comemos mas não satisfeitos
Levantemos da mesa
de barriga vazia
roncando
para dormir a fome
E sonhar a comilância.
Gulosos, mordemos!
nhac!
ps: poema de autor inconsciente ou em transe.
Não dormimos há três dias
Não sentimos sono ou cansaço
sentimos o esgotamento
sentimos o fim
o saneamento
o canal por onde beira
o amor
Não comemos há uma semana
não emagrecemos
Respiramos
queimamos gordura
A desidratação
a ação da reserva
a inalação
Não conversamos há um mês
Não sinto mais nada
Sinto-me flutuando
Sinto o cheiro das nuvens
o evanescer
o ser
Não nos vemos pois nos sabemos
Você Dormiu
Como se não houvesse a segunda
conjugação
como se não fôssemos
Como se hemos
de haver sonhado
Comemos mas não satisfeitos
Levantemos da mesa
de barriga vazia
roncando
para dormir a fome
E sonhar a comilância.
Gulosos, mordemos!
nhac!
ps: poema de autor inconsciente ou em transe.
Vislumbre à janela [da alma
Vislumbre à janela
[da alma
Vede um prédio
[e vinte andares
Andarilhos sobre seus andares,
[térreos
Terráqueos, atacam-nos o céu de Iraque:
Ferroso, com um azul para o cinza
Confunde-me à madrugada da alma...
Acorda-me do pesado insistir
Intento suster-me sem peso
E peço ao re-caminho o endereço
O pedaço do papel que me esconde
Que não me assombre
Mostre-me a face oculta da Lua
Do seu enamorado dia, desviante
Da luz de raios que cegam
Antes da matina, outorga, por decreto, um a priori,
Na contra-mão do sentido, inverte o sentido
[em fúria.
E assim expulsa demônios
[da Garoa,
Com os quais vêm à praça,
[beber
Janelas do abismo de senso de erro de acerto.
Desajustado em minúcias, não durmo no profundo
E profícuo, o prolixo esconde-se no mistério
[ (e vive-versa)
Nas redondezas da séria gravidade-verdade que é a felicidade:
[o inconsciente é quem sente
[da alma
Vede um prédio
[e vinte andares
Andarilhos sobre seus andares,
[térreos
Terráqueos, atacam-nos o céu de Iraque:
Ferroso, com um azul para o cinza
Confunde-me à madrugada da alma...
Acorda-me do pesado insistir
Intento suster-me sem peso
E peço ao re-caminho o endereço
O pedaço do papel que me esconde
Que não me assombre
Mostre-me a face oculta da Lua
Do seu enamorado dia, desviante
Da luz de raios que cegam
Antes da matina, outorga, por decreto, um a priori,
Na contra-mão do sentido, inverte o sentido
[em fúria.
E assim expulsa demônios
[da Garoa,
Com os quais vêm à praça,
[beber
Janelas do abismo de senso de erro de acerto.
Desajustado em minúcias, não durmo no profundo
E profícuo, o prolixo esconde-se no mistério
[ (e vive-versa)
Nas redondezas da séria gravidade-verdade que é a felicidade:
[o inconsciente é quem sente
segunda-feira, 9 de junho de 2014
A part of us
A part of us
All one
all alone
all of you
I love you
I have failed in love
I felt apart
A part of an artistic
Arrhythmic heart
I might feel pain
One heart or strain
In the air, sustain a sea
Non-see over nonsense
All are one
It is all about a name
We maintain our souls abroad
They should be a part of us
All of you
All one
all alone
all of you
I love you
I have failed in love
I felt apart
A part of an artistic
Arrhythmic heart
I might feel pain
One heart or strain
In the air, sustain a sea
Non-see over nonsense
All are one
It is all about a name
We maintain our souls abroad
They should be a part of us
All of you
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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)
- Yco
- Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.