Oração do tempo
Meu relógio apita
lembro do tempo
Meu relógio apita
meia-noite
Meu relógio apita
estou partindo
Meu coração palpita
Intrometido
Meu coração palpita
lembra de você
Meu coração palpita
toda noite
Meu coração palpita
estou partido
Meu relógio palpita
Confuso
Meu relógio palpita
Perco a memória
Meu relógio palpita
perdido no tempo
Meu relógio palpita
estou atrasado
Meu coração-relógio
Apaixonado
Meu relógio apita;
lembro de você
Meu coração palpita,
lembra de você...
Yuri Cavour
27-12-2013
"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Amor Distante
Amor distante
Sua ubiquidade em meu pensamento é-me delirante!
Soa a obliquidade!
E a próclise obrigatória não me deixa acertar:
Não posso colocar m/seu pronome antes do s/meu.
Então, delirante estou
porque, sonso, não percebia
seu sério sorriso se esvaía;
Delirante sou
porque perco o sono,
para sonhar-te, acordando.
E a próclise obrigatória não me deixa acertar:
Não posso colocar m/seu pronome antes do s/meu.
Então, delirante estou
porque, sonso, não percebia
seu sério sorriso se esvaía;
Delirante sou
porque perco o sono,
para sonhar-te, acordando.
Não te ofereço mais erros em palavras
com força de fé,
com força de fé,
porque humanos,
e frágeis,
nos entregamos.
Em mundos distantes estamos.
Em mundos distantes estamos.
Fomos próximos.
Agora nos separamos.
Até breve!
Sejamos Felizes!
Distantes, mas não destoantes,
Estaremos próximos
Em breve.
Agora nos separamos.
Até breve!
Sejamos Felizes!
Distantes, mas não destoantes,
Estaremos próximos
Em breve.
Findo sentido
Findo sentido
Destino fadado a ser este hino fardado
Sempiterno militarizado solto soldado
Sem dado. Ser dado ao mundo.
Jogado. Solstício.
Como um uísque gole,
poemático enigma do ébrio
E ruim, mesmo! Assimetria. Andar ilha.
Desconhece regra estética.
Arrima sem dimensão ao fato
Do arremato.
Ação inexata enquanto termo
Tê-la ao lado e não ter-ma.
Inerte ao ver-te.
Dilacerado. Sem lado. Ladeado.
Verte qualquer sílaba minúscula.
Dó.
Em miados miúdos,
Seria um sonho ou ilusão lusófona.
Uma ilha de sóis cerrados e sebastiãos.
Talvez vendados estejam
E semblantes não vejam
Senão equívocos acertados.
Ao longe, rimava, mirava e almejava
Olhos de maré marejados
Marujo astronauta do passado
Esteja, seja, ame e deixe-a
Aflita.
Argonauta cosmopolita
Venha ser cosmonauta
E naufrague comigo.
Confusos seremos
Sem fusos.
Navegue comigo,
Nesta folha,
Nesta página
Conectaremos.
Com fusos.
Etcetera
ex-necessária
terminação
Desnecessária contínua-ção
Cingindo na angústia
Qualquer horizonte ao posto
Desabotoado ao pôr do Sol
[amarrotado-abarrotado:
Lotado de amor perdido
lotação do infindo.
Fim do sentido.
Destino fadado a ser este hino fardado
Sempiterno militarizado solto soldado
Sem dado. Ser dado ao mundo.
Jogado. Solstício.
Como um uísque gole,
poemático enigma do ébrio
E ruim, mesmo! Assimetria. Andar ilha.
Desconhece regra estética.
Arrima sem dimensão ao fato
Do arremato.
Ação inexata enquanto termo
Tê-la ao lado e não ter-ma.
Inerte ao ver-te.
Dilacerado. Sem lado. Ladeado.
Verte qualquer sílaba minúscula.
Dó.
Em miados miúdos,
Seria um sonho ou ilusão lusófona.
Uma ilha de sóis cerrados e sebastiãos.
Talvez vendados estejam
E semblantes não vejam
Senão equívocos acertados.
Ao longe, rimava, mirava e almejava
Olhos de maré marejados
Marujo astronauta do passado
Esteja, seja, ame e deixe-a
Aflita.
Argonauta cosmopolita
Venha ser cosmonauta
E naufrague comigo.
Confusos seremos
Sem fusos.
Navegue comigo,
Nesta folha,
Nesta página
Conectaremos.
Com fusos.
Etcetera
ex-necessária
terminação
Desnecessária contínua-ção
Cingindo na angústia
Qualquer horizonte ao posto
Desabotoado ao pôr do Sol
[amarrotado-abarrotado:
Lotado de amor perdido
lotação do infindo.
Fim do sentido.
Espera
Toda espera tem três momentos: a ansiedade, o nervosismo e a preocupação. Só cheguei à terceira uma vez.
Ansioso espero
Ansioso espero
Ansioso espero.
Ansioso estou.
Paciente aguardo.
Paciente eu sou.
Saudações eu guardo.
Gostosas risadas ouço.
E assim até quero
Para sempre
Aguardar.
A guardar para sempre.
Para sempre estar
Ao seu lado.
E só.
Ansioso espero.
Ansioso estou.
Paciente aguardo.
Paciente eu sou.
Saudações eu guardo.
Gostosas risadas ouço.
E assim até quero
Para sempre
Aguardar.
A guardar para sempre.
Para sempre estar
Ao seu lado.
E só.
Amar até
Amar até
Amar-te
Amar-te
Amar até
Exagerar-te
Dançar até
Cair-te aos pés
De valsa, ou rock
Exagerar-te
Dançar até
Cair-te aos pés
De valsa, ou rock
Canas,
Vielas,
Velas
Vê-la à cama
Admirar-te.
Assim, esmos,
Mostramo-nos
Nus
Suamos
A sós
Somamo-nos.
Desintegrando -nos
Constituímos um
Ser só.
Velas
Vê-la à cama
Admirar-te.
Assim, esmos,
Mostramo-nos
Nus
Suamos
A sós
Somamo-nos.
Desintegrando -nos
Constituímos um
Ser só.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Vê-la
Vê-la
Vê-la à vela
Tê-la até logo
Não a vendar.
Desvendá-la.
Vê-la ao fogo
Cabê-lo-pêlo ver
[de vontade.
Vermelhidão,
machucado,
de verdade.
Dedos rosas sangrando assuidade.
Uma beleza companheira
Interioral
De alma
[ante a flor .
Rosa, cheirosa e carinhosa
Mãos leptas.
Serelepes. Fugidias.
Toda astuta absoluta adulta:
Criança seixa gitada.
Essensiabilizada a canções.
Assim vou-na sentindo
Vem-ma sentindo
E sorrindo-vamos ao dia a dia
[Inacabado.
Não acabado
Acabando-me
Incabível em meu aparto.
Torrente de esvazio vem-nos
A cavalo, ma-aperta.
No momento estamos vivendo
[e não estamos.
Estamos indisponíveis.
Com agendas lotadas.
Para o momento posteriorado.
Despedacemo-nós...
Dilacerá-los...
Despedimo-nos...
Distantes por uma ponte
Estreitada em correntes; acimentados.
Em aços.
Finos a cabos, no entanto,
Nos recantos, reconectamo-nos, virtualmente.
E o encanto é de novo ao mais novo amor sorti(e)do.
Seu canto ou rosto
Favoritado, eu rio-o-vejo
Feliz
Manifestando ao Céu ter-lhe-a
encontrad@. A sós.
E rui, mesmo assim.
Meu fado.
Cabê-lo-pêlo ver
[de vontade.
Vermelhidão,
machucado,
de verdade.
Dedos rosas sangrando assuidade.
Uma beleza companheira
Interioral
De alma
[ante a flor .
Rosa, cheirosa e carinhosa
Mãos leptas.
Serelepes. Fugidias.
Toda astuta absoluta adulta:
Criança seixa gitada.
Essensiabilizada a canções.
Assim vou-na sentindo
Vem-ma sentindo
E sorrindo-vamos ao dia a dia
[Inacabado.
Não acabado
Acabando-me
Incabível em meu aparto.
Torrente de esvazio vem-nos
A cavalo, ma-aperta.
No momento estamos vivendo
[e não estamos.
Estamos indisponíveis.
Com agendas lotadas.
Para o momento posteriorado.
Despedacemo-nós...
Dilacerá-los...
Despedimo-nos...
Distantes por uma ponte
Estreitada em correntes; acimentados.
Em aços.
Finos a cabos, no entanto,
Nos recantos, reconectamo-nos, virtualmente.
E o encanto é de novo ao mais novo amor sorti(e)do.
Seu canto ou rosto
Favoritado, eu rio-o-vejo
Feliz
Manifestando ao Céu ter-lhe-a
encontrad@. A sós.
E rui, mesmo assim.
Meu fado.
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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)
- Yco
- Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.