Da Felicidade
Felicidade é esconder um segredo feliz, não contá-lo, mas contê-lo, na ponta da língua,
para contá-lo em seguida.
São dois poemas iguais, como ensinaria um Casimiro a qualquer Vinicius de Moraes...
É estar de acordo em silêncio, ou rindo nos mesmos mais!
É lembrar Casimiro sempre com a mesma paz, ou Terra
como a palavra russa mir; como a parada na estrada, comendo doces...
É estar ou ser ou viver, sem se preocupar.
É como amar, mas sem o pesar.
Felicidade, ah sabe minha vizinha de alma, é tê-la como amiga enamorada!
É pensar e escrever no mesmo segundo a mesma mensagem, no dia mais feliz inventado!
E se engana quem pensou no dia dos namorados!
É o dia das mães!
Só elas escondem e encobrem em seus filhos a felicidade!
Somente elas contêm este segredo supracitado!
Resta-nos agradecê-las por este bom presságio!
Obrigado à bela e singela passagem!
Você é capaz de fazer um só dia o melhor de todo o ano!
Quando a sintonia do pensamento numa viagem se realiza.
Quando há telepatia!
E por mais patéticos que sejamos-estejamos, valha-mo-nos!
A vida não é um acidente esperando para acontecer,
mas uma coincidência da felicidade!
"Sonho é destino". "Dream is destiny". You do it to yourself, you do, and that's what really 'happens'. "Tudo que não invento é falso."
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segunda-feira, 20 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades - Camões
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades - Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
Luiz Vaes de Camões
Não Pode Tirar-me as Esperanças - Camões
Não Pode Tirar-me as Esperanças
Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Pois não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde;
Vem não sei como; e dói não sei porquê.
Luís Vaz de Camões - Sonetos
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Quem sou eu (em agosto de 2012, pois quem se define se limita, dizem)
- Yco
- Mais preocupado com a criatura do que com o criador. Existem perguntas muito complicadas. Existem respostas muito complicadas. Existem pessoas que não são complicadas. Existem pessoas que tentam complicar. Eu sou aquela que procura entender; complicando un peu primeiro para poder descomplicar. Quero dizer: se eu entender o problema de forma completa, poderei encontrar a solução mais correta, eu acho. Um sonhador, dizem. Mas não creio apenas em sonhos. Gosto mesmo é da realidade, empírica ou não. Gosto de estudar sociologia e biologia. Sou acima de tudo, e pretensamente, um filósofo, no sentido mais preciso da palavra: o sentido do amor a sabedoria, ao saber. Mas a vida é para ser levada com riso e seriedade. Sabendo-se separar uma coisa da outra, encontraremos nosso mundo, nosso lugar, nossa alegria. Nossa Vida, com letra maiúscula! "o infinito é meu teto, a poesia é minha pátria e o amor a minha religião." Eu. Um ídolo: Josué de Castro; um livro: A Brincadeira (Milan Kundera) ; um ideal: a vida.